um amor

gatinho

Richarlison não estava esperando, porra, ele tava muito fodido. Simplesmente não queria nem estar vivo naquele momento. Claro, foi uma burrice andar por aí com maconha no bolso, mas os policiais não precisavam quase ter deixado ele pelado.

– desculpa aí, senhor policia, mas isso aqui não é meu não! Algum corno colocou no meu bolso.

De repente, uma multidão de jornalistas aparecia na porta da delegacia. Porém, o que mais o chamou atenção foi o jornalista coreano bonitinho que chegou perto dele.

Com a permissão dos "homi", o moço bonito e cheiroso parou em sua frente. Estava algemado, infelizmente não poderia pegar a mão dele e dar um beijo em cumprimento.

Bla bla bla 'pra lá e 'pra cá, richarlison não tirava os olhos do bonito repórter.

– 'cê sabia que seu sorriso é muito bonito? – olhava nos olhos pretinhos e pequenos, como eles eram lindos.

– 'cê acha? – riu e encarou o homem a sua frente. – obrigado, o seu também é muito lindo.

Richarlison não conseguia tirar os olhos do asiático, ele era um absurdo, não conseguia parar de sorrir 'pra ver aquele sorrisinho envergonhado dele.

O repórter bonitinho não tirava os olhos do sorriso charmoso do outro garoto a sua frente, sorria automaticamente ao notar que estava direcionado a si. Mordeu os lábios, tentando segurar os dentes que insistiam em aparecer.

Balançava a cabeça, concentrado nas perguntas, mas tudo ia por água abaixo quando olhava o coreano de coma a baixo e sorria, conquistando em questão de milésimos o coração do bonitinho.

Continuava perguntando coisas que estavam em seu roteiro, prestando muita atenção na linguagem corporal do preso. Assim que terminou a entrevista e iria embora, ouviu o homem o chamar.

– eu gostei de ti. Vou procurar sobre você, repórter gatinho. – piscou para o funcionário da record - este que saiu sorrindo abestado enquanto pensava naqueles olhos.

Mais tarde naquele dia, o pobre richarlison foi solto, após seus amigos aparecem lá e ajudarem ele a sair de uma forma tranquila.

– Hoje eu vi um repórter tão lindo. – ele falava calmamente, do lado de neymar e vinicius.

– 'cê tem que parar com isso, 'tá malucão 'pra sair de casa com o bolso chei' de erva? Porra. – o mais baixo entre eles falou, com as mãos na cintura.

– foi mal, sério. Eu esqueci completamente. – ele suspirou, passando a mão pela testa suada. – posso falar do repórter gatinho?

Vinicius, que antes estava calado, riu e disse que sim. Passaram o caminho até em casa ouvindo o platinado falando que aquele homem com certeza era o amor da sua vida.

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por que eu escrevi isso .