O herói

1.7K 126 33
                                    


"Eu já bati na porta várias vezes, mas sempre voltei, não voltei? Relaxa gente, vai ficar tudo bem." - Thiago Fritz

................................

Silêncio.

A música da próxima pessoa não iniciou-se e todos estavam se contorcendo de ansiedade.

Arthur: Talvez os susurros tenham ido ao banheiro?

César: Ou talvez tenha dado a hora do almoço

Joui: susurros comem ou vão ao banheiro? - estava confuso

Dante: Talvez não sejam só susurros? Podem ser pessoas também

Gal: várias e várias pessoas susurrando a mesma coisa ao mesmo tempo? - olhou estranho para eles - isso até que é bem legal

Arnaldo: Acha que vai contar mais coisa na próxima música? - Observou a interação dos garotos

Verissimo: Eu espero que sim, quero saber mais sobre esse Santo Berço.

César: eu queria saber mais sobre os caras do mal - Estava interessado nas motivações e a razão por tudo aquilo

Todos começaram a ficar apreensivos com a ideia de ouvir sobre os escriptas, até agora as vozes não revelaram querer fazer mal a eles, só estava mostrando músicas e momentos do futuro... A escolha de ouvir tudo aquilo foi deles.

- A próxima música é de: Thiago fritz -

Arnaldo: Merda - susurrou

Thiago: Isso! - comemorou em voz baixa

"Depois que meu pai morreu, a minha vida mudou"

Thiago: Não, pai! Você também? - começou a se desesperar

Arnaldo: Calma, Thiago. - o abraçou de lado - Nós vamos mudar isso, lembra? Ninguém dessa sala vai morrer.

Verissimo: Sim, nós vamos - Verissimo parecia estar tentando se convencer disso

"E pra entender o que aconteceu

Eu me tornei investigador"

Arnaldo: então a culpa é minha? - susurrou. Como ele tinha coragem de se considerar um "Agente de Elite" após não conseguir salvar a última pessoa que o tinha sobrado?

"Porém irei preencher essa dor

Tudo que o paranormal tirou

Como jornalista no mundo eu também busco histórias pra contar"

Thiago: Isso, caralho! - mudou completamente de humor

César: Você é bipolar? - o olhou estranho

Thiago: Talvez? - não ligou para a pergunta

"Iguais as do meu pai, só que ele não volta mais"

Thiago: E lá vai ele lembrar disso - Ja estava começando a ficar irritado com o seu "eu" da música.

Elizabeth: Ele é você - O olhou estranho.

Thiago: Não sou eu - falou gesticulando com a mão - "Ele" pode até ser uma versão futura minha, mas não sou eu.

Elizabeth: Sério, Cara? Como argumentador você é um ótimo jornalista.

César: Que?

"Eu tento entender essa dor que nunca se esvai"

Verissimo nunca se identificou tanto com uma simples letra de música. 

Cada dia era uma luta em vão, cada dia eram perdas em vão, e a cada música ele conseguia perceber mais isso.

A Segunda Chance - React ao futuroOnde histórias criam vida. Descubra agora