Ayla, uma mulher criada por seus avós, perdeu sua mãe ainda quando era criança. É uma mulher livre, que não liga para a opinião dos outros. Mora na Irlanda com seu irmão e não quer saber de relacionamento, pois acredita que irá atrapalhar em sua vid...
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Hoje é o dia que eu e Brendon vamos viajar. Iremos direto para o Rio de Janeiro, vou passar 15 dias lá e 15 dias no Ceará.
Nosso vô é 19:00, devemos chegar por lá umas 6:00 horas do outro dia.
Meu pai falou que iria ficar esperando a gente no aeroporto...
⏰⏰⏰
Já está de madrugada e Brendon está dormindo. Quem disse que eu consigo e nem quero, se for pra morrer, eu não quero estar dormindo. Ainda bem que eu dormi a tarde toda em casa...
Bato uma fotinha dele dormindo, postando nos melhores amigos.
Coloco meu fone e fico escutando música e vendo o céu, muito lindo...
Acaba pelo amor de Deus, não aguento mais. Ô Jesus, porque eu não moro em um país mais perto?
Vou no banheiro, porque eu não consigo parar quieta, me olho no espelho e saio.
Olho meu celular e são 5:00 horas da manhã, uhul... Está muito perto de chegar.
Chegamos!
Ligo para o meu pai, perguntando onde ele está, quando vejo um preto, bem grandão olhando ao redor, meu papis lindo...
Vou em seu direção, dando um abraço forte, enquanto ele me levanta.
Ayla: Tava com tanta saudade. - digo, não querendo mais soltar ele.
Marcelo: Eu também minha princesa. - ele diz, me dando um beijo na testa.
Ele cumprimenta Brendon, já se falaram pelo celular e meu pai só tem tamanho, porque é a coisa mais fofa, com quem é mais próximo dele e ele confia.
Estou me sentindo excluída, eles estão batendo altos papos. Brendon sabe falar pouco português, então ele estão se comunicando em inglês mesmo.
Chegamos na casa que meu pai disse que a gente vai ficar. Ah, meu pai é dono de um morro, eu sempre fico lá quando venho só, mas dessa vez tem Brendon e ele não quer expor, mas eu não queria ficar aqui, queria ir pro morro, que saudade dos meninos e do pessoal...
O meu pai não é pai de Alan...
Não sei se vou aguentar ficar nessa casa, aaa... Já quero sair daqui.
Puxo meu pai pra conversarmos...
Ayla: Senhor Marcelo, eu não quero ficar aqui, quero ir pro morro. - eu digo, igual uma criança.
Marcelo: Você sabe que não tem como, dessa vez você não veio só. - ele diz.
Ayla: Mas pai, o Brendon nem vai saber. Ele não vai imaginar isso nunca, só digo a ele que o senhor mora lá, eu não quero ficar nessa casa. - eu digo, cruzando os braços.
Ele bufa, passando a mão no rosto.
Marcelo: Meu senhor, é a cara da mãe, mas o gênio é todo meu. - ele diz, resmungando.
Ayla: Isso é um sim? - digo, abraçando a cintura dele e dando um sorrisão, fazendo ele rir.
Marcelo: É Ayla, é. - ele diz e eu pulo nele dando vários beijos, dizendo te amo.
Marcelo: Mas você tá ligada que o Brendon não pode saber disso, toma muito cuidado. - ele diz, me avisando.
Ayla: Certo papis. - digo, sorrindo e descemos.
Ayla: Vamos pra outra casa amor. - digo, falando com Brendon e indo pegar as malas.
Chegamos, olho os meninos da barreira, tem alguns que eu conheço, outros devem ser novos.
Queria descer do carro e falar com eles...
Ayla: Pai, o senhor pode parar aqui um minutinho e leva o Brendon pra casa que a gente vai ficar, e fica com ele lá, que eu chego já. - digo, dando uma olhada que ele sabe o que significa.
Falo com Brendon que vou descer pra falar com uma amiga, mas que chego já...
Desço e meu pai sai com o carro.
Ayla: Rato, meu gato. - digo, e ele se vira pra trás, me vendo e o restante dos vapores me olham também.
Rato: Aylinha, que saudade. - ele vem me abraçar, com o fuzil na cintura.
Rato é um dos meus melhores amigos aqui do morro. Já vivemos coisas pra caralho...
Seu nome na verdade é Ítalo.
Falo com os outros que eu conheço também, dando um abraço e cumprimento os que eu não conheço.
Sento na calçada indo falar com Ítalo, saber sobre as novidades...
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