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ELES FORAM ATÉ a delegacia, e quando eles informaram qual era o caso um homem chamou o detetive, que afirmou que iria levar-los a casa.

Eles entraram no carro e o homem os levou a área, chegando na rua Sophia já estava ficando visivelmente nervosa.

S:foi aquela rua que e-eu segui quando eu.........e-eu....eu não quero i-ir, a-A-ALGUÉM ME TIRA DAQUI!- ela começou a entrar em pânico.- ela estava batendo no vidro do carro.

G:CALMA!- ele a abraçou com força, para evitar maiores problemas.- eu tô aqui, vai ficar tudo bem...- ele sussurrou no ouvido da mais baixa, ele começou a fazer um carinho na cabeça dela que estava com algumas dificuldades para respirar, ela estava tendo uma crise de ansiedade...

S:não é tão f-facil p-p-pa-parar quanto v-você, pensa....- ela afirmou com falta de ar.

Após um tempo ela ficou mais calma, mas não totalmente, ainda estava nervosa e com um pouco de medo, entao Gregory tentou quebrar o clima.

G:ei!você não deveria estar com medo, essa função é minha, afinal, você luta boxe!

Sophia soltou uma risada suave, quase não era uma risada...ela ficou abraçada com ele, até um momento em que ela o puxou pela gola da camisa e falou em seu ouvido.

S:eu tô com medo...não quero mais ir...- ela afundou o rosto no pescoço dele.

G:eu já disse que não vou deixar nada acontecer com você.- ele sussurrou no ouvido dela.

Ela respirou fundo e se acalmou.

Eles chegaram na casa, Sophia saiu do carro, assim como o detetive e todos ali presentes.

Ela encarou a figura da casa por um longo tempo, antes de dar um passo na direção da mesma.

E assim que ela entrou a primeira coisa que percebeu, foi que estava tudo no mesmo lugar, até a chave que ela usou para fugir ainda estava jogada no chão, a tesoura de poda, os carros...tudo.

E assim que entrou na casa um cheiro podre se alastrou pelo ar quase fazendo a mesma cair para trás.

S:meu deus que cheiro horrível é esse?!- ela questionou enquanto tapava as narinas.- parece até que alguém morreu aqui...

(DN)-Detetive Nelsinho:bom...pelo interrogatório, eles não limparam mais a casa desde que você fugiu.- ele afirmou coçando a cabeça afastando levemente o seu chapeu de couro.- não descobrimos muita coisa até agora além de vidro quebrado na biblioteca....qualquer informação seria muito importante.- ele disse enquando pegava um pequeno bloco de notas e uma caneta no bolso.

Sophia respirou fundo, ela sabia onde ficava o cativeiro porém tinha muito medo de voltar lá.

S:....vocês já encontraram algum tipo de "porão"?- vendo o detetive negar confuso ela se virou e foi andando lentamente até atraz de uma escadaria, lá tinha uma pequena mesa, onde tinha um vaso.

Sem dó nem piedade ela empurrou o vaso no chão, os homens se assustaram um pouco mas não disseram nada, dentro dele havia uma pequena chave de madeira, enquanto o detetive e Gregory a encaravam confusos, ela segurou a chave manchada com firmeza e foi até uma porta que dava para um largo corredor, chegando no meio dele, ela parou em frente a uma tapeçaria, exageradamente grande.

S:isso não tava aqui antes....- ela arrastou a tapeçaria como uma cortina.

Atrás do grosso tecido havia uma porta, ela abriu e ficou parada por um momento, respirou fundo e entrou, lá era como uma sala do zelador, tinha uma vassoura e outros itens essenciais de limpeza.

∆|°•Gregório!•°|∆Onde histórias criam vida. Descubra agora