≠depois de um longo dia na CPI da covid, simone chegou em casa, assim que adentrou o modesto apartamento fechou a porta - passando a chave para tranca-la e deixou os sapatos no canto aonde pegaria quando saísse novamente.
se direcionou até a cozinha e viu que sandra - a mulher que a ajudava na organização do apartamento havia deixado comida pronta.
dona simone, fiz a lasanha que a senhora gosta, bom apetite.
"/ sandra."ela realmente não existia, depois que deixou o mato grosso do sul, se sentia sozinha em brasília, sandra fazia o possível para cuidar da patroa e também amiga.
simone se deliciou com a lasanha enquanto lia uma matéria no site 'g1 da globo. Sua leitura foi interrompida com o telefone tocando.
"boa noite meu amor." eduardo disse do outro lado da linha. "boa noite edu." limitou-se a dizer. "só liguei pra te dizer que eu estou com saudades, acabei de deitar."
simone revirou os olhos deixando o garfo sob o prato.
"ah, você sabe como é edu, muito trabalho por aqui.""é eu sei. Boa noite amor, trabalho amanhã bem cedo, preciso dormir." simone respondeu com um boa noite e desligou, não era prazeroso falar com o marido nem pelo telefone e a mulher podia agradecer aos céus por ter a chance de ter a sua solidão de brasília - por mais que as vezes sinta falta de ser tocada de forma desejável.
simone não prolongou muito, lavou o prato que havia sujado e o que sobrou da deliciosa lasanha colocou na geladeira, foi até a grande suíte e logo tomou o seu banho, já era tarde e precisava dormir.
colocou um pijama confortável de verão - brasília fazia calor durante aquelas semanas, ligou o ar condicionado numa temperatura de 17 graus celsius e entrou debaixo do edredom branco, sem muita dificuldade adormeceu rápido, o cansaço e a vida corrida a venceram mais uma vez.
≠
faziam três horas que simone havia chegado ao senado, estava em seu gabinete relendo uns papéis com a ajuda de leila e de soraya.
as mulheres reliam os contratos que foram firmados com as empresas durante a aquisição das vacinas para o covid - 19 e vez ou outra comentavam as irregularidades e pasmem, não eram poucas.
"Claro, estou indo, não se preocupe mamãe." leila murmurou no telefone. "meninas, preciso ir." pegou a bolsa sob o sofá. "minha mãe, não está bem."
"claro, se precisar de algo me ligue." simone se prontificou e foi em direção a porta.e então, tudo o que ela não queria na vida aconteceu - ela e soraya num ambiente mais 'privado e sem ninguém.
simone não podia negar a forma como olhava para a aluna, ou negar que não a desejava porque sim, ela a desejava, sempre deu pra ver, nas reuniões no senado, na campanha concorrendo à presidência. Soraya de fato mexia com ela, e se uma forma diferente.
simone se sentou em sua cadeira atrás da mesa de madeira e então soraya tirou os óculos e fixou os olhos nos de simone.
"acho que não aguento mais ler." a loira sibilou enquanto apertava os nervos do pescoço a fim de aliviar a tensão acumulada ali. "dor muscular thronicke?" perguntou simone, vendo a forma como soraya se massageava. "sim, um desconforto a um tempo." a loira então levantou e se sentou no sofá, deixando o pescoço reto.
simone foi até o sofá e se sentou ao lado da loira.
"sentesse de costas pra mim." pediu a morena.
"porque?" perguntou soraya com os olhos arregalados.
simone não pode conter a gargalhada ao ver a expressão da mais nova, "vou te ajudar a aliviar a tensão, vou fazer uma massagem." soraya a obedeceu, sentou de costas pra ela.
VOCÊ ESTÁ LENDO
por meio das entrelinhas (oneshots)
Fanficoneshots de "simoraya." as histórias podem ou não ter continuação, e tudo isso vem direto da minha imaginação! espero que gostem.