Capítulo 22|No Apartamento de Renzo

125 4 0
                                    

NATHÁLIA ROSSI

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

NATHÁLIA ROSSI

Estou nervosa e agitada.

De alguma forma tenho conseguido me manter ocupada essa semana e não perdi muito tempo pensando sobre o meu próximo encontro, ou melhor, próximo fim de semana com Renzo, até agora. São duas da tarde na sexta-feira, e eu já terminei todas as minhas consultas e fiz minhas notas dos meus casos. Esperando relaxar e descontrair, preparo a banheira e jogo dentro ²⁴bath bombs com fragrância de ervilha doce que comprei no caminho de casa ontem.

Como o resto do meu apartamento, o banheiro é pequeno, por isso embaça apenas de encher a banheira com água quente. Desde que Izzy não está em casa, deixo a porta aberta para deixar sair um pouco do vapor e jogo minhas roupas antes de entrar na água quente. Fechando os olhos, respiro fundo e inalo o incrivel aroma do jardim da minha avó. Totalmente o que preciso.

Meu telefone toca na pia interrompendo a minha paz, e meus olhos se abrem. Encontro um olho penetrante me olhando no canto da banheira, pulo da água, espirrando metade do banho por todo o chão, e quase escorrego no azulejo molhado.

O gato.

O maldito gato.Você acha que a presença de apenas um olho teria me dado uma pista.
Catpernicus aproveitou a porta aberta e se empoleirou na beirada da banheira, quase me matando de susto. Com a forma como ele continua com um olho em mim (sem trocadilhos), agarro a toalha da prateleira para me cobrir.
Sério? Eu estou no limite hoje.

Respiro profundamente algumas vezes e vou pegar meu telefone, o zumbido do que tinha sido o catalisador para o meu quase desastre, e de repente percebo que meu celular não está mais na pía. Receio estabelece em meu estômago, mas olho por toda parte, deixando o que eu mais temia por último.

Não no chão.

Não caiu na pia.

Não saltou milagrosamente para a lata de lixo nas proximidades.

Meus olhos caem para a banheira.

Merda.

Lá está meu telefone, no fundo da banheira meio cheia.

Na minha corrida frenética para sair, tinha me segurado na pia e devo ter batido nele que caiu na água. Eu o pego, mas é claro, já é tarde demais. O telefone está morto, e não posso imaginar que haverá uma ressurreição.

Embora fique irritada comigo mesma, não há nada que eu possa fazer sobre isso no momento, então seco meu telefone e tento voltar para a banheira. Achando impossivel relaxar, decido terminar minha preparação. Depilo as pernas e axilas, e depois examino o trabalho da depilação brasileira que eu fiz ontem paragarantir de que isso parece bem. Catpernicus senta obedientemente na beirada da banheira, lambendo e limpando suas patas. Pedi para minha vizinha, a senhora Whitman, que também tem um gato, cuidar dele no fim de semana. Eu me pergunto se talvez Catpernicus está se preparando para seu próprio encontro.

Sex,Not Love Onde histórias criam vida. Descubra agora