Uma rosa solitária entre tantos bosques e jardim esplêndido, nasceu em uma campo vazio de terra vermelha em meio a seca, sem água caindo do céu para regar firmou suas raízes o mais profundo procurando água para si.
Teve que crescer em meio ao calor, em meio ao vento, sem um fio de esperança, a noite o frio a assolava a tempestade de areia tentava há arrancar pela raiz, com o tempo foi crescendo e os espinhos aparecendo
Alguém apareceu a rancou com metade das raízes a fez viajar por uma longa estrada por longos quatro anos.
No fim da viagem foi plantada e regada em nova terra, dessa vez tinha irmãs plantadas do seu lado, mais nenhuma tinha espinhos como o seus, os espinhos das outras não causavam dor como os seus espinhos.
Não podia chegar perto que arranhava, passou estações que suas pétalas murcharam, secavam, caiam sobrava só o miolo, em outras estações tudo era reconstituído si transformava assim como uma fênix, mas os espinhos continuavam lá, fazia parte de quem ela era.
Podia as outras rosas a rejeitar, mas o bom jardineiro sempre a regava e cuidava bem dela, sabia bem como deixa- lá bela e vistosa, mesmo que ela não entendesse o por quê de tanto cuidado e por que mesmo o machucando com seus espinhos ele nunca jamais a abandonou .