to be destroyed ✥ 2son

parte ix

olá, olá galerinha, tudo bem com vocês?

nossa que dia BOM estamos vivendo, pós-vitoria do tottenham (pra quem acompanha o time) e um banquete de momentos 2son. estou extremamente feliz e espero que estejam também (pelo menos até o próximo jogo) kfjghgjkg. felizmente deu pra me organizar e não demorar taaanto pra escrever e postar! espero que gostem desse capítulo e, novamente, caso queiram falar algo sobre a história ou qualquer coisa eu estou sempre disponível por aqui ou pelo twitter @/Lunna_Mrs!

no mais, desejo uma ótima leitura a todos! ♥♥

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ia fazer três dias desde a visita harry kane, o ataque da hotspurs- e do beijo, sua mente fez questão de suprir, de maneira intrometida.

não sabia o que fazer consigo mesmo. o jantar na casa de emerson foi meio esquisito, apesar de fingirem que nada tinha acontecido. ninguém além do outro brasileiro tinha percebido algo o que era um alívio, porque não queria prover nenhuma explicação do porquê havia quase sido pego aos beijos na sua cama com um andróide, principalmente perto da sua filha. richarlison lhe lançava alguns olhares curiosos de vez em quando, quase como se quisesse perguntar se tudo estava bem mesmo ou algo tinha mudado. sim, seu idiota, muita coisa mudou!, foi o que ele quis gritar, mas se restringiu a um sorriso discreto enquanto ouvia a menina tagarelando sobre algo que viu num livro sobre a terra.

imaginou que eles teriam algum outro momento para conversar melhor sobre o que tinha acontecido, tanto em relação a hotspurs quanto em relação a... o que quer que fossem agora, mas seus planos frágeis desabaram quando haeun adoeceu na mesma noite.

no meio da madrugada ela acordou gritando de dor e vomitou no chão do quarto, chorando alto, desesperada enquanto um heung-min igualmente aflito tentava acalmá-la para saber o que tinha acontecido. no meio do choro a única coisa que conseguiu distinguir foi a palavra 'nozes'.

haeun era alérgica a nozes.

o caos tomou conta da pequena casinha dos son naquela madrugada. ele sempre mantinha a caixinha de remédios dela intocada e bem suprida com diversos medicamentos principalmente para qualquer reação alérgica que ela pudesse ter de surpresa. eles custavam uma quantia considerável, mas em momentos como aquele ficava grato por nunca ter economizado quando o assunto era a saúde de haeun. administrou o remédio de emergência assim como um médico havia instruído anos atrás, quando ela teve a sua primeira reação e implorou aos céus para tudo ficar bem.

o efeito dos remédios começou a fazer efeito e a agitação dela diminuiu um pouco, assim como o choro e ele se sentiu menos angustiado. apesar do susto, não tinha sido uma das reações mais graves que ela já teve então não precisou correr com ela para algum hospital distante como antes, apenas a manteve bem aninhada no seu colo, bem coberta para protegê-la do frio enquanto murmurava canções de ninar antigas até que ela conseguisse relaxar por inteiro.

a alergia dela era sempre uma preocupação porque apesar de generalizar ao avisar a alguém sobre isso, era apenas uma noz em específico era o problema, mas como vinha misturada com outras acabou por se acostumar a nunca comprar ou deixá-la comer qualquer coisa parecida. assim que a menina pareceu menos desesperada ele perguntou como isso tinha acontecido, sabia que no jantar não tinha nada que pudesse causar a reação, e haeun explicou que comeu escondido um pedaço da tortinha que encontrou no fundo da geladeira de emerson, ela não sabia que debaixo da camada de caramelo teria nozes- enquanto a acalentava, fez uma nota mental de repreendê-la mais tarde para não comer as coisas dos outros desse jeito, mas, novamente, talvez não fosse tão necessário depois de tudo o que aconteceu.