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Sollaria sentia-se fraca em virtude da intensa dor de cabeça que retornara horas antes. A cabeça doía, o corpo estava fraco. Queria tomar um bom banho e repousar, mas, ao mesmo tempo, queria ser um suporte para Ginny e Harry, porque os traumas pelos quais eles haviam passado eram muito mais importantes do que qualquer mal estar que ela sentisse. Só que a dor era tão intensa, que, sinceramente, não sabia se ia aguentar.
- Eu não posso ir à Ala Hospitalar antes? - pediu Sollaria, apoiando-se no ombro de Rony com força.
Harry se virou para ela, os olhos perscrutando cada mínimo detalhe de seu rosto.
- Esteja comigo lá dentro - pediu Harry, a voz saindo mais baixa que um sussurro. - Por favor.
Ele pegou sua mão, dando um aperto. Rony se afastou para perto de Ginny e Gilderoy para dar um pouco mais de espaço para os Potter.
- Pensei que fosse morrer - continuou ele. - Não sabia que podia me sentir tão mal quando percebi que talvez nunca mais fosse ver você, o Rony e a Hermione... Quero dizer... Você é a minha irmã, não é?
Sollaria tentou sorrir, retribuindo o aperto na mão do irmão.
- Você está aqui agora...
Quando os cinco surgiram à porta, cobertos de sujeira e limo, e no caso de Harry, sangue, houve um silêncio momentâneo. Em seguida ouviu-se um grito.
- Ginny!
A senhora Weasley, que estava sentada próxima à lareira chorando, levantou-se em um salto. O senhor Weasley levantou-se logo em seguida e aproximou-se de Ginny, ambos abraçando a filha com força.
Depois, abraçaram Rony e Sollaria e os perscrutaram com olhares inquisidores, procurando por qualquer sinal de dor ou ferimento.
Somente quando soltou-se da mãe foi que Sollaria percebeu que o professor Dumbledore estava parado junto ao console da lareira, sorrindo, ao lado da professora McGonagall. Fawkes, que estava no ombro de Harry, voou por cima da cabeça ruiva da Potter e empoleirou-se no ombro do dono.
A garota jogou-se na poltrona mais próxima. Permitiu-se observar Harry e Rony serem envolvidos por um abraço apertado de sua mãe. Seu coração ficou aquecido; sabia que Harry não recebia muitos abraços como aquele. Ele talvez estivesse precisando de um agora...
- Você salvou minha filha! Você a salvou! Como foi que você fez isso? - Ouviu sua mãe guinchar.
- Acho que todos nós gostaríamos de saber - disse a professora McGonagall com a voz fraca.
A senhora Weasley soltou Harry, que hesitou um instante, caminhou até a escrivaninha e depositou em cima dela o Chapéu Seletor, a espada cravejada de rubis e o que sobrara do diário de Riddle. Ainda de costas, disse:
- Bom... Antes de começar a contar a história, eu gostaria de pedir perdão a você, Sollaria. - Girou nos calcanhares e encarou-a nos olhos, a expressão cheia de culpa. - Eu e Rony, nós... Eu... Você estava certa. Eu deveria ter tomado cuidado com o diário. Acho que eu estava tão fascinado com tudo aquilo que vi, estava tão certo de que Tom estava certo, que... Eu deixei de dar ouvidos ao que você disse e... - ele abaixou a cabeça -...e ainda pus em dúvida o caráter de um grande amigo. Sinto muito.
Harry levantou a cabeça quando ouviu o barulho da cadeira de Sollaria arrastando. A garota se levantou com certa dificuldade e caminhou até o irmão.
- Está tudo bem, Harry. No final, tudo se ajeitou. Nós descobrimos, de um jeito ou de outro, a verdade. E você salvou a vida de Ginny. Serei eternamente grata por isso. - Ela envolveu-o em um abraço apertado e beijou a bochecha do irmão. - Agora - disse ela com um sorriso no rosto -, conte-nos tudo.
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Children of Dawn [2]
Fanfiction+12 | O segundo ano de Sollaria Potter em Hogwarts tem início com uma série de misteriosos ataques que ameaçam não só a reputação de Harry, mas a dela própria também. Temida pelos colegas, Sollaria decide focar suas energias em aprender a controlar...