cap 23

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                              𝑁𝑎𝑜 𝑒𝑠𝑞𝑢𝑒𝑐𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑜𝑡𝑎𝑟
                                     Bᴏᴀ ʟᴇɪᴛᴜʀᴀ

                                           𓆩♡𓆪

Não revisado

Quarta feira oito e meia da manhã.

Eu me remexi um pouco na cama era confortável e quentinha ,macia, onde eu estava? Abri os olhos devagar olhando o lugar um quarto branco ? Não tinha ninguém ali me prenderam de novo foi tudo um sonho que Bruno tinha me resgatado? Mas parecia tão real.

Olhei em volta novamente um lugar limpinho tinha um negócio no meu braço acho que é soro ,meus pulsos tinham curativos e estavam bem desinchado comparado com antes está muito melhor.

Não consigo lembrar como cheguei até aqui, não lembro de quase nada pra ser sincero minha mente estava em branco eu tentava processar tudo mas eu estava tão lento .

Uma enfermeira entrou no quarto me deu um sorriso simpático e olhou os papéis em mãos .

-Que bom que acordou, sente alguma dor?- ela me fez uma série de perguntas e me examinou.

-Onde estou ? Quem me trouxe até aqui ?- pergunto quando minha mente se clareou eu pude raciocinar melhor

-Está em um hospital, seu namorado lhe trouxe não se preocupe e normal não lembra de nada assim que acorda- quem é meu namorado? Que merda é essa.

-Mas eu não lembro de nada, nem de ter sido trazido até aqui.

-É efeito dos antibióticos fortes que você teve que tomar, fora os calmantes para te ajuda a dormir.

-Meu Deus. - eu estava tão mal assim minha nossa

-Não se preocupe você está bem melhor, vou avisar o doutor logo ele vem lhe ver.- falou e foi embora.

Nossa tudo veio de uma vez o sequestro o nojento do Cláudio, Bruno me salvando toda aquela informação fez minha cabeça doer um pouco respirei fundo me encostando na cama tentando não pensar em tudo que aconteceu comigo. Senti um medo uma sensação ruim a vontade de chorar foi grande mas eu engoli tentando me manter firme.

A porta foi aberta um médico de meia idade entrou acompanhado pela minha madrinha que estava aos prantos assim que entrou ela me deu um caloroso abraço. Leo veio logo atrás se juntando ao nosso abraço

-Graças a Deus meu filho .- falou ainda me apertando em seus braços.

-Tu quase me matou do coração barbie falsificada- Leo fala apertando levemente minhas bochechas me dando um beijinho na testa.

-Bom dia, e bom vê-lo acordado Diego. Meu nome é Rodrigo ,Bruno me obrigou a cuidar de você - disse num tom de brincadeira.

-O senhor conhece o Bruno?- pegunto meio confuso como o ele conheceu esse homem.

-Sim, conheço aquele teimoso a muito tempo.

-E como se conheceram ?- pergunto ele me olha rindo

-Pede pra ele te conta, agora vamos falar sobre sua saúde.

-Ele tá bem não esta doutor?- Antônia pergunta

-Bom aparentemente sim porém eu vou fazer mas alguns exames só por precaução,também mandarei uma psicóloga para conversar com você para ver como está essa cabecinha depois de tudo oque passou e importante ver como está seu psicológico tudo bem.

-Quando eu vou poder sai daqui ?- pegunto não gosto de hospital fica em uma cama sem poder fazer nada e como se eu estivesse preso

-Se seus exames não constaram nada amanhã pela tarde, evite fazer esforço ok você ainda está fraco- ele olhou para a prancheta que estava em suas mãos e sorriu-seu café da manhã chegará logo coma tudo e si hidrate também certo? Por hoje é só venho vê-lo mas tarde- o médico saiu e uma moça com uma bandeja com o meu café da manhã entrou. Nós cumprimentou e foi embora.

Dono Do Morro [livro 1]Onde histórias criam vida. Descubra agora