Capítulo 3

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Kagome não dormiu.

Ninguém conseguiu fazer a menina sossegar num canto e fechar os olhos para dormir.

Inuyasha voltou para a caverna com um pouco mais de comida e tudo que viu foi triste e divertido ao mesmo tempo, uma Kagome em estado de puro sono, mas lutando para dormir, enquanto sua amiga Sango tentou acalmá-la com cantigas, mas nada parecia dar certo pelo visto.

- O que está acontecendo aqui? – Inuyasha tirou a capa da chuva e mandou para todos os lados.

- Fale baixo, alguém está tentando dormir. – Miroku resmungo cansado.

- Pelo visto, não conseguem botá-la para dormir. – Inuyasha rosna pelo barulho irritante. – Até eu consigo fazê-la dormir melhor que vocês dois humanos. – E assim, com um bufo cansado, Sango veio e entregou a mesma.

- Se é tão bom, faça ela dormir então. – A entrego e a menina dos olhos cansados choramingo ainda mais.

Inuyasha largou as coisas e embalou Kagome bem mais rápido que os demais, os deixando chocados. Abriu o manto e jogou pelo corpo tanto da menor como do dele, criando um nó, fazendo a pequena estar presa contra seu peitoral.

- Não quero dormir. – Os olhos cansados começaram a vacilar enquanto Inuyasha volto para um canto quente da caverna e sentou arrumando Kagome entre seus braços. Sua cabeça ficou sobre os cabelos pretos e os olhos âmbar não encontraram os cansados, seus olhos foram para frente.

Para o fogo, longe de seus amigos que estavam de bocas abertas, as unhas compridas faziam carinhos no topo da cabeça, e bem, Inuyasha, o mestiço de cachorro, começou a grunhir de uma forma como um ronronado.

- Tem que dormir, para que amanhã irmos atrás de alguém importante. – Foi quando voltei a garotinha.

- E quem é? – As mãos gordinhas brincaram com o colar de contas, fazendo Inuyasha criar um esconderijo dos olhos curiosos dos amigos com as mantas longas do manto do rato.

- Alguém que dará uma luz para a bagunça em que nos metemos. – Inuaysha, volto para frente.

Os olhos dela vacilaram de novo, então Inuyasha voltou para Kagome, estudando. Fazia tempo que não conseguia ter momentos assim, de estar tão perto do rosto dela. Quando a viu pregada na parede, quase morreu ali. Aquilo fez sua besta interior rosnar de ódio. Sentiu que perderia ela como perdeu Kikyo, mas diferente da Miko morta que queria sua parte humana, sabia que a dor que sentiu foi de perder a única pessoa que o compreendia, então agora lá está ela em seus braços na sua forma criança de forma tão relaxada, quase dormindo.

Isso o fez lembrar de um sonho que teve em um de seus dias humanos, dele nessa mesma posição como sua mãe vivia fazendo, mas em vez de tela teria um pequeno vindo dos dois. Aquilo o fez sorrir de qualquer forma.

Com um último bocejo, Kagome largou as contas e acabou dormindo tranquila contra o peitoral de Inuyasha, fazendo-o soltar os nós e colocando-a na cama que já tinha colocado ela uma vez, voltando aos outros segurando sua vergonha. – Pronto, não foi difícil não?

- Como fez isso? – Sango está descrente das habilidades do mesmo.

Inuyahsa deu de ombros, voltando à comida.

- Isso é estúpido de qualquer maneira. – Esbravejou alto o suficiente para a menina dormindo resmungar. Inuyasha, volto para o corpo encolhido num canto. – Tem que arrumar roupas para ela amanhã e aí partiremos para o sul. – Assim, passando pelos demais, indo comer.

...

Chegar à vila próxima em questão não foi difícil.

Kagome parecia bem animada em ser carregada por Inuyasha, ela gostou de ficar nos ombros do mesmo apertando as orelhinhas que eram macias. Os amigos em questão acharam engraçado como o mais mal-humorado parecia tão tranquilo.

vamos ficar sempre juntos? Não é?Onde histórias criam vida. Descubra agora