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- O que a gente faz agora, Samy?
- Eu não sei
- Então vamos continuar andando pela cidade, e com sorte, encontraremos alguém.
- Tá...

Depois de umas meia hora caminhando, a Samy avista algo estranho
- Kauan, olha aquilo ali - Samy diz correndo
- Pera aí, Samy!
- Olha isso...
- Uma cratera, provavelmente de bomba
- Bomba? Se jogaram uma bomba aqui não deve ter mais ninguem vivo, e como a gebte sobreviveu a ela? E por que uma bomba?
- Calma. Primeiro, talvez porque a gente estava longe dela e segundo, talvez pra matar o maior número de infectados
- Matar os infectados? Então, isso significa que a epidemia saiu de controle
- Ih...

Eles caminham por mais um tempo e acham uma rua bloqueada por carros
- Olha, Kauan. Carros! Será que dá pra pegar um deles?
- Vamos ver
...  
- Ih Kauan, parece que os pneus estão podres
- Olha, Samy, aquela picape tá sem o pneu podre

A Samy abre a porta da picape e um cadáver que estava dentro do carro cai em cima dela
- Que nojo.
Ela entra no carro e começa a analisar o interior dele, quando ela abre o porta luvas ela acha um rifle.
- Olha Kauan, a chave do carro ainda tá aqui, não vai precisar fazer ligação direta, e eu achei um rifle. Voce sabe usar?
- Olha, Samy. Eu já usei um de chumbinho pra caçar coelho
- Então usa, é a mesma coisa, mas o coice é bem mais forte
- Tá

A Samy começa a tentar ligar o carro, mas sem sucesso
- Essa lata velha não liga. Kauan, olha o capô
- Ta bom.
...
- É a bateria
- O que tem ela?
- Ta sem velha
- Ok, Kauan. Olha se tem outras baterias novas nos outros. Eu vou ver se tem combustível o suficiente.

O Kauan começa a procurar baterias funcionais e a Samy vai verificar o combustível, que está pouco.
- Kauan, ele tá sem combustível o suficiente. Tá vendo aquela loja ali? Eu vou ver se acho galão de água lá.
- Beleza

A Samy chega lá na loja e abre a porta, mas quando ela abre a porta uma pessoa estava lá dentro, de frente para a porta. Imóvel. O corpo dela estava cheia de fungo e principalmente a cabeça, era como uma placa de fungo cobrindo os seus olhos. Ela fazia barulhos estranhos, como estalos.
A Samy gela, e começa a tremer, ela saca o revólver e destrava. E mira na cabeça dele. Ela não entendeu por que ele não fez nada, mas ignorou e atirou. Samy começou a tremer e cair pra baixo e começou a chorar.
Kauan ouviu o barulho do tiro e saiu correndo pra dentro da loja
- Samy? O que aconteceu? O que é isso no chão?
- E-eu... Eu matei... Eu matei uma pessoa. Eu não pensei direito
- Pra mim não parece uma pessoa, Samy.
- Sim, mas eu acho que é um infectado pelo fungo
- Se ele estava infectado, não tinha o que fazer, ele morreria de qualquer jeito
- É, é. É verdade. Vamos logo pegar o galão, colocar o combustível dos outros carros nele e sair daqui. Você achou a bateria?
- Sim. Vamos embora.

...

- E como a gente sai daqui, Kauan? A rua tá cheia de carros bloqueando ela.
- Vamos tentar fazer uma rampa com plaquetas de madeira ou algo assim
- Vai você procurar essas plaqueta aí, eu vou vasculhar as lojas daqui

A Samy vai na loja vizinha à que ela encontrou o galão de água. Ela abre a porta e descobre que era uma joalheria, onde deveriam as estar as joias estão nada, tá tudo destruído exceto uma estante com uma caixinha de 50 munições de revólver. A Samy pega a caixinha recarrega a arma.
- Por que tem munições aq-

Samy para de falar quando vê uma porta que está atrás do caixa da loja abre. Ela aponta e 3 pessoas com máscaras apontam armas de volta pra ela, duas pareciam crianças e uma um adulto.
- Abaixa a sua arma garotinha - O maior falou

Samy abaixou sua arma e perguntou
- Finalmente encontrei pessoas
- Como você está respirando mesmo com os esporos?
- E-eu não sei, eu não sei. Era pra ter acontecido algo? Eu e meu amigo acordamos num hospital tem nem um dia.
O maior olha para as duas crianças com olhar de desconfiança sobre o que Samy estava dizendo, depois encarou ela de novo e perguntou
- Onde seu amigo tá?
- Lá fora, ele tá lá fora.
- Me leva até ele

Samy leva eles pro Kauan, que estava algo pra usar de rampa para passar sobre os carros.
- Abaixem as armas, ta tudo bem. - O maior falou enquanto tirava as máscaras porque o ambiente estava sem esporos
- Quem são vocês? - Kauan perguntou
- Somos a resistência. Estamos contra a espécie de ditadura militar da cemaden já que ela que governa o Brasil agora com a pandemia.
- Então vocês são uma especie de milícia?
- Eu não chamaria disso. Somos um grupo se rebeldes em busca da democracia - Uma das crianças respondeu, uma de cabelo loiro.
- Certo crianças, vamos sair daqui, já temos o que queremos. - O maior ordenou
- Ei grandão - Samy gritou - O que tá acontecendo aqui? Por que tá tudo abandonado?
- Um fungo que controlava mentes de insetos evoluiu e controla a nossa agora, alguma coisa assim. Todas as cidades grandes foram bombardeadas para matar o maior número de infectados possível. Só alguns estados não foram bombardeados por conta das zonas de quarentena, que estao todas abandonadas hoje em dia
- Quê...? É... Quais estados são esses?
- Os que eu sei são Pará e Acre. Esses estados eram cheios de zonas de quarentena
- Então, já passou tanto tempo assim desde que o surto começou?
- Sim, tem 5 anos
- CINCO ANOS?
- Sim, garota. Agora eu vou ir, não tenho tempo pra isso. Vamos crianças

...

- Ei, Samy. Achei as plaquinha de madeira pra fazer a rampa. Já coloquei pra subirmos e passarmos em cima dos outros carros
- Você sabe dirigir?
- Tenho uma noção

Depois de um tempo andando sem destino pelas ruas, a Samy encontra uma cartografia observando a janela do carro

- Kauan, para o carro
- Por que?
- Uma cartografia, a gente pode encontrar um mapa pra chegarmos até o Pará
- Vamo lá então

Após abrir a porta da cartografia, três pessoas estão de costas para a porta, tremendo.
- Oi?
Uma delas olha pra trás e sai correndo e pula em cima da Samy, com reflexo ela coloca os braços em cima do peito da pessoa e ela tenta morder a Samy, mastigando o ar
- Kauan, me ajuda! Ele tá tentando me morder

Kauan da um chute nele, pisa em cima dele e da um tiro com o rifle na cabeça dele.
- Acho que eles estão infectados, Samy.
Samy saca o revólver e dá um tiro na cabeça dos dois dentro da cartografia
- Vamos procurar um mapa

...

- Achou algo, Samy?
- Não, os que eu achei não dá pra ler
- Eu só consegui achar um que leva pra porto seguro
- Porto Seguro?
- Sim
- Onde fica isso?
- Aqui diz que na Bahia
- E o que a gente faz?
- Eu não sei, eu quero ir pra lá. Talvez tenha gente lá
- Pode ser então, não temos pra onde ir

ai q tédio Onde histórias criam vida. Descubra agora