Minha Chefe Irritante [MonSam]

Sensações

PVO Senhora Sam.

Minha avó havia aceitado o tratamento após Mon dizer que pretendíamos ter filhos daqui a uns anos, eu sei que ela estava falando aqui da boca pra fora mas me garantiu que não, ela realmente pensava em nossos filhos um dia daqui uns anos. Me senti aliviada quando no mesmo dia minha avó deu entrada no hospital marcando sua cirurgia no dia seguinte, eu estava mais aliviada pois a mulher iria tentar lutar para se salvar. A cirurgia não era o real motivo de tudo isso, o tratamento em seguida era pesado para uma senhora de idade mas o médico me garantiu que isso era só um detalhe, ela só precisava seguir os medicamentos e cuidados por algumas semanas ou meses dependendo da situação. Realmente quero acreditar nele.

Mon ficou comigo naquele dia em que convencemos minha avó a fazer a cirurgia mas não pode passar mas nenhuma noite comigo, precisou ir para casa e confesso não querer deixar a garota ir, eu queria Mon do meu lado mas ela também tinha seus compromissos de trabalho e em casa com sua família. Fui até meus sogros que estavam preocupados com minha avó explicando a situação, agradeci abaixando minha cabeça por permitirem que Mon ficasse do meu lado, sem ela acho que as coisas seriam piores. Seus pais foram bem compreensíveis com a situação desejando melhoras para minha avó, apesar do jantar ser dito ótimo o final foi trágico. Mas acho que não devo mas me preocupar com aceitações, parecemos bem agora.

Quando a cirurgia aconteceu acompanhei minha avó até a sala aonde seria feita mas fiquei do lado de fora. Mon, meus sogros, Kirk e Poh ficaram do lado de fora esperando o resultado. O médico havia me dito que a cirurgia era a única forma mas que todo cuidado é pouco, por isso não consegui dormi nem quando Mon me deu seu ombro para deitar por alguns minutos, fechar os olhos foi insuportável demais. Passou algumas horas mas ninguém teve coragem de puxar assunto e agradeci por isso, eu apenas sorri quando o pai de Mon trouxe o café errado para sua mulher. Ele levou um tapa no ombro da mesma forma que minha namorada faz comigo quando está envergonhada, aquilo me fez sorrir mas logo parei lembrando de onde estava.

Mon segurou na minha mão a noite toda acariciando meus cabelos, confesso que seria pior se não tivesse do meu lado, as coisas antes de Mon entrar na minha vida eram bem sombrias. Claro que não se pode viver dependendo de ninguém, não era justo. Eu não sou esse tipo de pessoa e nem serei um dia, amo minha namorada mas se um dia ela deixar de me amar obviamente não desistirei até ver que realmente acabou. Mas dúvido que um diabisso aconteça, ela me acha linda.

Depois de esperar impaciente mente o médico finalmente saiu da sala de cirurgia e me levantei escutando sua explicação atenta. Havia funcionado, a cirurgia foi um sucesso e minha avó estava bem, eu comemorei abraçando minha namorada sentindo vontade de chorar de alegria mas o médico me disse em seguida. Ela precisaria passar duas semanas no hospital até ir fazer o tratamento em casa, apenas concordei com a cabeça aceitando suas instruções segurando a mão de Mon, depois que o homem saiu abracei novamente Mon sorrindo entre lágrimas. Segurei seu rosto vendo seu sorriso lindo não aguentando me aproximando tentando beijar seus lábios, mas uma mão apareceu na hora me fazendo abrir os olhos assustada quando vejo que estava beijando a mão do seu pai. Me afastei rapidamente limpando os lábios não conseguindo segurar a risada daquela cena, eu me esqueci deles naquele momento, abracei meus amigos agradecendo o apoio em seguida meus sogros.

"Essa comida de hospital é horrível". Minha avó resmungava enquanto estava dando a sopa em sua boca com cuidado, limpo seu rosto em seguida.

"Prometo que quando sair compro algo melhor". Sorri vendo ela revirar os olhos.

"Você é tão brega, vive prometendo". Seguro meu riso ainda lhe alimentando com cuidado. "Nunca foi de ser tão sentimental antes agora está toda doce e até me dando comida na boca, devo está a beira da morte". Fecho a cara.