Capítulo 4

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                            BEATRIZ

Acordo sentindo um grande incômodo em meus seios, vejo minha blusa molhada pelo leite vazando troco de blusa e vou até a cozinha para tirar o leite e doa-lo depois, pego um pote pequeno e higienizo do jeito que fui instruída a fazer para armazenar o leite, pego a bombinha e começo a retirar o leite soltando alguns resmungos pela dor. Vejo o pote com uma quantidade considerável e o alívio em meus seios me faz suspirar abaixo a blusa e guardo o pote na geladeira e ao me virar acabo me assustando por vê Ashton em pé encostado no batente da porta.

- Jesus! Digo e passo a mão no peito assustada, olho para ele engulo seco vendo cada tatuagem em seu peito nu. Me aproximo devagar e toco sutilmente os traços ali, prestando atenção em cada desenho e no meio de tantas tatuagens vejo uma cicatriz ali e observando bem são muitas delas, as tatuagens as deixam totalmente camufladas.

Olho para seu rosto e vejo tanta dor em seus olhos que me aperta o coração, o abraço forte e ele desaba ali, sento no balcão da cozinha com sua ajuda e ele fica nos meio de minhas pernas enquanto soluça quebrado.

- Foi a cinco anos! Começa e fico em silêncio para que ele continue. - Eu tinha uma esposa chamada Lilian Stewart nosso casamento era fadado a discussão já que só nos casamos para salvar o negócio de seu pai que estava falindo, então um dia eu acabei pedindo o divórcio e ela teve uma crise de raiva e me empurrou do segundo andar de nossa casa e acabei caindo encima de uma mesa de vidro, fiquei um mês em coma já que bati forte a cabeça, quando acordei eu comecei a ter lapsos de memória, foi uma época difícil para todos, Lilian fugiu e meses depois a encontram na casa da irmã de seu pai, ela estava grávida de um filho meu então fiz o erro de retirar a queixa já que não queria meu filho crescendo em um presídio, dei toda a assistência à ela é meu bebê, paguei uma babá para a ajudar no estágio final de sua gravidez e quando ela parisse eu pagaria uma boa quantia pra ela ir embora e ficaria com meu filho longe daquela mulher perturbada! Ele me olha e limpo suas lágrimas nem me dando conta que estava chorando também.- Ela teve o bebê e quando fui buscá-lo como o combinado ela não estava mais lá e o meu filho estava morto dentro da banheira cheia de água! Ele soluça novamente o abraço chorando junto a ele, compartilhando a dor imensa que aquele homem tem no peito. Esfrego suas costas ouvindo os seus soluços dolorosos enquanto tento segurar os meus. - Ela matou meu filho Bea, matou meu bebê afogado, isso foi tão cruel! Ele me aperta com força chorando por alguns minutos. - Então a polícia deram como foragida e dias depois receberam uma ligação anônima de relatando seu paradeiro ela estava em um hotel de beira de estrada então ela foi presa e na delegacia ela confessou o crime sorrindo, ela foi condenada a prisão perpétua, mas eu estava tão irado com o que ela tinha feito ao meu filho que  paguei algumas detentas para a torturar e assim foi por dias até ela não aguentar mais e tirar a própria vida! Ele me conta e consigo ouvir o receio em sua voz.

- Eu faria o mesmo Ashton, se fosse meu filho eu faria o mesmo ou talvez até pior! Ele me olha novamente e enxugo mais uma vez suas lágrimas. - Eu sinto muito que tenha passado tamanha dor! Ele afirma com a cabeça baixa e acaricio seu ombro.

Alguns minutos depois de conversa o vejo mais calmo, sinto meus seios vazando novamente já que não estou usando nenhuma proteção e desço do balcão indo até a pia, levanto minha blusa e aperto um pouco meus seios derramando o leite ali. Suspiro um pouco e ele vem até mim, segura meus ombros e me vira para ele que olha para meus seios e os toca levemente, tremo um pouco e ele se afasta acanhado e se vira apoiando as mãos no balcão.

- Está tudo bem? Ele afirma sem me olhar e sua postura enrijece enquanto sussurra algo.

- Nojento, você é nojento Ashton! Diz e esfrega a cabeça com força.

- Você não é nojento Ashton o que está acontecendo com você?. Seguro suas mãos e as sinto trêmulas ele olha novamente para meus seios e desvia o olhar.

" Será "

ME sento no balcão já que é o único lugar que eu teria altura o suficiente.

- Ashton venha aqui! Ele dá passos receosos até chegar em mim e levanto minha blusa sentindo o leite vazar, seus olhos brilham ao olhar para aquela área e o vejo lutar internamente de novo, puxo sua mão e o trago mais para mim. - Pode mamar se quiser! Ele me olha assustado e tenta negar. - Eu sei que quer Ashton pode mamar sem medo! Ele respira fundo e logo sua boca quente envolve o bico do meu seio e suspiro quando ele da a primeira sugada ainda receoso, com o tempo ele vai se soltando enquanto faço carinho em sua cabeça com cabelos bem curtinhos, sua mão acaricia lentamente minha cintura causando pequenos arrepios na área.

- Olha esse bebezão! Ouvimos a fala de Felicity que nos olha toda descabelada e rio, Anston a olha sem soltar meu peito então ela sabe desse desejo do irmão já que ele não se importou com ela ter o flagrado assim.

Felicity vai até a geladeira pega o pote com meu leite, tento avisa-la mais  Ashton da uma mordida leve em meio seio e reclamo que aquilo dói, ele se desculpa e muda para o outro ainda olhando para a irmã que coloca a xícara com leite no microondas para esquentar, minutos depois ela tira e bebe fazendo cara feia.

- Essa porra deve está estragado! Ela pega o pote e procura algo e não consigo segurar a risada junto a Ashton, ela me olha em entendimento  e faz ânsia de vômito me fazendo rir ainda mais, ela faz som de vômito novamente e corre da cozinha. Rio mais ainda Ashton me olha e logo se afasta.

- Quer mais? Ele nega e o vejo envergonhado. - Que foi tem o gosto ruim?. Pego um pouquinho no ponta do dedo e pela primeira vez sinto o gosto do líquido esbranquiçado. Não é bom, mais não chega a ser horrível. -Pensei que seria melhor! Digo e o vejo fechar a cara em birra. - Mas é um bebezão mesmo! Digo sorrindo de sua reação e baixo a minha blusa e sentindo a vergonha tomar conta de mim, abaixo o rosto em vergonha.

Ashton segura meu queixo e o levanta, olho para seus olhos.

- Obrigado por isso Bea, por me ouvir e me acalmar, obrigada por não me julgar por causa desse fetiche estranho em ser amamentado! Ele diz envergonhado.

- Eu nunca irei te julgar por ser você Ashton! Digo e seus olhos enchem de lágrimas.

- Você não me acha nojento?. Ele me olha apreensivo.

- Depende, com que frequência toma banho?. Ele rir.

- Todo dia graças a Deus! Rio e vejo que ele ficou mais leve depois disso.

- Que bom, acredita que quase tive uma síncope de nervoso quando descobri que a maioria daqui não toma banho diariamente?. Ele rir. - Eu não te acho nojento por causa disso Ashton foi até um alívio para mim por você ter mamado pois Ítalo está desmamando e meus seios ficam muito cheios que chega a doer, então eu tiro para doar se não empedra e só Jesus sabe a dor que é! Ele concorda e sei que quer me pedir algo porém vejo vergonha em seu rosto e é até engraçado um homem desce tamanho se sentir tão envergonhado assim. - Fale! Ele me olha por uns estantes.

- Eu posso mamar novamente?. Sua voz sai tão baixa que quase não escuto.

- Sim! O levo para o sofá grande e me deito, ele vem devagar e deita ao meu lado levanto a blusa e logo ele suga meu seio que me faz suspirar aliviada ao esvaziar, toco seu ombro largo e não sei quanto tempo ele mamou pois estava tão cansada que acabei dormindo ali mesmo.

Meu TatuadorOnde histórias criam vida. Descubra agora