Cap 35 - Promessas

4.1K 337 54
                                    

Bom diaaa bbs, como estão?

Vim trazer mais um cap pra vcs ☺️

Boa leitura!
______________________________________

Mais tarde quando a única iluminação do quarto era a luz da lua, ela não soube dizer quantas vezes elas haviam feito amor. Luiza a encarou por alguns segundos. Valentina dormia tranquila. Acariciou-lhe os cabelos por alguns segundos e pela primeira vez não iria se afastar. Sob o contato com a pele dela era exatamente onde queria estar.

Não iria fugir. Não queria. Nem podia mais. - Respirou fundo. - Tinha dado seu apoio, e consolo, mas acima de tudo havia quebrado sua armadura de cristal e também lhe entregara o coração.

Valentina acordou no dia seguinte livre de qualquer pensamento coerente. Sabia apenas que estava cansada como há tempos não se sentia.

Moveu os braços sutilmente soltando o ar e relaxando os músculos. Sua garganta estava seca demais.

Ela suspirou como se criando coragem, olhou o relógio que marcava cinco e quarenta e quatro da manhã. Luiza ainda estava ali. Não havia fugido de seus braços pela primeira vez.

Empurrou as cobertas levemente e soltou um palavrão baixinho quando tropeçou no pé da cama. Amarrou com força o roupão e começou a descer as escadas, tentando fazer o menor possível de barulho para não acordar Luiza, que ainda dormia tranquila.

A cozinha estava mergulhada na escuridão, mas isso não a impediu de achar o interruptor. A luz branca da lâmpada, a fez espreitar os olhos até que se acostumassem com a nova iluminação.

Encheu um copo de água gelada tomando todo de uma vez. Estava no fim do segundo copo quando seus olhos focaram na pequena peça em cima da mesa. Ela se afogou, secou a boca com o dorso da mão, voltando a praguejar.

Pegou a pequena e delicada peça entre os dedos enquanto largava o copo na pia.

O que a calcinha de Luiza estava fazendo em cima da mesa?

As lembranças da noite anterior lhe invadiram a mente de uma só vez e ela voltou a ficar com a garganta seca, porém desta vez não de sede.

A imagem de Luiza nua sobre a mesa, enquanto ela lhe explorava com a boca, lhe veio à mente fazendo-a se lembrar de tudo. Haviam transado na cozinha, na sala, no quarto... Tentando mudar o rumo dos pensamentos, apanhou um pedaço de papel descartável para secar a água gelada que havia escorrido por seu pescoço.

Sua mente continuou vagando e em questão de segundos ela também se lembrou de que finalmente acordara acompanhada, Luiza não havia fugido de seus braços.

Milhares de pensamentos giraram em sua cabeça com uma rapidez recorde. Perdida e distraída entre eles, foi até a lixeira largar o papel molhado, mas deixou cair a coisa errada. Ao invés do papel, a calcinha havia ido direto para o lixo. Ela a juntou rapidamente agradecendo por não haver nada orgânico no cesto, somente algumas embalagens de comida pronta, um teste de gravidez, e mais papeis descarta...

A mão dela paralisou e seus olhos se arregalaram focando no teste em meio as outras coisas.

Quase pôde sentir a adrenalina começar a correr em suas veias, enquanto seus dedos trêmulos agarravam aquela pequena coisa que mostrava duas linhas.

Ciente de que suas pernas estavam moles e que o suor frio começava a gotejar de sua testa, ela sentou-se em uma cadeira em frente à mesa.

- Meu Deus... - sussurrou apoiando as mãos na cabeça, deixando o teste em cima da mesa bem debaixo dos seus olhos.

Respirou fundo uma, duas, três vezes, e a sensação de que precisava de ar continuou lá, presente.

- Valentina? - Alguém sussurrou tão baixo que ela mal identificou o som. - Valentina?! É você? - Agora um pouco mais alto - Se for me responda... por favor.

Amor ou Negócios? - VaLuOnde histórias criam vida. Descubra agora