𝗂𝗌 𝗂𝗍 𝖿𝖺𝗍𝖾?

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Era segunda-feira cedo e Ella tinha escola, então Lisa ficou surpresa ao ouvir uma batida na porta e a voz de Jennie perguntando se ela poderia entrar.

Jennie ficou perto da porta, sem saber se ela tinha permissão para se aproximar. Ela finalmente quebrou o silêncio.

- Ei, Lisa. Eu uh, me desculpe por aparecer sem avisar. Serei rápido, só queria trazer isso para você - Ela tinha um telefone na mão. Parecia caro, o que deixou Lisa um pouco confusa.

- É o seu telefone antigo - Jennie continuou.

- Isso parece... Jennie bem novo
- Assinalou Lisa.

- Ok, talvez não seja o seu telefone antigo, mas ainda tem o seu número antigo - Lisa ficou surpresa com isso. Afinal, foram seis anos.

- Eu mantive a linha aberta, apenas no caso, não era grande coisa - Jennie mentiu. Foi um grande negócio, foi um custo desnecessário em um momento em que Jennie estava lutando para se manter à tona. Ela era uma mãe solteira com uma recém-nascida e de repente dobrou as contas para pagar.

Antes do acidente, Lisa bancava principalmente as duas porque o sucesso de seu estúdio fotográfico permitia. Ela até conseguiu convencer Jennie a parar de trabalhar meio período para poder se concentrar na escola. Elas discutiram por meses sobre isso, mas eventualmente Jennie cedeu, especialmente quando elas decidiram ter Ella.

Jennie costumava se sentir culpada por isso, mas Lisa sempre brincava que, assim que Jennie terminasse a faculdade de direito, Jennie seria mais rica do que ela de qualquer maneira e então Lisa poderia finalmente ser uma mãe doce. Jennie sempre batia nela quando dizia isso, mas sempre a fazia se sentir melhor porque era a tentativa cafona de Lisa de deixar Jennie saber que ela sabia que Jennie faria o mesmo por Lisa se pudesse.

Então, de repente, Lisa se foi. Tinha sido o momento mais difícil de sua vida. Ela teve que abandonar a escola apenas para poder sustentar ela e Ella. Ela precisava conseguir um emprego em tempo integral e garantir que as contas do hospital de Lisa fossem pagas. Ela teve que fazer tudo isso enquanto lamentava a ausência de Lisa e ousava ter esperança de que um dia acordaria.

No entanto, apesar do estresse financeiro de tudo isso, ela continuou pagando a conta de telefone de Lisa. Ela nunca diria a Lisa que tinha feito isso apenas para poder ligar e deixar mensagens de voz para Lisa quando sentisse sua falta, o que acontecia com muita frequência. Isso a fez se sentir como se Lisa não estivesse em coma, como se Lisa estivesse apenas no trabalho e voltasse para casa logo.

Ela sabia que Lisa não queria aceitar o novo telefone, então Jennie mentiu novamente - É um dos meus telefones antigos, não o uso mais, então pegue-o, por favor - Na verdade, ela tinha ido à loja naquela manhã para comprar o melhor smartphone que eles tinham para Lisa.

- Além disso, Ella precisa de uma maneira de poder falar com você. Ela ficou chateada comigo ontem à noite quando eu disse a ela que não a deixaria visitá-la até sexta-feira porque vocês duas não são confiáveis ​​para serem responsáveis. A propósito, você ainda está com problemas de ontem - Ela estreitou os olhos para Lisa.

Lisa teve a decência de parecer um pouco culpada, embora ela quisesse protestar contra a revogação dos direitos de visita de Ella, Jennie provavelmente estava certa. Tinha sido culpa dela. Ela era a adulta e havia deixado uma criança precoce de seis anos convencê-la a evitar o dever de casa. Lisa se sentiria envergonhada, mas em sua defesa, Ella era uma Kim, e Kim tinha poder sobre Lisa. Especialmente os adoráveis ​​bebês pequenos.

- De qualquer forma, você pode me ligar a qualquer hora que quiser falar com ela. Todos os seus antigos contatos ainda devem estar lá. O cara da loja os transferiu para você.