Over Again///28

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Depois de alguns dias eu volto com um Capítulo que só Deus na causa kakakakaka ,então o capítulo passado deixaram vcs como? Não era a minha real intenção fazer isso , mas já foi né. O morto que não morre voltou!!! Não estou feliz com isso não . Não estão entendendo nada? Capítulo 17 pode ajudar com algumas coisas!
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P.v S/n

Eu sabia bem que o William não havia ido para a cadeira elétrica .

Roger o ajudou novamente.

Uma vez pagando a fiança e a outra subornando o juíz e Júri.

Roger estava do lado de William e não iria sair. Ele é um dos traidores.

Mas eu também estou suja .

Sai de casa com a máscara de skincare ainda no rosto. Mas no carro eu iria a retirar.

—Muito bem S/n, agora vamos...

PAAAAA.  Um tijolo na nuca do Afton.

—Você vai para a casa do Henry e eu ... Eu não sei pra' onde eu vou não - falei pegando o corpo desmaiado dele.

Joguei o corpo dele dentro do porta malas e tranquei o mesmo.

Dei a volta no carro e abri a porta do motorista, logo entrando no carro.

—Henry estou chegando - falei dando a partida no carro .

Fui andando com o carro e aos poucos fui me afastando da minha casa e de Michael.

—Isso vai ser bom . Irei salvar a todos- falei pisando no acelerador.

Enquanto dirigia , peguei um lenço umedecido e passei no meu rosto o limpando . Foram no total cinco lenços para tirar o negócio da minha cara.

O trânsito está ótimo. Sem muitos carros na rua e um silêncio agradável . Bom até eu entrar no centro.

—OLHA O OURO- Gritava um homem.

—OLHA A PROMOÇÃO DA BARBIE, TRÊS É DEZ- gritava uma mulher.

—AGUA ,COCA, LATÃO, ÁGUA, COCA, LATÃO - gritava mais alguém.

— Mais um dia normal em minha vida- falei risonha.

Depois de passar pelo centro sai da cidade. Iria para a casa de Henry e entregar o que ele me pediu.

As árvore ressecadas e com as folhas num tom alaranjado indo para um tom de marrom indicava o outono .

Perto da rua de Henry pude ver algumas crianças brincando de pular corda e outras correndo.

Aqui seria um bom lugar para morar e criar os filhos...

Estacionei o carro em frente a casa de Henry e desci do carro. Fui para a frente de sua casa e bati três vezes na mesma, segurei bem  forte na alça da minha bolsa .

Após alguns segundos os barulhos de fechos sendo destrancados podiam  ser ouvidos. Logo a porta foi aberta relevando o rosto cansado de Henry.

—S/n querida, há quanto tempo - falou abrindo mais a porta e saindo de casa.

—O senhor não está com a cara nada boa - falei o abraçando .

—Poise, mas você está linda como sempre S/n- me elogiou retribuindo o abraço.

—Humm, obrigada- falei e nos separamos do abraço.

—Trouxe o que eu te pedi?- perguntou me encarando.

—Trouxe, foi fácil trazê-lo - falei e lhe entreguei as chaves do carro. — Porta malas. Eu posso entrar?- perguntei.

—Ah claro, pode sim. Tem comida pronta. Eu volto daqui a uns dias - falou indo para o carro.

—Okay, tome cuidado- falei entrando na casa.

O barulho do motor do carro sendo ligado foi ouvido. O som do  carro do William foi desaparecendo aos poucos.

Como eu estaria sozinha na casa seria bom eu tentar falar com a Charlie. Eu e ela tínhamos algumas ligações antes, éramos parecidas, algumas pessoas até nos chamavam de irmãs...

Subi para o sótão e me tranquei lá dentro.

—Faz um tempo que não venho aqui não é?- sussurrei.

—Eu não trouxe nada muito útil, mas algo que talvez possa recompensar o tempo perdido- falei e retirei a minha bolsa do ombro.

Me sentei no chão empoeirado e abri a minha bolsa.

Um pequeno sorriso escapou dos meus lábios.

—Ei Charlie, eu sei que pode me ouvir - comentei.

—Eu fiz um pequeno projeto em sua homenagem - falei e retirei de lá uma pequena Puppet.

—Sua remanescente pode ficar nesta também - falei e um pequeno e fraco brilho dourado apareceu na minha frente.

—Já fazem alguns anos desde a sua morte, mas você ainda está aí - falei e o pequeno rosto de Charlie apareceu .

—Eu vi os seus feitos... Aquele dia na pizzaria não foram só os seus pais que morreram- falou quebrando o pequeno silêncio .

—Eu fui morta primeiro... Seus pais em seguida pois eles viram ele me matar- contou e eu concordei .

—Me desculpa Charlie- falei com lágrimas nos olhos.

—Evan e Elizabeth gostam de você, eu também gosto- falou sorridente. — Se você fizer umas coisas para mim irá ter o meu perdão .

— Que coisas?- perguntei curiosa.

—Cuide de meu pai e dê um jeito no Homem de Roxo - pediu e o brilho ficou mais fraco. — Conto com você S/n .

—Irei cuidar dele e dar um jeito no Afton, eu prometo- falei e escorreu uma lágrima solitária pela minha bochecha.

—Estou indo agora, mas iremos nós ver em breve- falou e eu a  encarei .

—Como?

—Tchau S/n, até logo - falou e desapareceu.

—Em breve? Em breve quando? Vou morrer? Quem vai me matar?- essas perguntas rodearam a minha cabeça.

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Oi, eu não sei que rumo estou tomando na minha vida. Mas algo na história está querendo me fazer viver e morrer ... Não tô bem .

O Segundo Homem de Roxo Onde histórias criam vida. Descubra agora