Atrevido e Sem Vergonha

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Notas iniciais:

IAE CAMBADA!

Fiz outra ByaIchikk, socorro. Agora aceitei, eu tô completamente obcecado nesse ship e fazendo conteúdo deles pra alimentar meu coração de shipper de casal flopado.

Dessa vez eu resolvi escrever uma PWP (Porn Without Plot) e saíram 10k de palavras de pura putaria. Não era minha intenção escrever um negócio gigantesco, mas deu no que deu ksksksskskske. Apesar de todo o trabalho, estou satisfeito com o resultado.

Antes de tudo, peço perdão se tiver erros de gramática, ortografia, problemas de compreensão ou qualquer coisa assim. Eu sempre reviso o que vou postar, mas às vezes alguma coisa acaba passando batido. Também peço desculpas de antemão se a personalidade de algum dos dois não estiver condizente com o personagem. Me esforcei ao máximo pra deixá-los fidedignos, mas não os conheço tão bem quanto queria.

Agora vamos à fic. Espero que vocês gostem.

Boa leitura~

O belo relógio antigo, cujo jazia no móvel do quarto, indicava que faltavam poucos minutos para as nove em ponto da noite. Quantos? Ichigo não tinha certeza. Os detalhes entalhados e minuciosamente esculpidos na pedra branca roubavam sua atenção e, além disso, era um relógio de ponteiro. Ele não tinha a menor ideia de como alguém conseguia usar uma joça tão mequetrefe e complicada para simplesmente ver as horas, mas o que podia fazer? Byakuya era um cabeça dura aristocrático que rejeitava a maior parte da modernidade e insistiu justo no apetrecho mais difícil, não teve como lutar contra.

O 'tic tac' acariciava suavemente os ouvidos do jovem rapaz, como um som de fundo que o acolhia do profundo silêncio que perpetuava na mansão que dividia com o noivo. Próximo da calada da noite, sob o umbroso e estrelado véu celeste, o cricrilar dos grilos, bater de asas dos animais e farfalhar das folhas de um mangá eram sua única companhia.

Ali, no canto do quarto, a silhueta alta e esguia do Kurosaki se postava, indolentemente banhado pelo luar. A palidez do satélite natural alumbrava não só seus traços afiados, mas também todo o recinto, conciliando um contraste peculiar e surpreendentemente agradável entre a paleta monocromática do cômodo e o ruivo vistoso de seus cabelos.

Sob a iluminação fraca da lua, com os dedos frouxos entre as páginas do mangá, expressão vaga e olhar desfocado, Ichigo parecia particularmente entediado, o que não era uma completa mentira. De fato, ele gostaria de estar em outro lugar em vez de enfurnado dentro de casa, todavia, a principal razão para sua aparente apatia se devia à sua cama vazia e a ausência de alguém que estimava além da conta. Tal alguém possuía longos e lisos fios negros, olhos nublados como um dia de chuva, fisionomia alta, um título de renome e dormia todas as noites ao seu lado. Kuchiki Byakuya, para nomear propriamente.

O nobre estava longe de casa há dois dias, ocupado com uma reunião do clã Kuchiki. Não era atoa que agora se referia a ele como "noivo" ao invés de "namorado". Após uns bons anos de relacionamento e morando juntos, o moreno o pediu em casamento, certo de que Ichigo era o homem com quem desejava compartilhar uma vida. Em breve não seria mais um Kurosaki, mas sim um Kuchiki, e o jovem Shinigami não podia estar mais animado. No entanto, havia um pequeno — grande — empecilho: a família de Byakuya, seus costumes arcaicos e burocracias. Por isso, teve de sair para comunicar a decisão do casal e rezar para que a união fosse aceita sem resistência. Não que fosse necessário, Ichigo sabia que seu homem brigaria até o fim se precisasse, pois já o fizera anteriormente com Hisana, sua falecida esposa, mas preferia não passar por tal aborrecimento outra vez.

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