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Sofia narrando 📍

Grego: nos conhecemos de uma maneira muito ruim você me deu um chute no meu pau sem ao menos me conhecer, prazer eu sou o grego - dá um sorriso nojento mordendo a boca

Olho pro homem que tinha a pele branca e uma aparência acabada e uma coisa que não passava despercebido era sua marca na sua bochecha, que parece ter sido feita com algum objeto cortante

Não consigo falar nada pelo fato de estar amarrada em uma cadeira com a boca amarrada

Eu me segurava pra não vomitar com o cheiro ruim do lugar que eu estava

Era um cômodo sem nenhuma janela e a única iluminação era a única lâmpada que tinha ali

Grego: bom você pode estar se perguntando o motivo de estar aqui - se ajeita na cadeira de metal que tinha ali - bom, eu sou um grande inimigo do seu marido e do pai dele, isso tudo começou em uma festa da facção o desgraçado do seu homem e o seu sogro fizeram isso no meu rosto depois de me torturar e o motivo de tudo isso - ri - a puta da sua sogra, eu me fudi pra caralho depois disso, a facção me expulsou e eu perdi muita coisa afinal perto deles, eu não era nada - grita a última parte  - eu fiquei com marcas por todo meu corpo - levanta a camisa e eu fico um pouco horrorizada com oque eu vejo

Tinha marcas de queimaduras e parece que passaram a faca várias nele

Grego: é feio né - solta uma risada que me deixou com um pouco de medo - as queimaduras foram o filha da puta do herdeiro, sabe por quando tempo eu sentia isso ardendo e queimando minha pele a dor que eu senti por meses - grita se levantando e falando perto do meu rosto fazendo eu senti seu mau hálito - as facadas eram ruins mais curaram rápido mais as queimaduras eu sinto elas doerem até hoje

Sinto meu rosto ficando molhado pelas lágrimas e ele ri

Grego: você é bem gostosinha - pega nos meus seios e eu tento me soltar da cadeira fazendo ele ri - parece ser boa de cama, mais não se preocupa eu não vou comer você, bom, não agora - tira a mão de mim - os seus cunhadinhos também estão aqui, eu vou de levar até eles - tira o pano da minha boca - mais você não vai tentar nada se não morre não é - fala

Sofia: não vou tentar nada - falo

Grego: ótimo - dá tapinhas de leve na minha cara

Ele tira as cordas dos meus pés e a que tava em volta de todo meu corpo e deixa somente minhas mãos amarradas e me puxa pelo braço me levanto pra fora

Não consigo observar muito o lugar por que ele abre a porta do lado e me joga lá dentro e fecha a porta

Sofia: filha da puta - falo só pra mim

Alice: Sofia - corre na minha direção e recebo um abraço

Sofia: vocês estão bem - pergunto pros dois que concordam

O Miguel me desamarra

Observo o lugar era a mesma coisa que o outro cômodo a única diferença é que tinha um colchão e tinha mais iluminação por ter uma janela de grades e não fedia

Sofia: ele não fez nada com vocês né - pergunto passando a mão no cabelo da Alice

Alice: não, a gente tá bem - me abraça - será que eles vão demorar

Miguel: o morro é pequeno essa madrugada ainda eles vão invadir - fala de braços cruzados

Sofia: ouvia seu irmão, Jajá eles estão aqui não se preocupa - dou um sorriso pra ela

Nós sentamos no colchão velho que tinha ali

Alice: eu tô com medo

Miguel: não precisa ficar com medo eu vou de proteger - fala como se aquilo fosse a última coisa que ele faria na terra

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Encaro os dois que dormia cada um em uma coxa minha fazendo de travesseiro

A essa hora já estava tudo escuro a um bom tempo pelo que eu estava observando da janela

A porta é aberta e eu vejo o tal grego que faz um sinal pra eu ir até ele e eu não vou

Grego: se não vim vai ser pior prós três - fala me ameaçando e eu me levanto devagar indo em direção a ele assim que saio do cômodo ele tranca a porta

Consigo observar o local era uma casa só que quase não tinha janelas e as poucas que tinha todas tinhas grades de ferro

Começamos a escutar tiros e ele ri

Grego: pelo visto ele foi rápido - fala

Ele me puxa pelo cabelo pra um quarto que tinha somente uma cama e me joga em cima da cama

Sinto um tapa no meu rosto e logo depois um puxão de cabelo

Dou um chute na barriga dele fazendo ele cair no chão e eu saio correndo mais antes que eu chegue na porta ele me puxa pelo pé me fazendo cair

Sofia: me solta - grita desesperada

Ele sobe em cima de mim e pega o isqueiro no bolso

Grego: não é nem comparado ao ferro quente que ele me queimou mais vai deixar marca

Levanta minha blusa

Sinto minha pele sendo queimada várias vezes pelo isqueiro quente, eu gritava de dor mais ele não parava

Grego: eu também gritei vagabunda - sinto o isqueiro mais uma vez entrando em contato com a minha pele - e não adiantou de nada - grita rindo - essa é a marca que seu homem gosta de deixar nas pessoas agora a mulher dele também tem

Ele é arremessado pra longe

Sinto o Leandro me abraçando e eu não consigo me mover

Vejo o Jp segurando o Grego

Ele olha pra minha barriga que estava cheia de marcas de queimaduras do isqueiro e tentava falar alguma coisa mais não sai nem uma palavra da sua boca.

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Tchauuuu vadiassss 💙

Deixem a estrelinha, quando mais estrelinha mais rápido sai o capítulo 🙃





 

O Herdeiro do Morro Onde histórias criam vida. Descubra agora