Num mundo em que ao fazeres os teus 5 anos recebes um colar que apenas se encaixará com o da tua alma gêmea... Mikoto perdeu o seu filho a de exatos cinco anos... Já possuindo o colar.
Sasuke tem uma história estranha por trás da sua morte.
Naruto...
Os olhos perolados nao evitavam olhar para os dois rapazes a conversar no jardim.
Estava em uma das suas aulas de etiqueta mas em vez de prestar atenção no professor olhava fixamente para a forma tão natural como as mãos de Naruto e Sasuke se encontravam enquanto colhiam flores para a sua nova mãe.
Esta lhes havia pedido as flores para fazer um arranjo.
O que o Sasuke tinha que ela não?
Tinha feito o seu melhor para entrar no coração de Naruto... E entrara, mas não da forma que queria.
O seu coraçãozinho rachou ao ver Naruto segurar em uma flor frente a Sasuke.
(...)
Sasuke via Naruto segurar a flor e não se mexeu quando o mesmo a colocou na sua orelha.
- Para que que me deste uma flor? - perguntou Sasuke levemente corado. - São para a tia Kushima. -
- A mama não vai importar-se. - respondeu Naruto. - Ela disse que quando o papa e ela descobriram que eram almas gémeas ele sempre lhe dava flores. -
Sasuke corou ainda mais.
Não entendia como Naruto conseguia dizer tais coisas tão normalmente.
- Não somos almas gemeas... - lembrou-se Sasuke com o olhar nublado pela incerteza de se era ou não a alma gémea do alfa.
- Isso não interessa. - disse Naruto. - Se fores ou não a minha alma gémea nós nos vamos casar! Afinal nós nos amamos... Certo? - encorajou o alfa.
Eram apenas duas crianças criadas em um mundo demasiado crescido.
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Shion suavizou o olhar em dar-se de caras com o alfa deitado na cama.
Estava igual a sempre.
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- Chama-se Shion. - a voz do ômega disse. - Significa Fé. Fi-la para sermos fiel.-
O alfa riu suavemente enquanto uma rajada de vento remexeu o seu cabelo.
- Não tem cores? - perguntou o alfa.
Os olhos azuis brilhavam ao sol e Shion jurou que naquele momento sentiu a sua primeira emoção: Amor...
- Não tenho ideias para as cores... - disse o seu criador abaixando a cabeça com as bochechas levemente coradas.
- Ei... - o alfa levantou o queixo do ômega. - Eu ajudo. -
O alfa sorriu tão radiante que não se surpreendeu em ver o seu criador tão inexpressivo sorrir de volta.
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Era o alfa deitado naquela cama que lhe dera toda a sua beleza, juventude e emoção.
O amor que sentia por aquele alfa não era o mesmo que sentia por ninguém no mundo.
Apesar de pela lei dos deuses ela não ser nada do seu lado. Ele sempre a tratava como se importasse tal como o ômega a que chamara criador.
Eles a haviam trago ao mundo e de certa forma eram como seus pais.
Os amava.
Não perderia a oportunidade de os ajudar. Retribuir apenas uma milésima de tudo que lhe haviam feito.
- Prazer em reverte... - disse Shion dando uma leve vénia frente á cama.
Colocou as duas mãos a cima do peito do alfa e concentrou a sua energia vital no seu corpo.
Sabia o que ele tinha e isso a preocupava.
Lua ficaria chateada se soubesse que o cheiro de o outro omega circulava seu território.
Lembrava-se com felicidade os ciúmes do seu criador.
Não se surpreendeu em ver Kushima arregalar os olhos ao ver a energia que desprendia das suas mãos.
- O que estás a fazer? - perguntou a rainha.
- A dar-lhe parte da minha energia vital. - respondeu de forma óbvia Shion.
- O QUÊ!! - disse a Kushima. - Não podes sacrificar a tua vida assim... Nem mesmo pelo meu filho. -
Shion, farta de explicar, deixou a mulher no vácuo enquanto continuava.
- Para! - disse Kushima.
- Não obrigada. - disse Shion desinteressada.
- Nao te estou a pedir! - continuou Kushima. - Estou a MANDAR! -
Fogo despegou do seu cabelo ruivo criando uma visão assustadora para qualquer um menos Shion.
Shion ignorou Kushima e esta chateada a empurrou.
Shion irritada lutava contra a mulher que tentava ataca-la com fogo.
As duas caíram ao chão e olharam uma para a outra com fúria no olhar.
- Mãe? Shiny? - ouviu-se a voz do único alfa na sala.
- Filho! - disse Kushima.
- Aba! - disse Shion emocionada.
Poderiam ter raiva uma com a outra naquele momento mas nada lhes tiraria a felicidade de voltar a ver os olhos azuis de uma das pessoas que mais amavam no mundo.
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