Chocolate quente. •Ares

único

҂✾ׅ᷒𖠵Tema: Cute, humor.

҂✾ׅ᷒𖠵contexto: Ares namora um humano e por ter um paladar mais...sensível por ser um deus, acaba virando cobaia.

҂✾ׅ᷒𖠵Personagens: Ares

҂✾ׅ᷒𖠵Avisos: Eu não gosto muito do Ares, mas notei que não havia nenhum imagines dele e decidi fazer. Também tinha um pessoal me pedindo pra fazer alguma coisa dele, fiquei impressionada ao saber que tinha tente que gostava dele. O leitor é do gênero masculino.

҂✾ׅ᷒𖠵NÃO REVISADO!!

Olho todo animado para o homem/deus a minha frente, eu estava bastante empolgado para saber se aquilo realmente estava bom ou ruim. O paladar dele ė refinado, é literalmente divino, entrei um pouco para o vizinho experimentar e agora o feioso ta querendo me processar por tentativa de assassinato.

Enquanto eu estava quase soltando fogos de artifício pelos olhos, por outro lado, Ares estava meio desconfiado.

—O cheiro é bom...—Ele respondeu meio incerto enquanto observava a pequena xícara que estava em mãos dele. Pequena mesma, parecia que o objeto em suas mãos era de brinquedo. —Mas a aparência está horrível, tem certeza que é de beber isso? Não tem veneno né?

—Você é um deus, Ares. Não iria morrer envenenado! —Respondi revirando os olhos.

—Nunca se sabe, (nome). —Ares respondeu e eu ri.

Eu já tentei uma vez, se ele ainda está vivo então venenos dos humanos não funciona nele. Bom, eu nunca comentei sobre isso com ele...o veneno nem era tão forte assim, então eu apenas ignoro e mantenho esse segredo só comigo e com o meu cunhado, o Hermes.

—Isso parece vomito do Cerberus. —Ares respondeu por fim, com uma cara nada boa. Solto uma exclamação ao escutar tal coisa vindo dele, coloco a mão em meu peito de forma indignada, como se fosse a pior coisa que ele disse em sua vida.

—É chocolate quente, está frio. Então nada melhor do que uma boa bebida quente para aquecer a alma. —Expliquei para ele com a voz embargada, fingindo estar prestes a cair no choro. —Tudo bem! Se não quer e esta tão horrível assim, vou guardar e dar ao meu irmão.

Realmente estava frio, eu estou quase congelando. Estou usando dias blusas, luva é touca. De noite eu durmo com cinco cobertores! Eu não entendo esse mundo, uma semana está quente e na outra está quase nevando. É um pouco exagero de minha parte, no Brasil não neva.

Usei o me irmão agora pois sei que ele e o Ares não se dão bem pois segundo meu brother, o Ares era um Deus burro feito uma porta que estava me usando. O que eu acho ridículo, o Ares jamais me usaria, mas ele não acredita nisso.

—Não precisa, eu vou tomar! —Ares respondeu de forma rápida, meu sorriso rapidamente volta ao meu rosto. —Embora não esteja tão frio assim.

Claro que ele acha isso, usa uma roupa que mal cobre o corpo. Parece até que no Olimpo eles não tem dinheiro o suficiente pra comprar algo bom e elegante, ficam se vestindo um pano que parece do chão.

—Hun...é bom! —Ares respondeu depois que virou a xícara em um único gole. —ISSO É MUITO GOSTOSO!

—Eu sei, fui eu que fiz. —Me gabei todo feliz em saber que aquilo estava mesmo bom, nem sequer experimentei pois a aparência estava meio duvidosa e eu queria ter certeza que não estava estragado antes de beber. Não sou um bom cozinheiro, sou do grupo de homens que queima até o miojo se deixar. —Cuidado, a xícara! Ela foi super car...

As mãos dele eram...grandes demais e as minhas xícaras pequenas, então sempre ele vinha aqui tomar algum café ou Chá, a xícara acabava quebrando. Vou começar a dar pra ele nos copos de requeijão.

—Cuidado, Ares! Daqui a pouco eu vou ter que pegar a bolsinha da minha irmã e rodar na esquina só pra poder pagar as coisas que você quebra. —Respondi tentando não me irritar muito, ele também havia quebrado a mesinha da sala.

Eu sei que ele não faz por mal e que foi sem querer, afinal, Ares é um deus muito alto e extremamente musculoso e a minha casa é pequena e cheio de coisas delicadas que podem se quebrar apenas ao tocar de forma bruta. Ares é um pouco...sentimental demais para um deus, nos conhecemos através do Hermes -O deus mensageiro era um baita de um fofoqueiro, nos conhecemos desde a minha infância pois eu passava as coisas que rolava aqui no mundo dos mortais para ele em troca de algumas paradas ae.

—Me desculpa. —Ares respondeu todo choroso enquanto observava a xícara caríssima minha em pedacinhos no chão.

—Ta, ta! Acho melhor eu guardar tudo que pode quebrar da próxima vez que você vir me visitar...vai comer em prato de plástico. —Falei me levantando para limpar. —Plástico não né? Esqueci que seu tio é o deus dos mares, se ele pegar você com uma coisa que mata as tartarugas, ele mata você!

—Poseidon não iria me matar apenas por conta de algo tão banal. —Ares respondeu enquanto me observava juntar caco por caco.

—Mó arrogante ele, vou jogar um monte de Canudos de plástico nel...Aí! —murmurei ao sentir uma ardência no dedo, havia sido cortado.

Ares se levantou no desespero ao ver o sangue pingar no meu tapete branquinho. Vai dar um trabalho para limpar isso, bem que minha mãe me avisou que ter tapete branco era a pior coisa do mundo.

—Calma. —falei para ele, mais sua reação piorou quando mais sangue começou a escorrer. Isso não ajudou nada, ele entrou em desespero. Eu cortei o dedo, não o pescoço! Que drama todo.

—Humanos são tão frágeis, você vai acabar pegando uma bactéria e vai perder o dedo. Depois disso a bactéria vai se espalhar pelo corpo todo e aí você vai morr...—Ele parou de falar no momento em que deixei um beijinho até onde eu alcançava, que no caso era um pouco abaixo de seu ombro.

—Veja, parou de sangrar. —Respondi mostrando o dedo a ele. —Calma, homem! Ta pior que minha mãe, credo.

—Eu me preocupo com você, (nome), pois eu te amo e sei muito bem que a vida humana é frágil. Vocês morrerem por cada besteira e eu não sei o que eu iria fazer sem você. Eu preciso conversar com o Zeus, pra deixar que eu torne você um deus também. (Nome), você vive entrando em confusões e nem sei como ainda está vivo. —Ele respondeu em tom sério e dessa vez quem ficou envergonhado fui eu.

—Você tá muito gay em. —Murmurei por fim e ele soltou uma risada, amenizando o clima tenso que ficou.