O Híbrido do Rei e do Alfa - Livro 1 da série "Uma Matilha Incomum"

Capítulo 4

{Andy}

Hoje quando acordei eu vi que estava praticamente todo em cima do Rodrigo e ele estava a fazer carinhos no meu cabelo e eu corei um pouco.

Sinceramente eu nunca dormi nos braços de ninguém antes, mas confesso que dormi muito bem nos braços fortes do Rodrigo.

- Bom dia. – disse-me o Rodrigo quando percebeu que eu estava acordado.

- B-bom dia. – disse-lhe um pouco envergonhado.

- Dormiste bem? – perguntou-me o Rodrigo.

Muito bem.

- S-sim. – respondi-lhe aconchegando-me melhor nos seus braços fortes.

Depois nós ficamos em silêncio durante alguns minutos enquanto o Rodrigo fazia carinhos no meu cabelo.

Ao fim de alguns minutos o Rodrigo sentou-se na cama e fez com que eu sentasse-me no seu colo, virado para ele, com as pernas à volta do seu corpo e eu corei.

- Então, vais contar-me o que estavas a fazer ontem sozinho naquela rua quando achei-te? – perguntou-me o Rodrigo.

Eu hesitei, sem saber se contava-lhe ou não.

- Pequeno, eu só quero ajudar, mas preciso que confies em mim. – disse-me o Rodrigo.

Eu hesitei, mas contei-lhe da minha péssima relação com os meus pais e o que tinha acontecido.

- Sinto muito, pequeno, mas podes ficar a morar comigo se quiseres. – disse-me o Rodrigo surpreendo-me quando acabei de contar-lhe tudo.

- O-obrigado, mas não quero incomodar. – disse-lhe.

- Não incomodas nada, para além disso eu moro sozinho e será um prazer ter uma coisinha fofa e sexy como tu a morar comigo. – disse-me o Rodrigo e eu corei.

Este deus grego acha-me sexy?

- T-tudo bem. S-se não incomodo eu fico. – disse-lhe, afinal eu não tenho mais nenhum sítio para ir e não tenho nada contra morar com este deus grego e o Rodrigo sorriu.

- Ótimo. – disse o Rodrigo.

Depois ele deu um beijo na minha testa e eu corei um pouco.

Depois o Rodrigo pareceu lembrar-se de algo e ele afastou-se um pouco para olhar-me.

- Já agora, quantos anos tens? – perguntou-me o Rodrigo.

- 18. – respondi-lhe e ele suspirou.

- Ainda bem. – disse o Rodrigo.

Depois eu vi o Rodrigo olhar para as minhas orelhas de híbrido e eu fiquei meio inserto.

- Que tipo de híbrido és? – perguntei-lhe curioso.

- G-gato. – respondi-lhe e ele assentiu.

- Já alguma vês conheceste outro híbrido? – perguntou-me o Rodrigo curioso.

- S-sim. Na verdade o meu primo e melhor amigo também é um híbrido de gato. – disse-lhe e o Rodrigo assentiu.

- Ok. Agora vai arranjar-te e veste uma das tuas roupas e esconde as tuas orelhas fofas de híbrido e a tua cauda, porque depois do pequeno-almoço nós vamos sair. – disse-me o Rodrigo.

- V-vamos? – perguntei-lhe curioso.

- Sim. Nós vamos às compras e não precisas de preocupar-te que é tudo por minha conta. – disse-me o Rodrigo e ele acrescentou a última parte quando eu abri a boca para dizer-lhe alguma coisa.