Temos Uma Chance.

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Bom dia/ Boa tarde/ Boa noite/ Boa madrugada.

Volteiiiii !

Boa leituraaaa !

Byeeeeeeeee !

( PS : Aos poucos estou escrevendo novos capítulos, tá meio complicado de fazer isso com a correira do que já deixei avisado no quadro de conversas no meu perfil, mas aos poucos vou concluindo essa história. )

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Dinah.

Eu devo estar maluca ou desesperada demais para ter aceitado levar Keana até a boate daquela naja, eu realmente deco estar com um parafuso a menos. Suspiro olhando para a garota sentada ao meu lado com seus olhos verdes focados nas ruas e então me pergunto o que ela pretende voltando aquela boate, seja o que for, só saberei a levando até lá.

- Foi naquele túnel que eu sofri o acidente. - diz Keana chamando minha atenção. - Eu devia ter morrido. - completa com um tom de desgosto.

- Se quer morrer, basta abrir a porta e se jogar do carro, como pode ver, não falta veículos fazendo ultrapassagens indevidas aqui. - digo de maneira dura e ela me olha com uma sobrancelha arqueada parecendo não acreditar que eu disse mesmo isso. - O que foi ? - questiono e ela não esboça reação alguma. - Achou que eu iria dizer algo do tipo " não pense assim, a vida é mais colorida e bela do que um arco íris e blá blá blá " ? - questiono de maneira sarcástica. - Não vou dizer isso, porque a vida não é bela e colorida, na verdade ela é nem cruel as vezes, mas isso não significa que não valha apena viver. - completo e ela sorrir.

- Isso é um sermão ? - questiona sarcástica e eu a olho de canto.

- Não sou sua mãe, então não, não é um sermão. - respondo e ela sorrir ainda mais negando com a cabeça. - É apenas uma conversa que pode se estender, se você quiser me contar como se sente verdadeiramente. - digo e ela volta a olhar pela janela e eu entendo isso como um " não ", então volto a ficar na estrada.

Se ela não quer conversar, não vou obriga-la.

Não mesmo.

- Quando eu despertei do coma e entendi minha situação, eu quis morrer e ainda me sinto assim na maior parte do tempo. - diz e eu a olho rapidamente vendo que ela ainda está da mesma maneira que antes. - Eu já pensei em fazer algo sobre isso, mas aí eu me lembro do quanto a minha irmã tem se sacrificado por mim e no quanto seria injusto com ela fazer isso, mas eu não consigo me sentir bem comigo mesma em momento nenhum e nem motivada a superar tudo isso. - faz uma pausa e eu paro o carro para a passagem de pedestres e aproveito para a olhar. - Acho que no fim só estou aqui agora por lá no fundo ainda desejar vingança, quer dizer, eu não me lembrava de querer isso e nem de outras coisas, mas as lembranças que tive fizeram esse sentimento despertar em mim e eu acho que mesmo sem ter noção disso, eu me mantive aqui até agora por causa desse desejo. - completa finalmente olhando para mim e seu olhar demonstra que ela realmente quer isso e que fará qualquer coisa para conseguir alcançar seu objetivo.

- Você pode desejar vingança, mas não pode ser movida por ela e nem se agarrar a ela com tudo como se ela fosse o único motivo de você estar aqui agora, porque se o fizer, então não será Taylor quem vai se afundar em ruínas, mas sim você. - digo e ela parece pensar em minhas palavras. - A vida não é um mar de flores, mas tem pessoas pelas quais vale apena viver, então busque se motivar com o fato de que você tem uma irmã que faz de tudo por você, porque te ama e quer te ver bem. - faço uma pausa olhando quantos segundos faltam para o sinal abrir. - Se fizer isso, vai conseguir superar qualquer obstáculo. - completo e ela ri.

How To Hate You ? ( Camren G!P )Onde histórias criam vida. Descubra agora