Capítulo 1 - O começo

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Em um dia comum, lá estava Inko e Izuku Midoriya num hospital, o pequeno já tinha 5 anos mas não havia tido nem um sinal de sua individualidade, por isso sua mãe achou melhor levá-lo à uma consulta no médico. Nesse momento eles estavam esperando os resultados dos exames do menor.

Doutor - Muito bem, já analisei tudo e tenho duas notícias para a senhora.

Inko - Diga. - disse aflita, o homem suspirou.

Doutor - Bom, primeiro de tudo, ele tem sim uma individualidade, mas ele é um irregular.

Izuku - Isso é ruim? - perguntou confuso, ainda era jovem e não estava entendo nada.

Doutor - Não exatamente. Para simplificar, sua individualidade é tão forte que seu corpo precisa de mais tempo para poder despertá-la.

Inko - Mas quando vai acontecer? É perigoso?

Doutor - Não. Isso só quer dizer que o corpo dele ainda está se adaptando para poder receber sua quirk. Mas ainda tem uma chance do seu poder despertar prematuramente, nesse caso eu recomendo voltarem aqui.

Inko - Por que?

Doutor - Por que se ele despertar antes do tempo quer dizer que houve um gatilho psicológico bem forte para desencadear seu poder. Mas é só nesse caso mesmo, se tudo ocorrer naturalmente então o garoto vai ficar bem.

Inko - Tem alguma ideia de qual poder ele vai ter?

Doutor - Não, ele pode ter herdado algo da sua quirk ou do pai, mas também pode ser que não, já houve alguns casos assim.

Inko - Entendi, obrigada doutor. - se curvou levemente.

Doutor - Nada, é o meu trabalho. Sinta-se livre para vir novamente caso aconteça algo. Até mais. - nisso eles se despediram e os dois voltaram para casa.


No dia seguinte, o pequeno verdinho ia à escola animado para contar a novidade ao seu amigo, e assim que o viu no portão dela correu logo até ele.

- Kacchan, Bom dia! - acenou.

-Bom dia! Vamos logo, o sinal já vai bater. - e eles foram conversando até sua sala, até o loiro se lembrar que o outro tinha dito que ia no médico no dia anterior.

- Izuku, você não foi no médico ontem? O que você teve?

- Ah isso ahah, eu e minha mãe fomos descobrir porque minha quirk ainda não despertou.

- E?

- O médico disse que eu sou um irregular.

- Isso é bom?

- Sim! Ele disse que o meu corpo precisa de mais tempo para despertar porque é muito forte.

- Hmf entendi. - e seguiram com as aulas.


A partir desse dia, as coisas na vida dos Midoriyas se seguiram normalmente, Inko trabalhando e Izuku indo as aulas. Mas com o tempo a escola passou a ser difícil para o menor, não as matérias é claro, o verdinho era tão inteligente que as vezes os professores cogitavam transferir o pequeno para turmas mais avançadas, mas sim por causa dos seus colegas. Quando descobriram que a quirk dele ainda não tinha aparecido, começaram a maltratar o garoto, como se não ter uma individualidade fosse o pior pecado a ser cometido pelo ser humano. E isso estava afetando tanto o esverdeado que ele começou a agir diferente até em casa, estava mais calado, não sorria direito e as vezes até se recusava a comer. A mãe estava tão preocupada que quase o levou ao médico de novo, só não o fez porque o menor teimou que não precisava e que não tinha nada.


Agora o esverdeado já tinha seis anos, quase sete, seu aniversário seria no dia seguinte e nesse momento ia em direção a escola como sempre. Mas tinha algo diferente, desde que acordou naquela manhã, estava sentindo uma queimação em seus braços, mas como não queria preocupar sua mãe, só ignorou e seguiu para a escola. Assim que chegou, foi direto para o seu canto na sala cabisbaixo e deitou sua cabeça na mesa, a queimação ainda não havia parado e o garoto já começava a sentir náuseas. O pequeno até tentou continuar quieto mas uma trupe de pestinhas foi até ele.

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