Russian roulette

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— Mãe por favor me deixe ser livre, eu não quero esse casamento.

— Nikolai eu já disse que esse assunto está encerrado, essa é sua obrigação como um mísero ômega, apenas aceite.

— ...

— Termine suas malas, depois do casamento você irá para casa de seu marido e por favor não me decepcione mais uma vez.

Ela saiu do meu quarto e eu finalmente pude chorar, eu apenas queria ir para uma faculdade como todos os meus irmãos, mas por ter nascido ômega terei de me casar e ter filhos.

Fui criado trancado dentro de casa, foram poucas as vezes que consegui sair sozinho, porém da última vez fui pego e recebi um castigo severo que me deixou marcas durante várias semanas.

Terminei de arrumar as minhas malas e fui dormir depois de ter chorado bastante. Na manhã seguinte as empregadas me acordaram, elas vinham com maquiagens e a roupa do meu “grande dia”.

Minha mãe veio até meu quarto para perturbar mais um pouco do meu psicológico.

— Nikolai eu não quero ver você com essa cara durante o casamento me entendeu.

— Sim mãe.

— Pegue isso e tome quando chegar na casa sua e do seu marido— ela me entregou um frasco estranho com um líquido— me entendeu.

— Entendi.

— Não me envergonhe ou irei te mandar para uma casa noturna, se esse casamento não der certo esqueça que é meu filho e mais uma coisa tente engravidar o mais rápido possível, não jogue o nome da família na lama.

Ela se levantou e saiu do quarto. Após terminar todos os preparativos fui para o local da cerimônia, Dimitri já estava lá me esperando eu forcei um sorriso e entrei no salão.

Toda a cerimônia ocorreu bem, Dimitri apenas beijou a minha testa para a minha felicidade, depois de todo o banquete fomos para casa, pensei que nada poderia piorar.

Quando chegamos na mansão meu marido me levou até nosso quarto, ficamos sem trocar uma só palavra. Chegando lá ele tomou banho vestiu um roupão e sentou se na cama.

— Nikolai vá tomar um banho.

— Minhas roupas onde estão?

— Você não vai precisar delas essa noite, apenas vá tomar banho— eu já sabia que isso iria acontecer, mas ainda estou com medo.

— Ok, apenas me de uma toalha então— ele foi até o closet e pegou para mim.

Entrei no banheiro e então me lembrei do frasco que minha mãe havia me entregado, hesitei um pouco mais tomei todo o conteúdo que havia lá dentro, se for veneno é melhor ainda.

Fiquei em baixo do chuveiro durante muito tempo, comecei a sentir muito calor e resolvi sair do banho, quando estava me secando comecei a ficar muito excitado e quente. Entrei no quarto enrolado na toalha, assim que Dimitri me viu ele veio até mim e me arrastou para a cama.

— Pensei que tivesse morrido lá dentro— ele me jogou na cama e puxou a toalha.

— Espere...— nesse momento senti ondas de calor por todo meu corpo, fui totalmente tomado por desejos pecaminosos.

— Vai doer só no começo— ele disse beijando meu pescoço.

— Hum... p-por favor não me machuque — comecei a perder a cabeça, o que mais quero agora é tê-lo dentro de mim.

— Abra as perna— eu as abri imediatamente, meu pau já estava duro e minha entrada ansiosa para o receber.

— Rápido eu não aguento mais— meu corpo todo estava tremendo e pedindo para ser tomado, minha lubrificação já estava escorrendo da minha bunda.

— Não adianta chorar depois— ele colocou o pau para fora da cueca, eu acabei me assustando.

— Não vai caber...— o pau dele era grande e grosso, parecia de um ator de porno.

— Fique quietinho— Dimitri se ajeitou na minha entrada e meteu todo seu comprimento para dentro de mim, a única coisa que eu conseguia sentir foi dor.

— Argh... dói...

— Nós estamos apenas começando.

Eu sentia o pau dele no meu estômago, apesar de gritar e chorar ele não parou, apenas continuo com uma força bruta.

— Hum Nikolai... eu esperei tanto por isso... ahh...

— Snf... pa...—  ele acertou um tapa no meu rosto e depois desceu com a mão para meu pescoço e começou apertar.

— Ahn... vou gozar dentro... ahh— senti o líquido quente escorrer dentro de mim, mas o calor que eu sentia não queria ir embora e eu estava excitado novamente.

— Hum... Dimitri por favor... continue me fodendo— eu não sei o que está acontecendo com o meu corpo, eu só sinto uma vontade inexplicável de transar.

— Não me peça para parar mais — depois disso ele me fodeu violentamente várias vezes até eu perder a consciência.

Acordei sozinho na cama, estava todo dolorido, me senti enojado ao olhar para o meu corpo cheio de marcas. Eu não sei por que fiz aquilo ontem a noite, estive fora de mim.

Peguei meu celular e comecei a conferir minhas mensagens, algumas delas eram de minha mãe, ela queria saber se o remédio fez efeito em mim, então me dei conta de que aquilo era uma droga ou algo do tipo para me estimular a ter relações com meu marido.

Eu apenas ignorei as mensagens dela e fui tomar um banho para tirar o cheiro dele de mim, ainda havia espermas dele escorrendo da minha bunda junto de um pouco de sangue, tive vontade de vomitar e fiquei com muito medo de ficar grávido.

Esfreguei a bucha com tanta força no meu corpo que me causou algumas feridas, mas isso fez com que eu me sentisse um pouco melhor.

Quando retornei ao quarto havia uma bandeja com o café da manhã, então fui me vestir. Abri o closet e só havia roupas do Dimitri, peguei uma camiseta dele pois era a única coisa que me servia.

Me alimentei sem muita vontade, depois por falta do que fazer acabei dormindo enquanto assistia vídeos no celular.

Obrigada por ler, até o próximo capítulo.