Capítulo 15

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Kushima estava confusa.

Amava Hina e amava Sasuke, Naruto apenas amava um deles.

Apesar do loiro não desprezar ou ridicularizar Hinata este deixava claro quem aprisionava o seu pequeno coração.

Nunca se vira como a vilã de alguma história mas estava sempre a defender Hinata.

A tornaria da sua família após ganhar o seu colar. A pequena ômega era muito doce e amável seria uma princesa maravilhosa.

Hinata aprendia rápido e era bastante educada. Uma princesa! Literalmente...

Não era segredo que a mesma criara sentimentos pelo seu caçula e isso preocupava-a.

Lembrava-se de antes de conhecer Minato.

Lembrava-se de ser apaixonada por outra pessoa. Sonhara com casar-se com ele mas os seus planos quando os seus pais decidiram dar-lhe o seu colar.

Devido a não pertencer a uma família nobre nunca se preocupou em ter o seu colar de almas gêmeas pois a viagem era despendiosa mas depois de o príncipe herdeiro ter conseguido o seu e ainda não ter encontrado a sua alma gêmea muitas famílias modestas procuravam ter os colares dos seus filhos e filhas ômegas é espera que algum fosse a alma gêmea do príncipe.

Era a alma gêmea do principe...

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Mikoto estava pensativa.

Sabia que era errado, mas não conseguia evitar a satisfação em saber que Naruto não acordava.

O seu filho também nunca acordaria.... Era tudo que passava pela sua mente.

Sentiu a mão de Fugaku sobre a sua e uma tranquilidade extrema a percorreu ao olhar para os seus olhos tão compreensivos.

- Sei no que estás a pensar. – disse o seu alfa.

Abaixou a cabeça ao ouvi-lo.

- Ele... – começou Fugaku com dificuldade. Ainda era demasiado difícil falar sobre Sasuke. – O Sasuke não voltará se ele se for. –

Uma lágrima escorreu pela bochecha da rainha ao ouvir a fria e amarga verdade.

A verdade que parecia ignorar.

- Eu sei... – murmurou a morena com a voz em um fio ao pensar no filho caçula e ômega.

Não importava quanto tempo passasse nunca deixaria de sentir um sabor amargo na boca ao pensar na morte do filho.

Nunca esqueceria.

Nunca deixaria de doer.

Nunca o teria de volta.

- Ele não quereria que envenenasses os teus pensamentos com tais desejos. – Continuou o alfa que tentava parecer forte frente á esposa, mas não conseguiu evitar que uma lágrima solitária escorresse também, sem permissão, pela sua própria face.

Ainda sentia demasiada falta dele.

Os olhos negros como a noite, o toque doce das suas mãos quando o abraçava, quando o desobedecia com tamanha rebeldia, o simples "eu te amo" que soltava para chantageá-lo...

Tinha de admitir.

Sentia falta do seu filhote como se fosse ontem que o perdera.

Nos seus mais profundos sonhos voltava a abraça-lo.

Mas eram apenas isso.

Sonhos...

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