Chapter One: I Like You

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02/06/2018 - 03:59 AM - Sábado

"Conte-me, como eu não vou matar?"
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Garrafas de saquê espalhadas no local. Jotaro odiava aquilo, apesar que sempre estava no centro delas.
Balançou sua cabeça para o lado. Visualizou com dificuldade, que era o último cliente naquele bar.
Uma moça que vestia um uniforme - provavelmente do estabelecimento -, criava coragem para se aproximar.

"Ér, meu senhor... A gente já estamos há fechar às portas. Então eu peço que o senhor, se retire agora, por favor" Pediu a garçonete tímida. Ela obtinha a conta em mãos - "Você está aqui desde às 8 da noite... Você está bem?" Perguntou receosa. Sabia que seu serviço não havia de cuidar de seus clientes.

Mas ela não podia esconder que estava preocupada, pelo rosto tão abatido do homem.

"Eu estou bem... Anda, pode ficar com o troco" Kujo dizia entregando ¥ 2.485 ienes para a jovem que engoliu seco.

"M-mas meu senhor! O valor nem chegou perto disso" Alertou a moça que devolvia o dinheiro, como se estivesse com algo quente em mãos. Entretanto, foi recusada pelo homem que repreendeu com às mãos, seu ato.

"Eu não ligo. Leve isso como gorjeta se quiser" Kujo propôs vestindo seu terno preto cintilante, que fazia qualquer olhar cair sobre aquela peça luxuosa.

Cheirosa e delicada, uma pena que seu aroma era ceifada com o odor do álcool e cigarros que o homem à vestiu desengonçado.
Com passos curtos e uma respiração nada normal. Jotaro caminhava com dificuldade para o prédio que morava, não era muito longe - se certificou de se embriagar em um lugar perto de sua casa -, não estava louco o suficiente para dirigir um carro nessas condições.
Fitando para às luzes roxas e azuis das boates que haviam na mesma rua. Jotaro se interessava aos poucos nas mulheres quase despidas, que sexualizavam seus corpos com uma dança sexual nas portas de entrada.
"Um belo convite" Pensou Jotaro, que desviava da tentação e seguia arduamente o caminho para casa.
Após de alguns minutos, Jotaro entrava na recepção com seu cartão de acesso. Passou pela catraca e foi rapidamente surpreendido pela recepcionista que lhe atendeu com um sorriso agradável.

"Bom dia Sr. Kujo! Está chegando mais tarde do que nunca, não é?" Brincou a mulher que foi recebida por uma visão deplorável. Jotaro provocava em sua frente, isso resultou que ela recusasse assustada - "Aí meu Deus, Sr. Kujo! Você bebeu demais!" Repreendeu ficando ao seu lado.

Massageando com cuidado às costas do homem. A moça tentava ajudar ao máximo que conseguia, mesmo sabendo que seu ato era completamente inútil - sabia que àquilo não era por ressaca.

"Me desculpe..." Kujo pedia baixo, enquanto limpava sua boca. Sentia agora sua cabeça doer, como várias marteladas depositadas na sua testa - "Eu... Vou limpar isso, me desculpa" Pediu novamente, ficando um pouco tonto.

Levantou seu olhar com dificuldade para sala de despensa na sua esquerda - ele queria caminhar para lá - mas foi impedido pela mulher que lhe puxou com certa força.

"Não precisa disso Sr. Kujo! A funcionária mesmo fará isso. Por favor, tome um banho e descanse meu senhor" Ela pedia aflita o levando para o elevador que estava alguns metros há sua frente.

Apertando o botão do andar 25. A mulher tinha Kujo que se segurava à ela com certa força.

"Meu senhor, qual é sua senha da porta? Eu não consigo abri-la sem ela" Perguntou enquanto tentava o código "4790".

A senha, supostamente abria todos os quartos sem restrições. Porém, por algum motivo, seu poder não funcionava.
"Senha incorreta. Tente novamente" era o que parecia no visor tecnológico da porta.
Isso resultou que a mulher chacoalhar-se o homem que parecia não está mais alí. Jotaro tinha um olhar vazio.
O que estava acontecendo na sua vida, para virar todos seus finais de semanas em bebidas?
"Isso não é da minha conta, eu sei. Mas eu quero ajudá-lo" Pensou a mulher que balançou a cabeça e suspirou fundo ao ver que Kujo colocava à senha com lentidão.

My little addiction // ​​Jotakak Onde histórias criam vida. Descubra agora