Engrenagens de Fogo

Vida Longa ao Rei!

Uma grande cidade dourada podia ser vista de longe, desde os confins de Irith até o monte aurora você conseguia ver o brilho forte reluzente do grande farol que havia no meio dela, envolvida por engrenagens que percorriam todos os prédios, bondes e metros que atravessavam todo o reino, Decovern é e sempre foi uma das grandiosas capitais do mundo. A cidade do desenvolvimento e da invenção, onde os maiores criadores do mundo vão, dos artesoes e pintores, até os mais renomados cientistas.

Ao leste era possivel avistar o centro tecnológico; ao sul o grande parque industrial; ao oeste o incrivel palácio de mármore; mas a grande e imensurável, maior estrutura da cidade sem duvida era o grandioso Castelo de Bronze, lar da familia real e dos seus subordinados.

O atual Rei de Decovern, Gillian, passava no jardim de seu castelo com um sorriso no rosto, Gillian tinha um carisma enorme e todos do reino tinham um grande apreço por ele, indo direto a fonte de água do jardim sua esposa e filho brincavam

- Ei pequeno você ta se molhando todo, vai pegar um resfriado!

- Vou não papai, mamãe ta aqui comigo.

- Meu filho, - diz o rei dando algumas risadas - não é por que sua mãe está com você que a doença não vai te pegar.

Após dizer isso Gillian vai de encontro com seu filho e faz cócegas na barriga dele

- Meu bem, você diz pra ele não se molhar mas se joga na água também!

- Eu posso rainha, um rei nunca pegaria resfriado!

Após alguns dias, o rei ficou resfriado.

Na cidade de kariko, alguns pouco kilometros da grande cidade imperial, Alícia questionava incessantemente um velho cansado.

- Clint, essa carta aqui, você é importante no castelo? Por que nao me diz?

- TA BOM, eu ja entendi menina, vou te dizer um pouco sobre. Eu ja fui ferreiro real como diz a carta, ajudei em algumas guerras, você nao sabe ler?

- Ranzinza como sempre, olha eu nao sabia que você era importante, principalmente no grande reino.

- Isso não é nada demais, eu nem sou tão importante assim, eles exageram!

Intrigada com uma parte especifica da carta, Alícia lê, relê e pergunta.

- Ta-tabula? De diamante? O que é isso?

Clint olha cabisbaixo para a garota

- Isso realmente nao importa, foi um grupo que eu fiz parte a alguns anos atrás e ja está morto hoje em dia.

- Entendi, entendi, mas vamos né? Eu nunca fui nessa cidade e realmente to ansiosa demais pra conhecer!

- Se eu recusar um pedido formal do rei sem dar uma justificativa boa, provavelmente serei morto então obrigatoriamente terei de ir.

Animada Alícia pula de alegria pela casa, ja se preparando pra arrumar as malas.

- UHUU VAMOS!

Ao entardecer naquele mesmo dia, Melquior bate na porta de Clint, que em alguns minutos abre a porta.

- Ei velho amigo, você também recebeu esse comunicado?

- Sim, eu recebi, muito suspeito tudo isso, a anos que o reino nao se importa com gente como a gente.

- Também achei muito suspeito, eu estou pensando seriamente em não ir, eu nunca fui tão importante para o reino que nem você, eles nao vão ligar mesmo. Mas eu sinceramente aconselho que você vá.

- Sim, eu cheguei a pensar nisso, os governantes daquele reini ficariam bem rancoroso sem minha presença, prefiro nao causar confusão. E por sinal, não se menospreze, você foi e ainda é extremamente importante.