rarbg

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Ao abrir os olhos, apenas um teto sujo consegue ser visto. Ele se senta e percebe que está num hospital, ele está com a veia do pulso levando soro. Ele tira a agulha do braço, se levanta da cama e começa a olhar pros lados investigando a sala onde ele está.
- O que é que aconteceu aqui?
O lugar estava aparentemente abandonado há anos.

Ele abre a porta da sala e ele está no fim do corredor, todas as portas estão trancadas com corrente exceto a dele e outra, que estao com uma maca hospitalar na frente delas. Ele começa a caminhar pelo corredor e nas paredes estão escrito "Não abrir as portas" e "Infectados dentro". Ele ouve uns grunhidos estranhos vindo das portas acorrentadas, mas não da que estava igual a dele, com uma maca hospitalar na frente.

Ele hesita em abrir por um momento, mas por não ouvir barulhos de lá ele acaba abrindo.
- Samy? Samy!
Ele chega perto da garota, que estava de olhos fechado e provavelmente em coma e começa a sacudir ela.
- Samy! Acorda!
A garota acorda, sem entender o que estava acontecendo.
- Kauan...?
- Oi! Você acordou, eu não sei o que está acontecendo.
- Quê? Como assim?
- Acho que finalmente a gente acordou
- Do quê?
- Do acidente
- Ah, eu acho que me lembro. Mas por que o hospital tá assim...? Todo... podre. E o que são essas coisas no ar?
- Eu quero saber também.
Eles saem do quarto e começam a andar pelo corredor. BUM! Um batido forte veio de uma porta acorrentada
- O que é isso?
- Nas paredes diziam que eram infectados aí dentro, mas, como assim?
- Vamos abrir, vamos tirar eles de lá!
- Não. Olha ali nas paredes do fundo do corredor. Eu vim daquela sala no fundo. Está escrito que não é para abrir.
- Mas... Por que?
- Eu prefiro não saber.

Eles saem do hospital e na frente dele há vários corpos enfileirados cobertos por um pano e muitos só com sacos de lixo em cima do corpo. Um fedor enorme tomou conta do ambiente e Samy vomitou.
- O que é isso? - Kauan perguntou, chocado.
- Eu não sei, só sei que estou com medo. O que está acontecendo aqui? Que ano estamos? O que são esses corpos?
- Vamos tentar achar respostas, Samy. Só precisamos ter calma.
- Calma? Isso vai ser difícil dada as nossas situações.
- Sim, sim... Eu sei. Eu também estou assustado mas... A gente precisa entender o que aconteceu... Se tem gente viva.
- Ok, ok. Eu sei. Mas eu quero mudar essa roupa, vamos naquela loja de roupas.

Eles vão na loja, se trocam e colocam uma mochila.

- Gostou do meu visual?
- Sim, Samy!
- É, eu sei
- Tô com fome
- Vamo no mercado Kauan

Depois de caminharem um pouco até chegarem no supermercado mais próximo.
- Todas as comidas estão podres Samy
- Será que tem enlatado aqui?
- Deve ter
- Samy olha isso
- O quê?
- Ordem de evacuação obrigatória
- Como assim...?
- Tá assinado pelo Cemaden
- O que é isso?
- É o centro nacional de monitoramento e atletas de desastres naturais
- O que é que tá acontecendo...?
- Depois a gente tenta achar alguém pra saber o que aconteceu, primeiro vamos pegar o máximo de comida possível

Passa um tempo e eles ainda estão procurando comida.
- Samy, achou alguma coisa?
- Sim! Achei uns pepinos conservados no vidro, 3 latas de milho verde e 4 de azeitona.
- Ah, eu achei 3 latas de azeitona e 2 de milho verde
- Meu deus, vou ter que comer azeitona pra sobreviver, que nojo.
- É bom
- Não é

Depois de acharem comida e comerem um pouco dos pepinos, Kauan e Samy continuam por sua aventura na São Paulo pós-apocalíptic. Eles passam horas caminhando e começam a ficar confusos e sem esperança
- Kauan, que tal a gente ir ali?
- Naquele restaurante?
- Sim, o dom espeto.
- Pra que?
- Não sei, vamos ver se achamos alguma coisa.
- Beleza então

Eles abrem a porta e o local tá cheio de fungo nas paredes e no telhado, a madeira das cadeiras está podre e também tá fedendo muito.
- Samy, cobre o nariz e a boca, essas coisas no ar são esporos!
- Esporos?
- Só cobre logo menina
- Mas... o hospital tava infestado disso e não aconteceu nada com a gente.
- É verdade... Será que os infectados estão infectados pelo fungo?
- Mas... não tem fungo que infecta os humanos, a não ser aquele lá que necrosa a pele, alguma coisa sim
- Ah sim, sei do qual voce tá falando, mas se a Cemaden deu ordem de evacuação provavelmente foi uma epidemia, e esse fungo nao é contagioso
- Ah, deixa pra lá, depois a gente descobre o que aconteceu se a gente encontrar alguém.
- Sim, Samy... o que a gente veio fazer aqui?
- Vamos vasculhar o local

Menos de dois minutos desde que a Samy falou para vasculhar, ela já se assusta novamente ao chegar no caixa da loja
- Puta que me pariu
- Samy? O que aconteceu
- Tem um cadáver aqui, ele tem um revolver...
- Um revólver?
- Sim, vou pegar ele pra mim. Tem 5 balas de 6, ele deve ter usado para se matar
- Você sabe usar um revólver?
- Sei.
- Talvez seja útil
- Kauan, tem um bilhete aqui
- Um bilhete? - Kauan diz se aproximando a Samy
- Sim. Tá escrito " Minha mulher, meu filho... Todos infectados. Eu não aguento mais, esse mundo está um caos eu vou usar minha arma para me libertar, e se você está lendo isso eu sugiro que você faça o mesmo"
- Vixe, Samy
- O que será que tá acontecendo?

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