Ones - Rinney ( Robin x Finney )

Buxinho -part1

Boa curta Leitura!

-Desceu pelo ralo do banheiro, Finney ?!- Bruce gritou. 

Finney estava no banheiro a uma hora mais ou menos, o ômega chamou seu amigo para lhe ajudar com um teste de farmácia. Ele deixou o teste cair no chão três vezes, causa do nervosismo. O garoto ficou mais nervosos ainda com o resultado.

Blake teve mil e um pensamentos diferentes, primeiro era: e se der negativo ? Ele ficaria feliz ou triste ?. E se seu alfa não aprovasse tal ação do ômega ? E se desse positivo ? O que seria dele se desse positivo ?

O garoto resolveu sair do banheiro.

-O que deu ?- Bruce perguntou ansioso. Finney entregou o teste para o amigo e correu para se jogar na cama.- DEU POSITIVO PORRA.- Ele gritou. 

-Não grita, demônio!- O ômega reclamou. Bruce sorriu e sentou do lado do cacheado.- Ele vai gostar da notícia ?

-Claro, tipo, é o Robin, seu alfa, ele vai amar.- O de cabelos pretos falou.- Finn, ele te ama, confia em mim.

-É por confiar que tenho medo.- Falou, o ômega mais baixo lhe empurrou com os ombros.- Como foi com o Vance ?

-Ele xingou uns vintes palavões diferentes.- Bruce falou e riu, Finney o acompanhou, conhecia bastando Vance para saber sua reação a respeito da gravidez de Yamada.

Vance por mais que parecesse sério, mais fechado para todos a sua volta, ele ficou feliz com a notícia que iria ser pai, afinal; ele amava seu ômega e este sentimento só cresceu. O alfa chegou a pegar seu namorado nos braços e pular, ambos choraram, riram, se amavam. Um amor que compartilharam com seu filho ou filha.

-Cadê o papai mais lindo do mundo ? Achoo.- Gwen entrou no quarto sem bater. Ambos os amigos se olharam e riram.- Vance perguntou se você quer ir embora agora ou vai esperar pra ir quando Robin cortar o cabelo em topete.- A menina falou e sentou em cima do irmão, este que reclamou do peso.

-Mas o Robin nem corta o cabelo.- Bruce falou confuso.

-Ele quer saber se você vai embora ainda hoje ou quer morar aqui.- Gwen deu de ombros. O cacheado emburrou a menina para sair de cima de si, o que a fez cair em cima de Yamada.- A barriga do outro, Finn!- Ela repreendeu.- Ele tá gravido, seu porra.

-O Finney também tá.- Yamada falou colocando as mãos na barriga de sete meses. Gwen se engasgou com a saliva ao ouvir aquilo e olhou pro irmão que apenas confirmou.

-EU VOU SER TIA CARALHO.- Ela gritou pulando em cima da cama, ela tinha um enorme sorriso no rosto. Bem na hora a porta foi aberta, revelando os dois alfas presentes.

-Quem vai ser tia ?- Robin perguntou com curiosidade.

-Eu.- A menina respondeu ainda pulando.

-Gwen, pare de pular, aqui não é um pula-pula, garota.- Finney falou segurando a blusa da mesma, ela parou e ficou em cima de Yamada.

- Cansei.- A garota falou. Ela levantou a camisa de Bruce e fez um leve carinho, o ômega sorriu doce para ela. 

-Saí de cima do meu homem.- Vance entrou por completo no quarto, pegou a menina nos braços e a colocou no chão.

-Pelo menos ele não te jogou.- Bruce levantou da cama com a ajuda do amigo.- Tchau, Finn, amanhã vamos no hospital.- Ele beijou a barriga do amigo e saiu. Robin franziu a testa.

-Deu minha hora, galera.-Gwen saiu de mansinho da cama.- Adeus, casal.

A garota saiu. Robin riu e fechou a porta, se aproximou do namorado, depois deitou-se na cama. Finney levantou para esconder o teste.

-Amor.- O alfa chamou. O ômega ignorou, Robin levantou da cama e puxou seu namorado pela cintura.- Você tá quieto, aconteceu alguma coisa ?- Ele perguntou preocupado.

 Finney vem agindo de forma estranha a dois meses, claro que ele tinha seus motivos, mas o alfa se sentia mau de certa forma, até pensou no fim do namoro o que o deixou mais preocupado ainda.

-Robin, são quase oito da noite, vai dormir.- O loiro falou em um longo suspiro cansado.

-Finney, você vai me contar a porra toda que te chateou, ou vou ter que descobrir sozinho ?- O alfa rebateu triste. O loiro prensou os lábios, mas nada disse.- Boa noite.- Ele soltou o garoto e voltou para cama, se virando para o lado contrário. 

O lugar caiu em um completo silêncio torturante. Finney por não saber como iria contar que estava com um ser crescendo dentro de sua barriga, e Robin por pensar que o cacheado queria terminar o namoro.

Blake se ajeitou no colchão, abraçando o moreno por trás.

-Desculpa.- Pediu, sua voz saiu praticamente em um sussurro.- Não é nada que você deva se preocupar, só fiquei surpreso com uma coisa hoje.- O alfa se virou para ficar de frente com o outro garoto.

-Vai me contar ?- Ele fez um leve carinho nas bochechas do ômega, que assentiu.

-Você...

-Eu ?- O alfa tinha uma das sobrancelhas arqueadas.- Amor, se você quer termin...- O loiro o cortou.

- Robin, você já pensou em ter filhos ou algo do tipo ? Sei lá, mas, já pensou ?- O ômega jogou.

-Quer ter filhinhos comigo ?- Robin sorriu e beijou os olhos do namorado e depois a ponta de seu nariz, por fim, os lábios do loiro. O beijo foi calmo, lento e quente, apenas um ato de carinho entre eles através do beijo.

-Arellano, é sério.- Ele falou se afastando. O moreno bufou.

-Odeio quando você me chama assim.- Ele resmungou.

-É seu nome, Robin Arellano.- O loiro riu.- Quer que eu te chame de quê ?

-Amor, vida, paixão, meu bem.- Foi contando.- Não sei, são tantos.

-E se um dia, te chamassem de papai ?- Finney perguntou e sorriu.

-O quê ?- Ele perguntou em um fio de voz, mas o loiro não falou nada.- Finney, amor, não brinca com uma coisas dessas, você sabe que desde que a gente planejou morar junto, eu quero ser papai.- Um bico se formou nos lábios do alfa, por achar que era uma brincadeira do outro.

-Não é brincadeira, vida.- O ômega deu um selinho no alfa.

-Então...

-Parabéns, papai.- Finney falou e fechou os olhos, fingindo dormir. Robin ficou processando a informação e quando se deu conta, puxou o loiro para cima de si e o abraçou. O ômega ria enquanto o alfa o beijava várias, os rolando da cama.

-Em quantas palavras, línguas ou gestos, preciso dizer; te amo ?- Robin deitou ofegante, deixando o namorado em seu colo.

-Nenhuma, se o sentimento for verdadeiro.

E assim eles ficaram em troca de carinhos. Ambos estavam felizes afinal; uma criança pode mudar a vida de alguns e destruir a de outros. Mas não deixaram de ser bem-vindas ao mundo.

Uma criança para eles é como um fruto do amor, uma parte deles, um pequeno mundinho.

By: Lyan

Até a próxima!