imagines, futebol ²

pablo gavi

"mas onde está meu amor? estou procurando alto, estou procurando baixo durante a noite."

TW: GATILHO (family issues)

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sn's point of view

Eu estava totalmente quebrada, sentada no chão do banheiro, deixando algumas lágrimas cairem.

Logo me movimentei para sair dali e coloquei meus tênis, saindo da casa que minha família estava sem dizer uma palavra.

Andei sem rumo, e acabei encontrando o lugar do meu primeiro encontro com Gavi, meu namorado. Era uma colina com flores e dava para ver a lua, era mágico. Também era meio longe de todo centro, mas eu não me importava, o mais longe que eu podia estar da minha família biológica eu estaria.

Pablo e eu nos conhecemos quando meu host papa, Xavi, me levou para um treino.

Vim fazer intercâmbio em Barcelona com 15 anos, totalmente sem consentimento de meus pais, mas não me importava, queria ir longe deles. Por isso convenci meus avós a assinarem e me autorizarem a vir.

Quando me mudei as coisas não eram tão fáceis mas foram ficando ótimas quando mudei de host family e fui para a do Xavi, sim o treinador do Barcelona.

Dei a grande sorte de conhecer ele, o homem sempre foi como um verdadeiro pai para mim. E eu realmente o amo.

Um dia, ele resolveu me levar para assistir um treino do time e lá eu bati o olho em Gavi.

Nos encaixamos de cara, ficávamos grudados grande parte do dia, íamos em encontros, conversávamos a madrugada toda e fomos nos apaixonando. Então ele me pediu em namoro, um ano e meio atrás.

Sempre nos conhecemos muito bem e sabíamos tudo um do outro, por isso naquele momento ele sabia que eu estava na nossa colina:

Meus pensamentos voaram quando ele colocou um braço no meu ombro nu e me abraçou de lado:

—"Oh, mi amor."—ele fala alguns segundos antes de colidir seus lábios na minha cabeça.

—Querido, você não deveria estar aqui, preocupado, perdão.—falo entre lágrimas e ele balança a cabeça, negando.

—"Claro que deveria, Sn! Você é a pessoa que eu mais me importo no mundo, estaria indo atrás de você até se você estivesse no Alasca, querida."—ele fala me abraçando forte.—"Vamos para nossa casa, podemos nos encher de besteira e ficar agarrados assistindo filme, venha."

Ele sabia muito bem o que estava acontecendo, ja que ele sabe todo o problema que eu tenho com minha família.

Eu assinto me levantando e ele abaixa, para pegar uma flor. Logo ele me entrega, deixando um beijinho na minha bochecha.

Eu o abraço e ficamos provavelmente uns dez minutos daquele jeito.

Eu molhava seu moletom, enquanto ele mantinha seus braços agarrando minha cintura.

—"Eu te amo, mi amor. Mais do que tudo! Você nunca vai ter que lidar com nada sozinha enquanto eu existir, sim?"

—Eu te amo, Gavi. Daqui até o infinito.

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