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/Autora/

Se vocês se lembrarem bem do último capítulo, Fine finalmente contou para seu pai e para seu professor que andava sofrendo a uns meses o tão horrível bullying , agora será que nossa menina irá fazer alguma coisa?, fiquem atentos,afinal a vida é uma caixinha de surpresas.

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(Início de tempo)

Fine caminhava calmamente pelos corredores daquela escola primária, acreditava por míseros segundos que teria calma pelo menos naquele dia ,seus pais logo de manhã antes de levarem a garotinha, disseram que resolveriam aquele caso o mais rápido possível, já que o assunto estava em níveis prejudiciais.


Fine de repente conseguiu escutar passos atrás de si, já era tão comum para ela escutar certos passos, que já sabia que era aqueles garotos malvados que estavam prontos para maldrata-la.

- Olha só quem encontrei bem nesse corredor : O menino logo passou na frente da garota, assim bloqueando sua passagem e mesmo que ela tentasse desviar os outros dois garotos bloqueavam o caminho.

Angell sentia seu coração apertar só de ver aqueles meninos em sua frente, seus olhinhos começaram a arder de maneira leve, ela não podia dizer que não sentia medo pois sentia e muito, mas sempre tentava agir com normalidade ,mesmo que aquilo fosse impossível, afinal ela tinha esperança de ganhar forças para aguentar aquilo.

Logo um dos meninos em sua frente se aproximou ainda mais da garota, fazendo ela dar passos para trás, mais era quase impossível escapar dali, aqueles dois benditos ajudavam o garoto que se achava líder do grupo a segurar a menina e então ele conseguia chegar mais perto dela e assim que ela parou de se mexer, ele agarrou em seus cabelos, fazendo ela sentir uma dor terrível e então começando a falar.

- Olha Fine pensei que tínhamos um acordo, você ficava calada e não sofreria tanto ou você contava e eu transformava sua vida num inferno: ele estava com tanta raiva que apertava os cabelos da menina sem se quer ter dó das lágrimas que escorriam no rosto da menina.

- Olha que ironia, minha mãe falou que uma certa menina,contou para um dos professores que estava sofrendo dos seus colegas de classe e agora teriam que vim aqui: Quem disse isso era o garoto mais alto e de quebra que parecia ser o mais robusto para um garoto de 7 anos.

- Será que você não percebe que apenas implicamos com você ,por você ser assim, tão idiota e fraquinha.
Podemos até levar uma bronca feia dos nossos pais e da diretora, porém você não vai sair livre dessa : Esse era o garoto que era o mais baixo e magro, acreditava que passava medo,mais pobre coitado, seus "amigos" só andavam com ele pelo simples fato de ele ser um menino inteligente e então era mais fácil ganharem pontos.

O menino que segurava a menina estava preste a bate-la quando sentiu seu rosto ser atingido por um soco, fazendo imediatamente soltar a menina e assim colocar a mão do lugar atingido, os outros dois garotos olharam impactados para a menina que parecia massagear a nuca onde o "líder" havia puxado seus cabelos, a menina olhava para os três com um olhar de desgosto e raiva, nos cinco meses que os benditos atormentavam ela, nunca viram ela agir dessa forma, quando o robusto tentou agarra-la, antes dele conseguir tocá-la, ela deu um chute bem forte em certas partes fazendo o menino cair de dor e logo ela falou.

- E você Gustavo? quer ficar que nem seus amigos : Fine encarava o menino, que se encontrava assustado nesse momento.

Se perguntarem a Fine de onde veio esta coragem, com certeza ela diria que nem mesmo ela sabia, ela apenas viu uma pequena borboleta vermelha parada em um vaso que ficava naquele corredor e quando percebeu conseguiu fazer os meninos ficarem no chão ,assustados com isso.

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