𝑷𝒓𝒆𝒇𝒂́𝒄𝒊𝒐 0.00

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Eu estava cansada. Minhas pernas já não aguentavam o esforço que era necessário para me fazer manter o ritmo, há dias que eu não comia eu ao menos parava para descansar. Eu podia sentir o cheiro adocicado da guarda volturi atrás de mim em uma corrida sem trégua para a minha captura. 

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Eu havia fugido a quase uma semana dos calabouços do castelo de volterra, neste dia eu notei uma movimentação estranha dos guardas que Aro mantinha plantados como estátuas em frente a minha cela, Avati um antigo espírito de uma tribo amazônica na qual passei alguns anos de minha vida dizia que alguém estava a ameaçar a realeza vampiresca. Avati nunca foi muito de me passar informações mas graças a sua colaboração e de outros espíritos que me atormentavam  foi fácil derrubar as grandes barras de ferro que me mantinham presa durante um descuido dos guardas. A minha transformação foi mais dolorida que o normal já que faz anos que eu não realizava uma transformação.

Durante a minha fuga pelos esgotos que ligavam o castelo vampiresco e a grande cidade Italiana foi necessário a morte de quatro guardas volturi, e a utilização de um poder que eu jurei nunca mais usar para enfim conseguir me esgueirar pela grande floresta italiana. Com três dias de corrida sem pausa eu consegui pegar distância dos guardas e chegar a solo espanhol. Enquanto o sol estava no pino eu sabia que estaria segura se continuasse a me esconder entre os humanos da terra espanhola até chegar onde meu destino estava.

Já próximo ao grande arco de ferro do cemitério espanhol eu finalmente sinto todo o poder correr por entre as minhas veias, o ar começava a soprar para todas as direções, meus dedos tremiam dentro dos bolsos do moletom roubado naquela manhã, meus olhos impacientes passavam por todos os lados do cemitério e então silêncio. Um silêncio angustiante que passava por todo o meu corpo como se minha cabeça estivesse mergulhada em água. 

— Você não mudou nada Killay. — A voz vinha de trás do meu corpo e uma sensação gélida se acumulava em minha nuca com menção a voz já não escutada a anos. Viro meu corpo lentamente em direção a voz e finalmente vejo a figura do homem idoso, sua pele um tanto quanto enrugada e com marcas da idade. Ainda usava as roupas do dia do seu enterro e mantinha um sorriso zombeteiro nos lábios finos. 

— Não posso dizer o mesmo de você Unay… Como está meu velho amigo? — Minha voz sai em um tom terno e calmo enquanto o dou as costas novamente e ando mais para dentro do velho cemitério.

— Morto.  E ainda aqui. Mas vamos, vejo que não está aqui para relembrar os velhos tempos.  Me diga o que quer saber Killay.  — O tom zombeteiro não saia de seus lábios, Unay andava ao meu lado enquanto passamos por diversos túmulos.

— Preciso que me fale se existe outra tribo em algum lugar ao norte dos Estados Unidos, fiquei presa com os guardas de Aro no último ano e de repente algo mudou. A presença de uma humana no castelo. Ouvi sons de briga e Avati disse sobre uma ameaça à guarda. — Paro de andar e me viro para olhar diretamente em seus olhos opacos já sem vida. 

𝐌𝐞𝐫𝐚𝐤𝐢 |𝐏𝐚𝐮𝐥 𝐋𝐚𝐡𝐨𝐭𝐞 𝐱 𝐂𝐫𝐞𝐩𝐮́𝐬𝐜𝐮𝐥𝐨|Onde histórias criam vida. Descubra agora