Summer Brixton é uma adolescente que descobriu um assasinato brutal em um acampamento da escola e quando começa a ser perseguida e ameaçada de morte ela tem que fazer desafios pesados mandados anonimamente em seu celular para sair viva dessa embosca...
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Todos começaram a se cortar verbalmente logo depois do choque.
Claro, todos estavam com medo mas tínhamos que ser civilizados.
Uma metade estava surtando e a outra estava brigando.
Brooke estava dando socos em sua testa, Becca roía suas unhas e fechava os olhos esperando que tudo aquilo fosse um pesadelo (quem derá).
O resto parecia estar repensando em toda a sua vida, esses eram Violet e Brady.
Enquanto Miguel, Tristan, Mase e Madelaine agiam feito loucos tentando achar uma solução.
Literalmente no meio de toda aquela situação, apenas uma coisa martelava na minha cabeça.
FALE! FALE!
– Droga! Por que não simplesmente ligamos para a polícia?
Gritei para o grupo de protestantes
Mason e Madelaine se sentaram.
Miguel riu de mim e disse:
– Você é lesada ou o quê? Acha mesmo que adultos formados e profissionais vão vir até aqui para ajudar um bando de adolescente que alegam estar sendo ameaçados de morte por alguém no meio do mato!?
Engoli o seco.
– Nós podemos ao menos tentar, Irritadinho.
Mase e Madelaine se olharam, Tristan tocou o ombro de Miguel me encarando, os dois fizeram uma troca de olhares muito homossexual... Eu digo suspeita...
– Vocês estão escondendo algo... Ou eu estou perdendo alguma coisa?
– Você é insuportável, garota – Miguel revirou os olhos – Podemos tentar, mas se der errado e formos parar na cadeia você está ferrada!
– Me poupe das ameaças da que já estou cheia.
Por mais que eu tentasse parecer confiante minhas calças estavam cheias de medo e aflição.
Peguei meu celular do bolso e disquei a polícia, já que da última vez eu tinha ligado e ela não atendeu apenas retornei a chamada.
... ... ... ... ... ... ... ... ...
– Qual é, não vai atender nunca? – Mase resmungou assim como os outros ao redor da mesa – Ele vai achar que é trote e vai desligar, quer apostar?
– Ca.le.se. – Madelaine besliscou Mason.
Ficava ansiosa a casa milésimo daquela ligação.
O silêncio entre a floresta e o acampamento inteiro era grande, com o único som que rodava por lá era a chamada pra a polícia.
... ... ... Alô? Qual a sua emergência?
Meu coração voltou a sua frequência padrão e um suspiro de esperança passou pelo o meu pulmão.
– O-Oi, eu queria pedir para que viessem até o acampamento Hollins perto da Penswille street.
As palavras saiam trêmulas de minha garganta.
Qual é o problema do acampamento?
– Bem... É que... Estamos sendo ameaçados por mensagens... ligação de um estranho.
... Me desculpe, eu não estou entendendo.
– Como? Eu acabei de dizer. Estamos sendo ameaçados de morte...
Ele suspira.
Olha não temos tempo para esses trotezinhos ou qualquer tipo de merda que vocês estão fazendo, Okay?
– Não é mentira. Estamos presos aqui sem nenhum responsável.
Ele ri e desconecta da ligação.
– Não! Não! Vocês não podem...
Eu senti meu sangue ferver ao momento em que ouvi o barulho de encerramento.
– Merda, merda, merda, merda!
Filho de uma puta. Qualquer coisa qualquer coisa que tínhamos havia voado aos ares feito bosta no ventilador.
Fiquei fazendo calada e fazendo drama para que eles ficassem calados, mas adivinha.
– Eu avisei.
Mason disse baixinho para si.
– Olha aqui, riquinho de merda. – Caminhei até o meliante – Ao menos eu tentei alguma coisa, já você fica se aproveitando de gente apavorada.
– Oh, Oh, calma aí, eu nunca me aproveitei de ninguém. E parece que você é única irritada aqui.
Brooke se levantou para me afastar dele. Assim como Madelaine correu a meu braço.
– Summer, está confundindo as coisas. – Madelaine disse a mim esperando que eu soltasse o garoto.
Logo empurrei Mason e sai.
Me sentei a onde passava-se a fogueira que estava apagada.
Tentava esfriar minha cabeça mas o dia começava a se passar rápido e o anoitecer estava chegando.
Não consegui parar de pensar sobre o silêncio dramático que se espalhou na discussão mais cedo.
Sabe, todos eles se olharam de forma muito estranha e... repentina.
...
Também tinha o desafio.
Pensei seriamente a pedir ajuda dos protestantes, mas talvez fosse um erro.
