A vida de um assassino de aluguel não é fácil, e disso Deku entende muito bem.
Criança: Deku, mata ele pra mim!?
*suspiro* Que Kami-sama o dê paciência.
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• Quebra de tempo •
Finalmente março. Depois de passar o mês de fevereiro e o final de janeiro inteiro treinando, Kota se sentia mais forte que antes.
Aprendeu coisas importantes sobre luta corpo a corpo com Deku, sabia se defender melhor agora. Além disso, melhorou bastante em seu manuseio de armas tanto brancas, quanto de fogo.
Estava bem mais forte que antes, era evidente. O menor aprendeu tudo sobre seu novo clã também, tudo o que precisava aprender seu tutor o informou e ele fez questão de guardar cada palavra em seu cérebro. Porém, deixando essas coisas de lado, hoje era tecnicamente o último dia que Kota passaria com Izuku antes de sua missão de infiltração.
Deku não sabia ao certo quando voltaria, e nem se voltaria vivo, por mais que fosse bom no que fazia. Por isso, apenas hoje se permitiu ser um adulto normal responsável por uma criança, e percebendo a leveza do mais velho na data, Kota inconscientemente fez o mesmo.
Izuku: O que foi? Que cara é essa? - Perguntou ao servir o cereal matinal favorito do garoto.
Kota: Não quero nenhum cereal. - Deu de ombros.
Izuku: Hm? E quer o quê? - Ergueu uma sobrancelha, o encarando, o mais novo era viciado nesse cereal.
Kota: Quero uma coisa saudável. - Cruzou os braços, fazendo biquinho.
Izuku: Como o quê? - Perguntou achando graça.
Kota: Pizza! - Disse animado.
Izuku: *risada nasal* Tá legal, pizza não é? Vai ter que ajudar a preparar se quer algo assim. - Disse se virando.
O mais novo rapidamente se sentou no balcão a sua frente com a ajuda da cadeira, animado.
Izuku: KITT, cite os ingredientes e o modo de preparo pra uma pizza. - Falou colocando um avental, jogando um outro pra o mais novo de quando era criança.
KITT: Buscando na Web...
Com isso, a manhã de Izuku e Kota se seguiu. Foi muito mais animada do que das outras vezes, e por mais que o mais velho demore a admitir, ele sentia falta de dias assim.
Isso o fazia lembrar de seus dias com sua mãe. Era sempre tudo tão monótono, mas eles sempre davam um jeito pra, no fim, terem feito algo marcante e legal juntos. Principalmente dias que antecediam missões extensas e perigosas.
Quando os dois finalmente terminaram as pizzas, um pouco sujos por terem "discutido" e jogado farinha um no outro, eles foram tomar banho enquanto elas assavam por supervisão do braço robô empregada.
