Capítulo oito:
Amarelo.
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Seis e dez Chiyo volta ao trabalho, podendo ouvir de longe o som de sua sala abrir.
O único paciente que está na U.A é o pequeno Midoriya, pois normalmente não deixam pessoas internadas lá, mas levá-lo a qualquer outro hospital era um risco gigante e ninguém queria correr, além de que seu caso não era mais grave, então não era necessário que alguém ficasse na sala com ele.
O rapaz que ainda estava acordado ouve funcionários chegarem também, passando por todo o corredor, podendo ser escutado o som de xícaras e vassouras no andar de baixo.
Alguém bate na porta e em seguida entra, se espantando com o esverdeado sentado, meio encolhido na sua cama, chorando, olhando para a gata no sofá.
- Izuku! O que aconteceu? Você não dormiu? Sente dor? - A Garota da Recuperação pergunta, assustada.
Midoriya olhou para a mulher baixa sem responde-la, pensou nas mil e uma coisas que poderiam acontecer consigo.
Bem, ele sabia que nenhuma iria realmente ocorrer, mas era tão ruim!
Estava extremamente ansioso com o que Naomasa falaria com ele.
Viu a Recovery e se desesperou mais ainda, perdendo o pouco fôlego que lhe restava.
Será que ela já sabia de algo?
Será que ela vai brigar muito?
Será que ela vai passar a me maltratar também?
Será que-
- Por favor, Izuku, diga algo!
Não conseguia a ouvir mais.
Sua mente estava em qualquer outro lugar que não fosse dentro daquele cubículo com cheiro de remédios.
As lágrimas que antes já escorriam em seu rosto lentamente, passaram a descer mais rapido.
Sentia falta de ar, nervoso com o que poderia vir a seguir.
Chiyo percebeu a hiperventilação do garoto.
A pequena heroína estava com medo de toca-lo e ele saísse do mundo dentro da cabeça dele num susto, resultando em um ataque na garota.
Izuku desviou o olhar, com medo de ser xingado, mas com pavor de ignora-la e acontecer tudo denovo.
Todas as memórias antigas e maldosas de sua irmã e do loiro Bakugou.
Aquilo era o próprio inferno.
Temia que algo acontecesse.
- Izuku, olha pra mim! - Arriscou-se a tocar na perna do garoto, mas arrependeu-se em seguida.
A mão direita do garoto foi de encontro com seu rosto no mesmo momento.
E assim que a senhora caiu no chão com tamanha força, a porta foi aberta por Tsukaushi e Aizawa.
Deku nem percebeu a movimentação na porta, arregalou os olhos para a senhora no chão e se afastou mais pro canto da cama possivel, recolhendo suas pernas em direção ao corpo.
- Nã..o me toque! - Falou entre soluços, observando os dois mais velhos indo em direção à Recovery Girl.
Puta que pariu.
Não poderia estar mais fodido.
Ambos rapazes ajudaram a idosa a se levantar do chão e se sentar no sofá, fazendo Sardas perceber a ausencia da felina.
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Por vocês, nova geração.
FanficDeku nunca realmente quis ser um herói, mas só percebeu isso quando sua mãe morreu. Por um herói. Ele é forçadamente levado à U.A, conhecendo a nova geração de próximos heróis. Atenção: a classificação indicativa é 14.