parte i

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hehe, olá.

eu deveria estar postando uma nova fanfic? provavelmente não, mas eu fiquei meio birutinha com os 2son no universo do filme jung_e e pensei pOrQuE nAo ne? jkfhgjk eu espero que gostem da história!

só ressaltando essa história é baseada no filme jung_e, então todos os aspectos do universo são tirados de lá! (inclusive, mt bom o filme recomendo)

tenham uma boa leitura ♥♥


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"cópia rchls de número 0097 já pode ser descartada e o projeto brazilian encerrado junto com esse aí."

"sim, senhora lorn. vá com segurança e tenha um bom dia!"

"enviamos para o lugar de sempre?"

"acho que sim."

"e o cérebro? tiramos ou jogamos com tudo?"

"hm, boa pergunta, mas como ela falou que o projeto inteiro acabou, acho que não tem nem pra quê ter trabalho de fazer isso tudo."

"faz sentido, vou ligar pro carro levar pro lixão então."

"ótimo, quer que eu te pague um sanduíche pro almoço?"

"óbvio!"



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a vida de heung-min nunca foi muito agraciada.

órfão desde os sete anos, pobre demais até para morrer decentemente e morando num buraco quase subterrâneo na pior área da cidade, se manter positivo era quase uma missão impossível. comer era difícil, beber era difícil, ter amigos era difícil, um relacionamento ele não queria nem entrar no tópico para evitar amargurar-se mais. trabalho também era uma coisa escassa, desde que os robôs dominaram quase todas as funções para compensar a falta de humanos nas estações espaciais, os humanos restantes perderam seu posto — ironicamente, a solução virou o grande problema.

quando conseguia algo era geralmente como mercenário em investidas contra grupos rebeldes ou como substitutos em partidas de futebol — como esses extremos opostos eram oferecidos para ele era um mistério. honestamente, ele era um jogador melhor do que um mercenário, era sempre um milagre sair vivo das missões que era contratado. raras as vezes que ele pegava um trabalho normal tipo jardineiro ou segurança temporário.

nenhuma das opções pagava bem, ou o justo, mas estava sendo o suficiente para pagar algumas contas e as refeições, não podia reclamar muito. quando não tinha nenhuma oferta de trabalho, sua fonte de sustento vinha do grande lixão há dez minutos da sua casa. era uma montanha gigantesca de coisa velha descartada, na maior parte por empresas e ricos. não que ele quisesse se gabar nem nada, mas aquela era a pilha menos pior da sua região e por morar próximo sempre conseguia as melhores coisas que o lixão tinha a oferecer.

o dia de hoje era um desses dias. não tinha conseguido nada a semana toda e as suas economias estavam quase no final, assim como a comida na geladeira, e quartas-feiras eram o dia da colocada de novos lixos então lá era sua melhor aposta. com sorte, teria comida ainda dentro da validade ou algumas peças legais e caras que pudesse trocar no mercado central.

to be destroyed ✥ 2sonOnde histórias criam vida. Descubra agora