This is me trying

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Quando eu colocar ~~~~ quer dizer o ponto de vista da narrativa, no caso do meu ponto💗.
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Anoung

Faz duas semanas desde que tudo aconteceu. Após muito surto, finalmente me sinto calmo e focado. A euforia enlouquecedora finalmente abrandada, mas permaneço atordoado comigo e com tudo. Até hoje me pergunto se aquela noite realmente aconteceu ou se foi apenas um sonho, uma peça que meu subconsciente me pregou. Por mais que eu lute contra, toda vez que lembro do calor de sua boca, não consigo evitar o sorriso amador no meu rosto. Como eu queria sentir de novo.

Neteyam

As duas últimas semanas tem sido insuportáveis, seus olhos grandes não saiam dos meu pensamentos, ele me dominou por inteiro, toda vez que o vejo ou escuto sua voz, não consigo me manter de pé. Essa noite a insônia bateu com força, não consigo pregar meu olhos ou me manter parado.

-Por que não dormiu ainda?. -Kiri resmungou manhosa, provavelmente minha inquietude estava atrapalhando seu sono.

-Eu só tive um sonho ruim, nada de mais. -menti.

-O pai coloca muito responsabilidade em cima de você, deixa que da tuk eu cuido, só precisa se concentrar em melhorar suas habilidades. E óbvio que no loak. -Disse trocando de posição ficando cara a cara comigo- Depois da bendita briga, eu fiquei um tempo "sozinha", tenta você também, pensa um pouco. Sua energia negativa tá me dando dor de cabeça. -Deu um peteleco na minha testa, me fazendo rir baixo. Kiri se aconchegou e dormiu, assim como eu.

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Amanheceu, o omaticaya se levantou, e saiu sem nem checar seus irmãos ou seus pais, apenas foi em direção à uma grande floresta um pouco longe da ilha montado em seu ilu. Entrou na floresta andando calmamente ouvindo e observando cada barulho e animal, subiu em uma árvore enorme que havia por lá, sentiu um decaiu, da vida que vivia na floresta, lembrando de que escalar árvores fazia parte do seu dia-a-dia, agora nem sequer falava mais sobre isso. Em um grande tronco podia-se ver os ikrans que os sullys usaram para atravessarem pandora até a vila, fez um barulho com a garganta chamando a atenção de um animal específico kul'tan (não achei o nome do ikran dele então inventei, e tbm coloquei como mulher.), o animal grunhiu e se aproximou lentamente.

-Oi garota. -acariciou o pescoço da ave que grunhia a cada palavra de neteyam. -Eu também senti sua falta, quer dar uma volta?

Montou no animal com agilidade, ajustou sua viseira, e fez tsahaylu, ficou alguns segundos se acostumando com a ave, já que fazia tempo que não se encontravam, o omaticaya gritou ajeitando a postura, o animal pegou impulso e voou deslizando pelo ar, com agilidade e ferocidade, Neteyam sorria nostálgicamente, sobrevoando a ilha e observando-a, dava para perceber os metkayinas observando-o lá de baixo. Mudou o rumo e agora voava rente ao oceano, fez o animal se inclinar para o lado, fazendo a asa esquerda encostar na água, se inclinou mais, Neteyam estava de ponta cabeça, enquanto uma mão segura fortemente em kul'tan, a outra brincava com a água, o cabelo voava sem esforço algum, se mexia até com o mínimo sopro do vento. Por um curto tempo ele se sentiu em casa novamente, ele se sentiu nas montanhas aleluias com seus irmãos e amigos. Passou mais um tempo voando pelas redondezas, pensando, lembrando e imaginando, voltou para a mesma grande árvore do início, deixou o animal lá e se despediu, andou pela floresta em rumo a vila, chegando em sua casa.

-Onde você estava? -Netyiri apareceu fazendo com que neteyam gritasse e ficasse em posição de luta, abaixando a guarda logo em seguida.

-Puxa mãe, você me assustou. -Disse ofegante logo em seguida comprimentou a mulher irritada à sua frente.

avatar-o caminho do seu coração.Onde histórias criam vida. Descubra agora