Karate kid but is Lawrusso

Capítulo 11 - O melhor

Quanto mais perto do torneio chegava, mais nervoso Johnny ficava. Seria em dois dias agora, e ele não estava ansioso por isso, nem um pouco. Ele e Daniel ainda não conversaram sobre isso, tentando evitar uma discussão.

A única vez que o torneio foi mencionado remotamente foi quando Daniel perguntou se eles poderiam tentar treinar sem terminar em uma sessão de amassos acalorada. E era isso que eles estavam fazendo agora, lutando na sala de Daniel. Afastaram o sofá para o lado para ficar com um espaço vazio, espaço suficiente para não quebrarem nada. Eles apenas o mudariam de volta antes que Lucille chegasse em casa.

Daniel estava certo quando disse que ficou muito bom no caratê. Johnny pensou que poderia até ter uma chance de ganhar o torneio. (Ele nunca diria isso em voz alta, no entanto).

E, claro, Daniel parecia muito atraente em um kimono. Era difícil não pular nele onde ele estava. Johnny queria empurrá-lo para baixo no tatame e começar a beijá-lo avidamente. Porque, porra, Daniel fazendo todos esses movimentos de caratê o estava excitando. Nenhum deles estava pegando leve com o outro também. Eles estavam exibindo seus melhores movimentos, olhando um para o outro e tentando não terminar a sessão como sempre faziam, no chão com as línguas amarradas.

Daniel percebeu que Johnny estava ficando mais distraído a cada minuto e presumiu que fosse por causa dele. Ele não era burro, sabia o que fazia com Johnny, e resolveu tirar vantagem disso, derrubando o loiro quando ele não estava prestando atenção. Johnny quase o acusou de trapacear, parando apenas quando Daniel caiu no chão com ele.

"Entendi." Daniel sorriu quando ficou em cima de Johnny, segurando seu kimono nas mãos e montando nele. Se Johnny estava excitado antes, ele estava realmente excitado agora. Queria arrancar o kimono do Daniel e fazer coisas que até então só sonhava fazer. E ele teria, se não tivesse prometido não se deixar levar antes de começarem. Ele gostou do olhar que Daniel tinha em seus olhos castanhos enquanto olhava para ele, como se estivesse orgulhoso de poder chutar o traseiro. E honestamente, Johnny também estava orgulhoso dele. (Mas ele ainda pode chutar a bunda de Daniel em qualquer parte da semana, se quiser também).

"Esse é o meu garoto." Johnny disse com admiração, olhando para o namorado. Ele se perguntou se Daniel sabia o quanto isso o excitava. Ele não sabia que sparring e depois ser 'enganado' e montado acabaria sendo tão cativante. Daniel olhou para ele, um sorriso suave em seu rosto e seus olhos de corça brilhando. Ele se inclinou para beijar Johnny, apenas dando-lhe um beijo, já que eles concordaram em lutar. Um beijinho não faria mal.

"Quer ver meu mais novo movimento?" Daniel perguntou ao sair de cima de Johnny, estendendo a mão para ajudá-lo a se levantar. Johnny estava pronto para outra rodada para que pudesse derrubar Daniel, mas queria ver que outros movimentos ele tinha. Ele quase puxou Daniel de volta para o chão com ele, você sabe, para fazer certas coisas, mas ao invés disso ele pegou sua mão e ignorou a ereção que ele agora estava preso.

"Claro. Aposto que já sei. Johnny foi para o outro lado do tapete que eles fingiam ser um tapete. O loiro cruzou os braços, erguendo as sobrancelhas para Daniel, que tinha aquele sorriso fofo e irritante de sempre no rosto. Johnny estava convencido de que sabia cada movimento que havia e saberia o que Daniel faria.

"Provavelmente não." Daniel piscou para ele antes de assumir uma posição que Johnny nunca tinha visto ninguém fazer em todos os anos em que esteve em Cobra Kai. Johnny se aproximou dele, erguendo uma sobrancelha enquanto examinava o que o outro garoto estava fazendo. Ele estava apoiado em uma perna, a outra metade para fora e os dois braços erguidos no ar de uma maneira estranha. Daniel parecia uma porra de um pássaro, e Johnny lutou contra a vontade de rir dele.

"Que diabos está fazendo?" Johnny continuou olhando para ele, certificando-se de não chegar muito perto de onde ele acidentalmente levou um chute. Ele não tinha certeza de quão longe Daniel poderia ir com esse chute, já que ele só estava equilibrado em um pé. Ele estava preparado para pegá-lo se ele tropeçasse.