Primeiro dia no inferno.

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I'm a disaster of the person...°· 

Um jovem brasileiro está indo para um colégio novo, Colégio novo, problemas novos, pessoas novas~

[ gente nessa fic vai ter homem+homem ou seja um conteúdo homoafetivo. espero que gostem :) ]
[Esqueci de avisar mas essa fic pode dar gatilho pra algumas pessoas mas acho que nesse capítulo não terá nada d+]

                 [Brasil]:On

Estava deitado com os olhos fechados tentando unir forças para levantar, quando escutei alguém gritando meu nome e quando abro os olhos me deparo com meu pai raivoso dizendo que eu iria atrasar pra o colégio, ele sai do meu quarto  resmungando algo não entendo porra nenhuma e fico confuso pois já fui suspenso do colégio depois que o diretor descobriu que eu ficava matando aula para roubar comida da cantina e posteriormente ficar lá dormindo atrás de algumas caixas....

Mas bom, agora estou aqui na cozinha preparando meu café da manhã dps de ter escovado os dentes e feito minhas higienes pessoais. E nossa senhora meu pai Portugal está muito animado hoje! ele está tagarelando enquanto anda de um lado pro outro da cozinha até que chega um momento que ele para na minha frente.

-entendestes Brasil?? concorda-se comigo?- meu pai fala olhando atentamente para mim e eu não tinha prestadado atenção no que ele estava falando, pra não fazer feio concordei com a cabeça. Porque sinto que fiz merda?....
 
-Vá se trocar miúdo! temos que ir lá para confirmar sua matrícula!!! estou tão animado que iremos fazer isso e dps--

-peraí matrícula!?!?!- falo isso e quase me engasgo com meu pão com ovo

-tome mais cuidado Brasil- ele fala isso me dando um copo d'água- E sim a matrícula que você acabou de concorda, vai me dizer que não escutou oq eu estou te dizendo a horas?

-Oque!? claro que escutei cada palavra- falo isso com um cu na mão, será que concordei com mais oq? meu senhor me ajudaAaAaa

-já que é assim vou me arrumar- falo isso dps de ter terminado meu pão com ovo e subindo para meu quarto. Merda, concordei em me matrícular em um novo colégio. Não que isso seja ruim é que independente de qualquer lugar que eu vá sendo novo ou não as pessoas me julgam como se eu fosse uma puta barata, talvez seja meu jeito de se vestir ou meu comportamento espontâneo e alegre. Eles acham que eu quero dar ou comer eles aiai emocionados pra caralho hahahaha.

Já no meu quarto coloco um cropped preto colado em meu corpo junto de uma calsa preta com algumas correntes pratas e meu lindo All Star preto tbm, hoje estou bem gótico, adorei.
vou com meu cabelo solto e claro bem finalizado, antes que perguntem dormir com uma toca de cetin e só da uma arrumadinha.

desço a escada e procurando meu pai e vejo ele já lá do lado de fora me esperando no carro, certeza que ele ta doido pra se livrar de mim. Vou até o carro e entro sentando no banco da frente.

-Querido pode sentar no banco de trás- ele me pergunta olhando pra frente e mantendo um sorriso forçado no rosto.

Olho pra ele com dúvida e pergunto- An? Porque?-

-Você sabe Brasil, não quero que me vejam com você...-

fico estático por um momento até que balanço minha cabeça de um lado por outro e lembro que meu pai ainda é racista e só me adotou por conta de um processo político aonde ele é obrigado a cuidar de mim até eu ser de maior, meu pai de verdade deixou-me para Portugal quando eu ainda era um bebê.
Vou pro banco de trás em silêncio e meu pai liga o carro indo em direção ao meu novo colégio, o caminho foi silencioso e demorado, sem querer acabo cochilando no banco.

-Brasil chegamos!!!

resmungo um pouco e abro meu olhos, e puta que pariu que lugar grande da porra.
   Olho bem o Colégio em minha frente e esse caralho parece mais uma prisão, não vejo quase ninguém do lado de fora do colégio, e parece que é aqueles tipos de colégios com dormitório, e a vibe desse lugar é sinistra

°·°I'm a disaster of the person·°·Onde histórias criam vida. Descubra agora