O Rapto De Castiel {Destiel}

PRÓLOGO

✧

Desde o início das eras, criaturas poderosas surgiram com poder, força e beleza inimaginável!
Os antigos mortais os chamavam de Celestiais, pois habitavam as grandes montanhas que alcançavam o céus. Mas nem todos os deuses moravam a altura das nuvens. Existiam os Infernais, deuses considerados cruéis, sanguinários, responsáveis pela dor do mundo.

Mas com o tempo, Celestiais e Infernais se tornaram deuses aclamados pelo o mundo inteiro, adorados por metade dos povos do mundo. Várias versões das histórias divinas foram contadas, imagens diversas para templos foram arquitetados para representá-los, mas nada chegava perto de espelhar suas verdadeiras faces, essências e deveres divinos.

A Terra viveu em paz por longas décadas, mas depois de um período de tempo e evolução, os humanos começaram a questionar e a negligenciar a existência dos seres divinos que eram responsáveis pelas mudanças das estações, pela época das chuvas, da colheita, etc...
Os Celestiais e Infernais não se importavam com a falta de devoção da parte dos mortais. Muitos já estavam satisfeitos em apenas continuar com seus deveres divinos e não interferir na vida humana, nas intrigas e guerras das nações terrenas.

Entretanto, dois deuses se oporam. John o Rei do Submundo de Inferis e Chuck Rei do Olimpo, de Celeste. Os dois se recusavam a serem esquecidos e negligenciados. A fúria pelos mortais cresceu, e o Rei Sombrio declarou guerra ao mundo dos homens e mulheres.
Mas antes que a a Terra tremesse pelo ódio do ser divino cruel, seus filhos, os Príncipes do Submundo; Os Cavaleiros das Sombras, ousaram enfrentar seu próprio pai.
O Rei Celestial, vendo o confronto, se acovardou e voltou para os céus, negando seu envolvimento no plano da destruição dos mortais.

O Rei de Inferis foi derrotado por Dean, seu filho mais velho, e nas profundezas do submundo ele foi acorrentado. O Tártaro. Lugar de agonia e sofrimento, o pior castigo que qualquer ser poderia ser sentenciado.
Na jaula, John teve seus poderes mais sombrios transferidos para o seu herdeiro por meio de uma magia antiga de ascenção. O poder foi sugado quase até a última gosta, mas seria demais para o príncipe mais velho aguentar, então o resto do poder do antigo rei foi selado com toda a magia que havia a disposição dos príncipes. E para garantir que John não faria de uso nenhum de seus truques, uma armadura de imobilização e uma focinheira de aço divino foi fabricado pelo melhor ferreiro do submundo, deixando o deus cruel incapaz de se mover.

Enfurecido pela derrota e pela traição, ele jurou pelo rio Eufrates que voltaria para acabar com o que havia começado, mas seus filhos também juraram sob o rio sagrado, prometendo que não permitiriam nunca mais que os atos cruéis do antigo rei voltassem a ativa.
Com a prisão de John, o príncipe mais velho subiu ao trono. Mas o poder que havia extraído de seu pai o perturbava, era doloroso. Poder, dor, descontrole, fúria, era insuportável. E ele teria de carregar até o fim dos tempos.
Carregar aquele legado sangrenta era vergonhoso. Dean enterrou seus medos e sua dor, focando em proteger sua família e o resto do mundo do monstro que agora habitava dentro dele.

✧✧✧

Anos se passaram, e de certa maneira, podia-se dizer que a paz estava reinando como um todo.
Século 19; uma era de grandes revoluções e descobertas para os mortais, mas para os imortais, na maior parte do tempo, os humanos não passavam de crianças birrentas e pretensiosas que não sabiam nem a metade da verdadeira tecnologia e sabedoria, mas mesmo assim se achavam o centro do universo.

Porém, no final de tudo, os humanos de não eram de tanta inutilidade, eram criaturas curiosas e determinadas a evoluir. Uma coisa admirável e abominável. Muitos deuses criaram empatia por alguns mortais, e mesmo sendo proibido interferir na vida humana diretamente, alguns desses seres sobrenaturais se adaptaram entre o meio das nações terrenas, agindo como se fossem meros homens e mulheres.
Os deuses deixavam sua influência guiar os pobres seres inferiores discretamente, os mortais não faziam ideia de que seus maiores feitos tinham um toque da ajuda divina.