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ˏˋ°•*𝗬𝗲𝗷𝗶'𝘀 𝗽𝗼𝘃
─ PAI! ─ grito ao ver meu pai se contorcendo de dor no chão, chego perto dele e coloco sua cabeça em meu colo.
─ Por favor... Fica comigo... pai... ─ começo a chorar.
─ Y-Yeji... Querida... ─ ele me olha com sangue na boca.
─ Não fala nada, vai piorar! ─ pego meu celular do bolso e disco emergência. Aquela merda de celular travou e eu não ouvia ninguém atrás da linha.
─ Alô!? Alô!? ALGUÉM ME AJUDA, O MEU PAI ESTÁ MORRENDO! ─ grito chorando enquanto fecho meus olhos.
─ Minha f-filha... Se lembre de que... Sempre deve sorrir... Deve seguir- ─ tosse e geme de dor. ─ Com a cabeça erguida... Tá bom...? ─ ele sorri com seus dentes vermelhos e com lágrimas nos olhos.
─ Não... ─ passo a mão pelo seu cabelo. ─ Fica comigo, por favor, pai... Não sei o que fazer sem você... NÃO, PAI! ─ ele fecha os olhos... E... Ele... Não estava mais comigo.
Naquele dia, eu soube o que era perder alguém, alguém importante. Eu não ligava para o que meu pai tinha feito, ele não merecia aquilo. Eu não aceitava que ele morreu, ontem estávamos juntos no seu aniversário... Estávamos felizes, ele estava feliz, ele não falou do trabalho o dia inteiro, apenas curtiu comigo... E hoje... Meu pai...
Morreu.
[﹍]
𝑫𝒊𝒂𝒔 𝒂𝒕𝒖𝒂𝒊𝒔...
Saí do meu carro e lá estava ela, a grande agência que faz máquinas lutadoras. E era lá que eu entraria. Se eu quisesse achar aquele inútil, eu teria que me preparar, e aprender algumas coisas. Eu não era totalmente iniciante, pois meu pai sempre me ensinou a me defender, ou lutar para conseguir algo, mas não era o bastante. Eu queria matá-lo, não apenas quebrar um de seus braços.
O lugar parecia vazio, abandonado. Mas eu sabia que não era o que parecia. Segui em frente e abri a porta de ferro que havia na entrada. Tinham alguns homens de terno protegendo a porta, que logo me pararam.
─ Onde pensa que vai? ─ um deles falou colocando sua mão em minha frente.
─ Vim ver a diretora. ─ os olho e eles se olham.
─ Ela te chamou aqui? ─ o outro pergunta.
─ Não, mas eu queria falar com Kim. ─ tento passar mais uma vez, mas eles ficam na minha frente.
─ Sinto muito, se a Chefe não a chamou, não podemos deixá-la passar. ─ Ele diz sem olhar na minha cara.
─ Mas aquela não é a Chefe? ─ aponto para uma escada atrás deles, eles rapidamente olham, então bato suas cabeças uma na outra, eles gemem de dor e passo por eles. Corro subindo as escadas, onde haviam mais deles. Mas esses, me deixaram passar, já que os de lá de baixo também "deixaram".
