⭆ Imagine: Chapeleiro ⭅

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Estava rolando mais uma festa na Praia, o que já era de costume. Você conversava com Kuina e observava todos atentamente, só para garantir que nada sairia do controle. Seu namorado, Takeru, já havia sumido pela festa. Da última vez que você o viu, ele estava disputando ping beer com Niragi, depois começou a andar por aí e o perdeu de vista.

Depois de um tempo, você percebeu que já estava muito tarde e decidiu por fim, ir atrás de Takeru para ter certeza de que ele não entraria em um coma alcoólico.

— Kuina, vou precisar ir agora — comentou você, fazendo Kuina olhar pra você

— tudo bem, precisa tomar cuidado pro Chapeleiro não infartar — brincou ela, vocês riram e se despediram.

Você deixou o copo de bebida em cima da mesa e começou a andar pela área da piscina procurando por ele quando acabou esbarrando no próprio. Ele estava com bebida em mãos e levemente alterado, não estava tão bêbado quanto das outras vezes e agradeceu por ele não estar totalmente apagado.

— s/n — exclamou ele com a voz embargada, quando se esbarraram — curtindo a festa? — perguntou ele, animadamente.

— sim, Chapeleiro, tô curtindo, mas você precisa ir deitar — explicou você, gritando para que ele conseguisse te escutar devido a música alta

— mas já? — gritou ele de volta, decepcionado

— sim senhor, agora vamos — retrucou você, retirando a bebida da mão dele. Chapeleiro resmungava algo que você não entendia, pois ele estava se embolando com as palavras.

Você puxou Chapeleiro pela mão, e ele acenava em despedida a todos que passavam por vocês dois. Quando entraram dentro da Praia e começaram a andar pelos corredores em direção ao quarto dele, Takeru soltou sua mão ficando solto no corredor.

— eu acho que tô um pouco bêbado — comentou ele, parando por um momento e encostando na parede

— tá melhor do que das últimas vezes — explicou você, cruzando os braços e olhando para ele. Chapeleiro olhou para você de baixo para cima

— eu já te falei que você é muito linda? — as palavras saíram meio bagunçadas, fazendo você rir, e Chapeleiro soltou uma risada também — é sério, tipo, você é muito gata — Takeru deu uma leve balançada e você murmurou um "aham" em resposta

— você precisa deitar, vamos — chamou você e se aproximou dele o puxando pela mão novamente.

— digo, qualquer um que namorasse você seria sortudo pra caralho — continuou ele, enquanto vocês caminhavam, e você somente segurava o riso sem falar nada — pera, você não namora não né? — perguntou ele, parecendo preocupado agora. Você olhou pra ele, balançando a negativamente

— namoro, Takeru — respondeu você por fim, e o ombros dele caíram em decepção.

— fala sério — a voz embargada deu uma entonação engraçada na frase. Você continuou guiando ele até o quarto de dele. — poxa ele é um homem de muita sorte então — lamentou ele, quando voce abriu a porta do quarto.

— e é? — caçoou você e o levou para dentro do quarto, ligando o interruptor e fechando a porta. Chapeleiro andou até a cama e se jogou de costas ali mesmo, resmungando — não vai tomar banho?

— namora comigo s/n? — disse ele, repentinamente, levantando um pouco a cabeça para te olhar — por favor, eu seria um namorado melhor que o seu atual — explicou ele deitando a cabeça dele novamente no travesseiro

— é mesmo, Chapeleiro? — brincou você, se sentando na ponta da cama ao lado dele

— uhum — confirmou ele, acenando com a cabeça dramaticamente.

— então faz assim — começou você, colocando a mão no peito dele — vá tomar um banho, tira todo esse cheiro de bebida. Escove os dentes, fique bem limpinho e aí eu penso em namorar você — explicou você e se levantou. Chapeleiro sorriu travesso e se levantou da cama, cambaleando um pouco. Quando se fixou no chão apontou para você

— eu vou ser o homem mais limpo que você já viu, gatinha — afirmou ele e seguiu para o banheiro, balançando ainda um pouco.

Você riu para si mesma e foi trocar a roupa de cama que ficou impregnada com o cheiro de bebida alcoólica. Quando terminou, esperou pacientemente Takeru sair do banho, enquanto lia um livro que tinha ali no quarto dele.

Quando terminou, Chapeleiro saiu do banheiro enrolado em uma toalha na cintura, chegou até a cômoda onde pegou uma cueca box e uma calça de pijama, depois voltou para o banheiro, e quando saiu, saiu vestido e bem perfumado.

— pronto para minha futura namorada — confirmou ele, a voz ainda embargada, porém não tanto como estava antes. Chapeleiro se jogou ao seu lado na cama, e você fechou o livro, rindo dele.

— mas eu não aceitei ainda — brincou você e Chapeleiro te olhou e fez olhar pidão

— não me maltrata assim, gatinha — pediu ele, fazendo biquinho e pegou sua mão e deu vários beijinhos ali repetidamente. — estamos namorando agora — disse ele por fim e levantou seu braço e abraçou a sua cintura, se aconchegando ali

— boa noite, Chapeleiro — respondeu você rindo e começou a fazer cafuné em sua cabeça.

— boa noite, namorada — as palavras saindo emboladas.

Alice in Borderland = reaction/imagines (boys) Onde histórias criam vida. Descubra agora