Meu loirinho - NaruSasu

XII

Acordo lembrando que é sábado e vejo que Itachi já tinha saído daqui. Tomei um banho, vesti uma bermuda confortável apenas e desci para tomar café da manhã.

-Bom dia, filho... -minha mãe estava fazendo café.

-Bom dia, mãe. Cadê o Fugaku e o Itachi?

-Itachi foi para a casa do namoradinho hahaha, ele saiu daqui sorrindo com uma mensagem.

-Fico feliz que ele esteja melhor.

-Seu pai foi trabalhar, disse que não queria ficar nessa casa e saiu, em pleno sábado.

-Novidade, ele sempre sai em momentos assim.

-Filho... O Itachi chorou ontem, não foi?

-Sim, ele dormiu no meu quarto também.

-Eu me sinto mal pelas coisas que seu pai fala e sei que você e seu irmão não gostam de brigas e gritos, mas eu preciso gritar com seu pai para ele acordar para a vida.

-Eu entendo, mãe. Eu fico feliz que você está sempre do meu lado e do Itachi.

-Eu sempre estarei, meu amor! -ela me abraça e volta a fazer o café.

-Mãe, tem algo que... Eu preciso te contar.

-Pode falar, meu amor.

-Eu também sou gay, como Itachi.

-Ah, eu já sabia. Achei que fosse algo grave.

-V-Você sabia?

-Claro, está muito na cara.

-Ah... Eu gosto do Naruto Uzumaki.

-Uau! Você é bem direto, sabia? E, filho, tudo bem gostar de um garoto mesmo você sendo um também, a vida é sua e você gosta de quem você e seu coração gostarem.

-Você é a melhor, mãe, eu te amo muito.

-Eu também te amo, filho.

Conversei mais um pouco com a minha mãe e tomamos café da manhã juntos. Assistimos uns filmes até a hora do almoço e pedimos pizza, passei o dia com ela.

Meu pai chegou a noite e Itachi não voltou, provavelmente vai dormir com Deidara. Fugaku estava calmo, aliás, ele não sabe que sou gay.

Jantamos bem, dei um abraço em minha mãe, desejei boa noite a ela e fui para o meu quarto. Tomei banho e vesti só uma camisa, está calor esses dias. Ouço alguém bater na porta e vou lá abrir já que minha mãe gritou mandando eu ir lá.

-Naruto?! O que você está fazendo aqui? Desculpa, essa frase pareceu meio-

-Oi pra você também. -ele me interrompe. -Vim devolver umas coisas que você esqueceu na minha casa.

-Como você descobriu onde eu moro?

-Minha mãe. Enfim, estão todas nessa bolsa, pode ficar com ela também.