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MEGAN RUTHERFORD  📍 Bridge College, Manchester

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MEGAN RUTHERFORD
📍 Bridge College, Manchester

— O que você pensa que está fazendo, caralho? — Pergunto para Antony assim que eu fecho a porta atrás de mim

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— O que você pensa que está fazendo, caralho? — Pergunto para Antony assim que eu fecho a porta atrás de mim.

Ele continua andando para o beco ao lado do bar. Como uma completa idiota, o sigo, mas só porque eu já estava cansada de toda essa idiotice dele sobre mim.

— Você poderia ter beijado qualquer cara dali, mas porque você escolheu justo Gabriel Martinelli? — Ele pergunta. — Esse cara é um merda.

— Você poderia ter beijado qualquer garota dali, mas sempre usufrui das menos avisadas que ficam correndo atrás de você depois. — Rebati.

Antony suspirou pesado, colocando as mãos na cintura. Sinto que nunca, nunca mesmo, vou entender o que se passa na cabeça desse garoto quando o assunto sou eu.

— Você não entende, Antony? — Eu digo — Nós só transamos uma vez, você não tem o direito de ficar com ciúmes de mim. Não é assim que você pensa.

— Então transe de novo. — Ele diz — E todo o ciúme existente vai ser mais do que explicativo.

— Você é um idiota.

Ele solta uma risada irônica. Alta, alta demais para todos saberem que quem estava no beco do lado do bar era Antony e Megan.

— Você não pode negar que quer.

Ele chega mais perto. Sinto o calor do corpo dele me entorpecer por inteira. Era incrível o poder que esse cara tinha sobre mim com tanto pouco tempo de convivência.

— Eu te odeio, sabia?

— Não odeia não... — Ele diz com a voz arrastada, e eu sinto os lábios dele em contato com a pele do meu pescoço.

Suspiro pesado, a um fio de simplesmente me entregar de novo pra ele.

— Não vale a pena dormir com você sabendo que não estará lá de manhã. — Digo para ele, que sobe a cabeça do meu pescoço e me olha nos olhos. — Você tem outras pretendentes pra isso, Antony.

Viro de costas, o deixando lá. Mas antes mesmo que eu pudesse sequer pisar no batente do bar, sinto meu braço ser puxado pra trás e colar no corpo de alguém.

Antony leva as suas mãos até o meu pescoço e o puxa para si, beijando meus lábios. Ele ainda tinha o mesmo gosto de cigarros e cereja. O mesmo gosto da outra vez.

Sem fôlego, desgrudei os nossos labios. Mas só o tempo suficiente de dar mais uma respirada e voltar para onde originalmente estávamos no beijo.

Ele me deixava maluca. Doida de pedra, dos pés a cabeça.

E o pior de tudo: eu odiava essa sensação.

[...]

Duas e cinquenta da manhã. E adivinhem onde eu estava? Isso mesmo, sentada no colo de Antony, totalmente nua, na banheira dele.

Como eu cheguei aqui? Depois do fiasco da briga, Antony pediu um táxi e praticamente me arrastou (eu deixei ser arrastada) para o apartamento dele.

Eu ja sentia o pau dele petrificado em baixo de mim. Em resposta, levantei um pouco e levei as minhas mãos até o mesmo, fazendo movimentos contínuos de subir e descer.

Vi Antony pesar a cabeça para trás no mesmo tempo em que eu aumentava os movimentos da minha mão. Um gemido arrastado saiu da sua boa entreaberta. Socorro, nunca quis tanto beijar um homem.

Praticamente me joguei em cima dele, o beijando. E no mesmo momento, senti as mãos dele deslizarem pela minha barriga, até a minha vulva. Também senti quando com dois dedos ele começou a estimular meu clitoris, e instantes depois, inseriu os mesmos dentro da minha vagina.

Eu continuava com os movimentos da minha mão e Antony com as dele. Até que em certo momento, senti as veias do pau dele se engrossarem e ele ter seu orgasmo instantes depois.

Já eu, fiquei alguns momentos ainda com Antony me estimulando. Eu não tinha forças pra ficar ajoelhada em cima dele, então ele me pegou pelo outro braço e me segurou contra o corpo nu dele.

Instantes depois, quem tinha tido o orgasmo foi eu.

Saí da banheira com ajuda de Antony, e me enrolei na toalha que ele tinha me entregado. Fui direto para o quarto dele, como se eu fosse a dona do lugar. Mesmo que eu não fosse, que não chegasse nem perto disso.

Abri seu armário e peguei uma das primeiras camisetas que eu achei. A vesti, e coloquei a toalha enrolando os meus cabelos para que secassem.

Me sentei na cama e peguei o controle da TV, vendo depois o garoto entrar no meu campo de visão.

— Acabei de pedir pizza. — Ele diz.

— Olha, que legal. — Ironizo. — Você alimenta suas namoradas.

Ele faz uma cara de tacho para mim e eu rio.

— Brincadeira, obrigada.

Depois da minha fala, Antony se joga na cama ao meu lado. Ele me observa, depois leva o olhar para a TV, e finalmente decide falar o que estava entalado na cabeça dele.

— Poderíamos continuar fazendo isso. — Ele diz.

— Isso o que? Você não está falando do sexo né? Porque as duas vezes que aconteceram foram todas um erro e-

— Cinco vezes, Megan. — Ele me corta — No total foram cinco vezes.

Decidi ficar quieta. Odiava quando ele tinha razão.

— A gente pode continuar fazendo isso, e vamos lá, é bom pros dois. — Ele diz — Nós dois saímos satisfeitos.

— Satisfeita em transar com você? — Digo — Garoto, o que eu mais quero de você é distância.

Antony se levanta da cama e se abaixa, para poder fazer contato visual comigo. Por um mísero segundo, eu senti medo, mesmo sabendo que ele não me bateria. Ele não teria coragem de me machucar. Quer dizer, não fisicamente.

— Então porque você está sentada na minha cama, com uma toalha no cabelo e vestindo somente uma camiseta minha? — Ele rosna. Não respondo nada. — É, foi o que pensei.

— Ninguém pode saber. — Digo. — Essa é a minha condição. Nem mesmo os nossos amigos.

— Nossa, então eu sou uma má influência mesmo. — Ele ri. — Se você quer assim, então feito.

— E sim, eu vou poder ficar com outros caras. — Eu digo. — O mesmo pra você.

— Eu não fico com cara nenhum. — Ele diz, se jogando na cama logo depois. — Sou bem seguro com a minha sexualidade.

Meu Deus do céu, meus sentimentos com esse garoto vão da água pro vinho em questão de segundos. E eu odeio isso.

— Trato feito então. — Eu respondo.

— Eu falei pra você, uma hora ou outra você voltaria.

Antony se levanta da cama e vai até a porta, por conta da campainha que tocou. Antes que ele saia totalmente do quarto, o jogo uma almofada. Não fez nem cócegas nele, mas pelo menos coloquei em um gesto o quanto de ódio que eu sinto por ele.

Ou seja, quase nada.

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⏰ Last updated: Jan 24, 2023 ⏰

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505 » antonyWhere stories live. Discover now