CAPÍTULO 1

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Eu andei vagarosamente até a entrada da mansão Anemond, o lugar onde eu deveria ter crescido, afinal originalmente nasci em um orfanato na cidade de Arcland. Entretanto quando atingi a maioridade fui designada a receber a herança deixada por meus pais.

No momento em que recebi a notícia sobre a herança, meus pensamentos me prestigiaram com um lugar rústico e bonito, ao contrário daquele lugar em ruínas e extremamente sujo, além de que, a viagem durou duas horas e eu me perdi enquanto tentava encontrar a localização exata. Quem quer que tenha sido o dono daquela mansão quando foi construída, precisava ser um pouco excêntrico para ter o desejo de construir algo em meio ao bosque, a mais de meia hora a pé da cidade.

Mas afinal de contas se meus pais compraram ela depois, deviam ter um motivo específico, e eu estava curiosa para desvendar os mistérios daquele lugar. E talvez com sorte eu descubra mais sobre a vida dos meus pais.

Enquanto andava pelo Hall da casa, eu tentava enxergar os objetos em meio à luz tênue que me rodeava.
Tudo estava espantosamente limpo desconsiderando a imundice do quintal. Quem sabe o tabelião cuidava da casa com a esperança que eu a vendesse?
Mas mesmo com o conjunto um tanto fora de moda eu havia apreciado o lugar.

— Talvez seja melhor eu procurar os quartos — afirmei a mim mesma cansada, já que a mansão era tão isolada da sociedade, e eu havia demorado para encontra-la, precisaria comprar um carro, ou uma moto, quando precisasse ir até a cidade.

Mergulhada em pensamentos, um arrepio percorreu meu pescoço e eu voltei rápido para a realidade, com um embrulho no estômago.

Olhei em volta do hall mal iluminado. Estava silencioso o bastante para duvidar de que havia um intruso ali.

O lugar estava vazio. Certo? Tentando contrariar meus pensamentos nada produtivos, e observei o cômodo meticulosamente.

— Quem está aí? — perguntei pegando a bolsa onde havia dois frascos de spray de pimenta. — Quem quer que seja...

Eu parei. Que idéia maravilhosa! Se for alguém que realmente for me machucar, eu estarei chamando atenção. Talvez seja mais preferível que eu fique neutra. 

Fique calma... nada me diz que há alguém.

Vou verificar primeiro, e haja nervos, se eu decidir habitar aqui, terei que me acostumar com esse clichê de mansões grandes e assustadoras.

Subo os degraus um a um... eles rangiam a cada passo que eu dava escada acima.

— Ei! Quem é você?

Me virei bruscarente, com a mão rente ao coração.




Desculpem pelo capítulo curto, aproveitem bastante sua leitura, curtam e comentem, please! 💋

KISS OF DEATHOnde histórias criam vida. Descubra agora