Depois de um longo caminho de descobertas e experiências, Lalisa Manoban se vê sozinha em uma nova cidade em busca de sonhos que nem sabe mais se são seus.
Na esperança de que tudo dê certo, ela continua a viver sua vida tomando decisões que podem s...
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2027 — Seul, KOR
No dia seguinte Lalisa mandou uma mensagem avisando que estava chegando, estava com seu carro novo e finalmente se sentindo confortável ao dirigir, parecia que estava em casa novamente. Estacionou na frente da casa dos pais de Jennie e tocou a campainha.
Jennie abriu a porta com um sorriso no rosto, usava roupas confortáveis e Lisa segurou o rosto dela com uma mão pelo queixo a beijando, precisava daquilo... dos lábios dela em contato com os seus porque ainda estava custando a acreditar que havia voltado a beijar Jennie, ou que havia voltado a ter ela em sua vida.
- Boa tarde. – Jennie disse baixo meio sem folego, meio assustada com aquilo.
- Boa tarde. – Lisa sussurrou e em seguida beijou a testa dela e a puxou para dentro de seu abraço. – Cinco por dia, todos os dias da semana, pelo resto da sua vida... para te deixar sempre feliz, para nunca te fazer esquecer que você é amada... se eu esquecer, me lembre.
- Indicações de que médica? – Jennie perguntou.
- Dra. Lalisa Manoban... – Lisa bateu duas vezes na clavícula e mostrou sinal de paz e amor.
Jennie gargalhou a puxando para dentro. – Vamos Dra. da alegria... minha mãe foi trabalhar e meu pai também.
- Ooh, então a casa dos papais está vazia? Foi para isso que me chamou aqui? Que pervertida você Jennie Kim... – Lisa deu risada abraçando o corpo dela por trás e beijou o pescoço dela. – Brincadeira, como foi falar com sua mãe?
- Doloroso... como imagino que tudo vá ser. – Jennie disse sentindo suas bochechas corarem com a insinuação de Lalisa... até parecia que era adolescente outra vez.
Se sentaram no sofá e Jennie contou tudo para ela, porque era fácil demais conversar com Lisa sobre a bagunça que andava seu peito, sobre o que havia falado com sua mãe, acrescentou detalhes de coisas que Lisa não sabia... naquele momento, quando doeu o teor da conversa, Jennie sentiu Lisa lhe abraçar um pouco mais, como se os braços dela se estreitando ao redor de seu corpo fossem o remédio que sua alma precisava para curar.
E se sentiu melhor, um pouco mais amada... se é que isso era possível.
Lalisa então beijou sua boca... na verdade ela quase tirou sua alma pela boca, era profundo, lento, mais suave e mais forte ao mesmo tempo, quase como se estivesse... Jennie não ousou pensar, porque se concluísse o pensamento iria fazer coisas que achava melhor não serem feitas no sofá de sua mãe.
Entre beijos e selinhos, arrastou a boca pela dela suavemente enquanto a olhava... os olhos de Lisa já não eram mais apenas amor e alegria... estavam mais concentrados, mais fechados, mais marcados... e Jennie devolveu o mesmo tipo de olhar. Por muito pouco que não mandou qualquer bom senso para o espaço... e o que salvou ambas daquela atmosfera, foi que escutaram algo na entrada e se soltaram quase assustadas demais.
