Maia Flora Campbell uma psicóloga com um passado traumatizante, apaixona-se por alguém que não devia
Ele é filho de um Ceo, seu pai está em fio de vida, ele quer a herança, porém, ele tem irmãos, seu pai irá dividir toda a herança, mas antes seus fi...
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O tempo passa rápido, talvez seja mais rápido que a velocidade da luz, logo aquela menininha formou-se em psicologia e filosofia, como consequência rapidamente todos os seus objetivos de criança foram realizadas por ela, sem a interferência de ninguém, tornou-se forte, independente e indomável como a rainha de copas, ela já não era infeliz e não sentia mais medo do mundo fora da prisão, ou talvez estejamos enganados, e ela apenas não demonstrava o que sentia de verdade, mas quem somos nós para dizer se ela é feliz ou não? Não sabemos o que sua mente esconde, muito menos se ela ainda lembra da Alice, quando uma criança cresce as histórias mudam.
Capítulo
Nós nunca descobriremos o que vem depois da escolha, se não tomarmos uma decisão. Por isso, entenda os seus medos, mas jamais deixe que eles sufoquem os seus sonhos
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Maia tornou-se mulher, provavelmente não lembrava mais de sua história favorita, mas o que podemos fazer? Ela cresceu, crianças esquecem ou desgostam de sua criança interior, ou talvez ela seja diferente, e ainda continuasse amando o chapeleiro maluco, o gato, o coelho e toda magia que o país das maravilhas escondia consigo.
Pessoas mudam e assim as histórias tomam outro rumo, um caminho com escolhas e consequências diferentes, nada vai continuar igual até porque não somos o Peter pan que nunca cresce ou muda sua personalidade.
Podem passar anos Peter ainda vai ser a criança malcriada que gancho detestava com toda a sua força, assim como Peter pan Maia jamais esqueceria de Alice, assim como Pan não esqueceu da Wendy, pessoas com alma de criança são raras, quando crescemos deixamos de ser como éramos.
Crescer tem lados positivos e negativos, nem todos mudam, diferente dos outros Maia Flora nunca mudará, ela continuava amando Alice e continuava com os seus cárceres mentais, porém ela não desiste de alcançar a liberdade, mas desta vez não é uma liberdade física e sim mental, Maia se sentia presa mentalmente e isso não é bom, todos precisamos viver intensamente, porém nem todos encontram sua paz interior.
Maia ainda estava presa nas tradições de sua família, ela não age como uma garota do século XXI (21), o século da evolução tecnológica, o avanço tecnológico não para de expandir-se, mas ela não ligava para isso, a mulher parecia estar presa na década de 50, onde as mulheres tinham o visual elegante, porém modesto, eram sensuais sem serem vulgares, sabiam se divertir, seu modo de cozinhar era único, seu jeito de falar também.
Maia vem de uma família extremamente tradicional, talvez isso tenha influenciado em sua personalidade, ou talvez ela apenas gosta do jeito dos anos 50, ninguém pode negar, está época foi uma das mais elegantes e marcantes da história, não importa quanto o tempo passasse, ela ainda prefere cartas ao invés de mensagens a longa distância, que não demostram nenhum interesse em conversar pessoalmente com ninguém, hoje em dia você apenas digita palavras, nas cartas você pensa bem no que irá colocar no papel, com que intensão e objetivo você está escrevendo, ela prefere os vestidos rodados ou vestidos longos abaixo do joelho que davam um ar de elegância e decência, diferente da moda atual, decotes profundos nos bustos e coxas, para Maia a mudança conforme as décadas são importantes, mas existem coisas que não devem mudar jamais, porém, nem tudo é da maneira que ela deseja.
A mulher usava uma saia marrom longa abaixo do joelho, e uma blusa com mangas bufantes, porém não muito, na medida certa, mostrando simplicidade, as cores de sua roupa dava um ar de felicidade, tons claros, com detalhes de rosa e verde, o que tornava tudo tão incomum aos olhos das pessoas a sua volta. Ela andava calmamente pelas ruas, nem parecia que ela ia destruir a paz de um velho senhor, com as melhores impressas de moda e tecnologia do mundo, a mulher levaria o mundo a loucura naquele mesmo dia por conta de uma entrevista internacional que ela faria.
Maia chegou no endereço que uma multidão de repórteres a esperavam, respirou fundo e "invadiu" o escritório pronta para fazer com que as pessoas tivessem pesadelos e fossem atormentadas por seus cárceres mentais enquanto a noite não chegava, como ela adorava deixar as pessoas de cabelo em pé, a menina nunca esqueceu do anjo que viu quando era pequena e da satisfação de tê-lo deixado pálido por sua língua petulante, ela jamais esqueceria disso, e faria novamente uma tragédia desta vez em rede internacional, ah como ela adorava o caos que um trauma pode causar na mente e no coração.
