Han Jisung, um ômega de apenas 21 anos, é obrigado a trabalhar numa boate em Seoul, após ser vendido pelo seu pai.
Lee Know, um alfa de 23 anos. É chefe da máfia mais conhecida da Ásia.
-Hannie, precisamos conversar.-Jin diz tristemente ao sentar na cama, onde o ômega se encontrava deitado.
-Tudo bem.-Diz se ajeitando na cama e fazendo careta de dor no processo.
-Olha, eu nem sei por onde eu começo, mas quero que saiba que eu tentei, fiz de tudo para convencer o Minho, mas...nada adiantou.-Jin não conseguia encarar o ômega a sua frente. Estava tentando não chorar, mas não conseguia. "Droga de classificação baixa" pensou antes de suspirar e continuar falando.-Infelizmente meu amor, você não poderá morar aqui comigo.
A expressão do esquilinho mudou, os olhos se encheram de lágrimas e nos lábios havia um biquinho choroso, se não fosse de tristeza, Jin com certeza iria fazer alguma brincadeira com os lábios levantandos para cima.
-Olha, eu sei que eu prometi cuidar de você, mas...-Foi cortado.
-Tá tudo bem, omma Jin. Han entende, e não se preocupa, Jin cuidou do Han como ninguém cuidou dele antes. -Após dizer isso, Han o abraçou forte. Jin não conseguiu segurar as lágrimas e chorou no ombro do esquilinho. Han também não era diferente, chorava que soluçava.
-Vem, vamos para sala. Estão nos esperando.-Jin enxugou as lágrimas e legou na mão de Jisung o guiando para fora do quarto.
NA SALA
-Que bom que chegaram. Na estavam esperando o ômega. -Bang Chan diz ao olhar os dois descerem as escadas.
Christopher Bang (크리스토퍼 뱅) diretor executivo, subchefe da máfia é o responsável pela execução das decisões tomadas pelo chefão. Alfa, solteiro, 24 anos.
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-Escuta, Han. -começou Minho-Você vai para um abrigo de ômegas, fica em Busan, lá você vai ter tudo o que você precisa. De profissionais de saúde a roupas e calçados. Terá ômegas e betas disponíveis 24 horas por dia para tudo o que você precisar. -o chefe diz calmo e compassado, sentia a tensão do ômega de longe.
-E...o omma?-perguntou num sussurro quase que inaudível.
-Eu vou ver você sempre que puder, meu amor,não se preocupe.-Jin o abraçou novamente.
-Licença chefe, tá na hora do ômega ir.-Um dos motoristas de Minho avisa entrando na sala.
-Dois minutos para de despedir.-Minho diz e sai da sala.
-Não sou de sentimentos, mas eu gostei de você e do tempo que passamos juntos. Irei sentir sua falta, Jisung!-Seungunin diz e da um abraço rápido no esquilinho.
-Tchau anjinho. Irei sentir muita saudade de você.-Jimin diz chorando e dando um abraço apertado no mesmo.
-Isso não é um adeus, Hannie, é só um até logo. Prometo ir te visitar e cuidar de você mesmo de longe, te amo meu amor! -Jin diz o abraçando, e não deixando de chorar.
-Irei sentir a falta de vocês, principalmente do omma.-Han diz chorando compulsivamente.
-Vamos, ômega!-o motorista diz impaciente.
-Não vai levar nada?-perguntou Félix, o mesmo queria fazer amizade com o esquilinho, ficou se questionando por que não fez.
Lee Félix (리 펠릭스) trabalha junto de Jimin em roubo de joias e intens de luxo. Geralmente furtam itens de valor de bandidos e os usam contra eles mesmos. Ômega de 21 anos, está em relacionamento aberto com Seo Changbin.
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-Eu não tenho nada.-Han diz e é puxado para fora da casa. Jin iria intervir, mas Bang Chan disse não, então o ômega fora para o seu quarto. Estava triste pela ida do seu "filho", mas não podia fazer nada.
(...)
Já havia se passado três horas. A casa estava em total silêncio, estava tudo calmo e tranquilo. Jin não havia saído do quarto ainda. Namjoon, seu ex, tentava a todo custo falar com o mais velho em relação a Jisung, mas resolveu dar um tempo para o mesmo.
Minho estava com uma pulga atrás da orelha em relação a viagem do ômega, seu lobo estava inquieto, estava ansioso e nervoso, parecia que algo estava prestes a acontecer.
_
Já estavam a 1000 quilos de Seoul. A estrada era deserta, não havia carros ou pedestres. Han já havia parado de chorar e olhava para a paisagem fora do carro, estava triste e angustiado. As únicas pessoas que o ajudaram e o cuidaram, foram arrastadas para fora de sua vida como se não fosse nada.
O ômega estava quase cochilando de tão exausto que estava, e ainda tinha os supressores que lhe davam em grandes quantidades na boate que estavam lhe fazendo efeito.
-Não durma, ômega. Quero me divertir com você, e se dormir, não será tão divertido.-o homem que estava dirigindo diz com a voz rouca e sorriso nos lábios. Han saberia quem era o dono daquela voz, mesmo dopado.
Era a voz do alfa que lhe machucara desde os seus dois anos de idade, até os catorze.
