Minha Chefe Irritante [MonSam]

Bisnetos

//Olá, hoje eu sonhei com um esquilo kkkkk nada haver, boa noite.

PVO Senhora Sam.

"Lady Sam, sua avó está com um problema nas veias do coração". Abaixo a cabeça sentindo as lágrimas começarem a descer pelas minhas bochechas não aguentando aquela notícia. "Um problema como esse requer um cuidado muito especial em relação a uma senhora com sua idade, ainda bem que conseguiram chegar a tempo pois se demorasse mais alguns minutos sua avó poderia ter morrido. O problema pode ser resolvido com uma cirurgiã simples mas o que vêm a seguir não é nada bom, o tratamento para esse tipo de doença requer muito esforço da pessoa, baseando na idade da sua avó a senhora terá que lutar muito depois da cirurgia... Eu lamento dizer isso assim, mas é a verdade, depois da cirurgia sua avó terá que ser cuidada pelos nossos enfermeiros e fazer um tratamento especial, seram semanas dolorosas para sua avó". As palavras do médico eram como uma faca no meu coração.

Fazia quatro horas que estava no hospital esperando por notícias da minha avó, quando sua dor no coração piorou não esperamos a ambulância chegar estava demorando muito. Kirk carregou minha avó até o carro aonde o mesmo dirigiu, entrei segurando a mão da minha avó desejando que não fechasse seus olhos naquele momento. Mon entrou em seguida ajudando do outro lado a acalmar seu coração com respiração calma, ela distraiu minha avó para não se concentrar em sua dor mas era quase impossível, a cada tentativa fazia uma careta de dor e eu aguentei para não chorar.

Quando chegamos no hospital particular ela foi rapidamente atendida, sentada na cadeira de rodas os enfermeiros levaram para uma sala aonde não podia entrar. Mon me abraçou rapidamente e não aguentei começando a chorar alto como um bebê, segurei na minha namorada que dizia que tudo ficaria bem e só seria um susto bobo. Concordava com a cabeça desejando que fosse verdade, infelizmente as horas se passaram como se fossem está brincando com meu coração. Fui sentada por Mon na sala de espera com ela ainda me segurando em seus braços, fechei meus olhos chorando mais ainda desejando a Deus que tratasse da saúde da minha avó. Normalmente não faço orações pedindo nada mas hoje desejei que não fosse nada grave, desejei que minha avó saísse do hospital andando com suas próprias pernas.

Mas acho que isso irá demorar a acontecer.

As horas se passaram aos poucos fui abafando meu choro conseguindo segurar a tristeza. Mon limpava minhas lágrimas e percebi que estava chorando também, ela tentava me convencer de que tudo ficaria bem acariciando meu rosto inchado pelo choro, não sei por quanto tempo chorei mas pareceu uma eternidade. Kirk estava em silêncio com a gente e nos trouxe café, aceitei pois estava precisando ficar acordada.

Mon avisou aos seus pais que ficaria no hospital comigo mesmo insistindo que fosse embora descansar, ela não soltou minha mão fazendo carinho enquanto tomava meu café me deixando despertada. Kirk não disse nada nem nós duas, estávamos concentradas no tempo que passava de forma lenta, era como se o tempo estivesse me castigando pelos meus pecados e minha ansiedade aumentando. Minha avó foi atendida pelo médico foi o que a enfermeira nos disse mas me pediu para esperar que ele iria me chamar, eu senti uma pontada no peito quando sua fala pareceu bastante séria. Normalmente a enfermeira diz quando não é nada demais, só que quando devemos falar com o médico oficial quer dizer que o assunto é sério. Permaneço calada depois de alguns minutos Poh apareceu nos cumprimentando em silêncio, ele apoiou Kirk que era como um neto para a minha avó e um irmão pra mim.

Sentia a mão de Mon acariciando meus cabelos e estou um pouco feliz por não estar passando por tudo isso sozinha, eu tinha quem me apoiar e cuidar de mim. Espero que ela continue depois que voltasse da sala do médico, ela não me soltou, continuou comigo mesmo parecendo cansada. Estava quase chegando as três da manhã mas ninguém fechou os olhos. Eu não disse nada naquela situação minha mente estava muito confusa e meu coração abalado, era como se um peso enorme caísse sobre meus ombros me esmagando, era sufocante esperar enquanto minha avó estava sozinha sendo atendida. Eu queria apoiar mais de perto só que não podia...